segunda-feira, 19 de outubro de 2015

As cabeças e as sentenças

Comentários sobre os artigos de J.C.Bolognese e José Manuel
Rosa Maria
Em seu artigo Business... As Usual, J.C. Bolognese advoga que aqueles que ignoram ameaças e sofrimentos estão fadados a colher os piores resultados. Igualmente aqueles que sofrem agressões e não reagem, exceto em casos de assaltos, para preservar a própria vida. Acho muito difícil que alguém possa ignorar ameaças e sofrimentos e não reagir diante de agressões. O que acontece é que cada um reage de forma diferente.

Advoga que a negação e a passividade deviam “ser banidas de nossas atitudes, como sociedade ou grupos de interesses”... Pois, “com o passar do tempo e a persistência dos eventos que nos incomodam, parecemos aplainar as arestas na ilusão de um conforto fugaz”. Neste caso, ele também reconhece que nem tudo se pode resolver de imediato.

Bolognese prossegue e diz: “Mas existem atitudes melhores mesmo com relação às questões mais difíceis. Se não temos a solução já, mais motivo existe para que se fale mais – e não menos – sobre o que nos aflige”.

Apenas com a leitura do primeiro parágrafo do texto, fui instigada a refletir sobre várias questões e todas elas me pareceram complexas, no sentido de que merecem um estudo mais aprofundado, devido às suas relatividades conceituais. A mim parece que tudo é muito relativo, pois, como diz o ditado popular: cada cabeça é uma sentença.

Se recorrêssemos à Antropologia, Sociologia, Filosofia, Psicologia, encontraríamos diferentes maneiras de ver e conceituar o ser humano, suas atitudes e comportamentos. Até mesmo a História e a Geografia nos mostram as diferentes maneiras de ser, viver e agir, dentro da sociedade e dos grupos humanos, de acordo com a época e o lugar. Isto porque somos seres aculturados e em constante desenvolvimento na nossa maneira de ser e saber.

Nossos avós sabiam menos do que nossos pais, nossos pais sabiam menos do que nós, assim como nós sabemos menos que nossos filhos, em função do acelerado desenvolvimento das ciências e tecnologias. Nos tempos atuais, a maturidade e a experiência de vida contam pouco, pois os paradigmas, assim como os hábitos e costumes, estão mudando rapidamente.

Não estou falando da formação do caráter e da personalidade de cada indivíduo. Mas mesmo neste caso, de acordo com a história e a geografia, com os hábitos e costumes, e com a herança familiar, a relatividade é significativa. Valores e princípios também são adquiridos culturalmente. Isto sem falar das diferenças socioeconômicas, que alargam ou estreitam nossa visão de mundo. Cada ser é singular e tem uma maneira singular de sentir, pensar, agir e reagir.

Então, em termos de grupo, como podemos decidir quais são as melhores atitudes? Certamente são aquelas que trazem os melhores resultados para todos os membros do grupo. Falar mais sobre o assunto que nos incomoda, ou que nos traz prejuízos, é uma escolha, mas não uma solução. Se estivermos falando para quem não quer nos ouvir, ou para quem não nos entende, qual é o ganho??

Falar mais é também se expor, correr riscos de sofrer julgamentos, o que pode não trazer prejuízos materiais, mas pode trazer prejuízos emocionais e morais. Esses prejuízos podem ser difíceis de suportar e podem levar a outros danos, com o passar do tempo. Não somos seres perfeitos nem oniscientes. Está mais do que provado que a ignorância é a mãe de todos os preconceitos e que as pessoas mais preconceituosas são as que mais julgam, ou prejulgam.

Falar é muito bom e importante, quando estamos em um grupo que tem interesses específicos e está afinado com os planos traçados para alcançar os objetivos comuns. Mesmo que alguns saibam mais que outros e tenham mais competência no falar e no envolver os outros na sua fala. Como a história e a experiência de vida de cada um é diferente, estamos sempre aprendendo uns com os outros. E, no meu limitado entendimento, considero que esse é o maior ganho que temos, enquanto seres humanos aculturados, quando vivenciamos problemas coletivos.

Enquanto indivíduos dentro de um grupo, dependendo da forma como nos relacionamos, a busca da solução para nossos problemas, dificuldades e sofrimentos será o motivo que nos levará à união, que nos tornará mais fortes e sábios. Mas, é isso o que está acontecendo conosco?

Prosseguindo na leitura do texto de J.C.Bolognese... Os dois parágrafos seguintes tratam de fatos e constatações:

Sim, em 2015 conseguimos reaver uma pequena parte de nossas aposentadorias (os meses de outubro, novembro e dezembro de 2014 foram pagos em janeiro de 2015, também recebemos os meses de janeiro e fevereiro de 2015). Este ano parecia ser “o ano da redenção”! Mas logo voltamos ao “pântano das procrastinações”! O governo, astucioso, conseguiu nos desmobilizar e, no Congresso Nacional, “com as poucas e honrosas cobranças que uns poucos parlamentares fazem em nosso nome”, não encontramos um ambiente propício.

Sim, há quase 10 anos não recebemos o que nos é devido e somos vítimas “de um calote tão inimaginável quanto velhaco”. Não sei se já dissemos “tudo o que era preciso dizer sobre o fim da Varig e o roubo pela via institucional que sofrem até hoje seus funcionários”. Mas concordo plenamente que soa muito estranho ter que aguardar a aprovação do projeto de lei (PL 2/2015) criado pelo próprio governo que foi, judicialmente, intimado a nos pagar... Ou seja, o governo, em vez de cumprir uma lei judicial, criou outra lei e espera o aval do Congresso, certamente no intuito de postergar o pagamento. Enquanto isso, nós, que já somos reféns da idade avançada, ficamos reféns da crise política entre os poderes executivo e legislativo...

No último parágrafo, Bolognese conclui que “o pior da história está na inanição da maioria dos interessados que não se dá conta do valor da reação individual de cada um ao reclamar por seus direitos”. Aborda a questão do AERUS e nos incita a “manter o assunto em voga com o recurso formidável da Internet”.

Sim, a Internet é um recurso formidável! Mas é preciso que se faça um trabalho bem planejado e orquestrado, senão tudo pode virar uma torre de babel ou, o que é pior, cair na banalização.

O fato é que vivemos um momento extremamente delicado, de crise e de insegurança geral. O poder está sendo questionado à direita e à esquerda. E os poderosos (corruptos e corruptores) estão se sentindo ameaçados e muitos deles estão vendo suas próprias cabeças rolarem. É um jogo de tudo ou nada.

Muitos de nós, como seres humanos espiritualizados, procuram manter e alimentar as energias da Fé e da Esperança. Isto pode parecer, àqueles que só têm olhos para a vida material, um sinal de “negação e passividade”. Eles não compreendem que Deus escreve certo por linhas tortas. Em nosso favor, ainda temos a equipe do Castagna Maia e os Juízes que conhecem o verdadeiro sentido da JUSTIÇA. Nem tudo está perdido.

***

José Manuel (autor do artigo O que fazer?), sempre atento e pronto para a ação, em defesa de nossa causa, leu e comentou o artigo de Bolognese.

Em seu comentário, ele expõe seu ponto de vista, desenvolve as ideias lançadas por J.C.Bologhese e vai além: “O artigo é exatamente sobre a nossa dificuldade em perceber o quanto é difícil trabalhar sozinho e não em grupo. Esta anestesia é inaceitável, visto que estão em jogo valores surrupiados, vidas anuladas, justiça declarada a nosso favor”.

Com a leitura deste primeiro parágrafo do texto de José Manuel, tive a mesma reação que já escrevi acima: “fui instigada a refletir sobre várias questões e todas elas me pareceram complexas, no sentido de que merecem um estudo mais aprofundado, devido às suas relatividades conceituais. A mim parece que tudo é muito relativo, pois, como diz o ditado, cada cabeça é uma sentença”.

 No nosso caso - ex-funcionários da VARIG, que deixaram de receber suas aposentadorias do AERUS, depois da intervenção do governo petista brasileiro – a dificuldade está em não conseguirmos trabalhar em grupo. Mas isso não é uma questão de anestesia coletiva.

Se antigamente, como aeronautas, tínhamos prazer em trabalhar dentro das aeronaves da nossa grande empresa aérea e andar pelo mundo desenvolvido acompanhando as mudanças e novidades que surgiam de todos os lados, tínhamos também o desprazer de sermos considerados, dentro da própria empresa, sob a ótica da maioria dos aeroviários, como um “mal necessário”.

O lado bom de nossa vida profissional era visto de fora e com muita inveja: Estávamos sempre viajando, conhecendo as cidades mais desenvolvidas do planeta, ficando em bons hotéis, frequentando bons restaurantes e shoppings, trazendo novidades para os familiares e amigos. Que vida maravilhosa!

O lado ruim de nossa vida profissional só nós conhecíamos e o sentíamos na própria pele, no constante desgaste físico, emocional e mental. As noites sem dormir, os fusos horários, o afastamento da família e dos amigos, o desrespeito em relação às nossas necessidades de repouso após as viagens, o desconhecimento de nossa real situação diante das exigências de uma vida profissional não convencional, em condições adversas e por longos períodos, dentro das aeronaves.

Era o lado bom que nos segurava na profissão, tanto para aqueles que gostavam da vida sem rotina e solta pelo mundo, como para aqueles que amavam conhecer as culturas de outros povos e assim absorver um entendimento mais amplo da vida em sociedade. Com nossos uniformes, representávamos a empresa e o país e isso nos deixava orgulhosos, dentro e fora dos aviões.

As tripulações mudavam constantemente e estávamos sempre em contato com pessoas diferentes. A necessidade de adaptação, temporária e fugaz, era uma constante, assim como a dificuldade de fortalecer vínculos afetivos. Éramos um grupo, mas nem sempre nos sentíamos dentro de “nosso grupo”. Sem o uniforme, éramos indivíduos autônomos, com vontades próprias e maneiras singulares de ver e sentir a vida.

Fora da aviação, éramos pessoas com vidas diferenciadas e pouco politizadas. As leis que regiam nosso trabalho eram diferentes das leis que regiam a vida de outros trabalhadores. A participação nas reuniões, em associações e sindicatos que nos representavam, e até mesmo na vida familiar e social, era muito difícil em função das características de nossa profissão: ou estávamos viajando, ou estávamos nos aprontando para viajar, ou estávamos descansando das viagens. Nos poucos dias de folga, tínhamos que dar conta de um milhão de exigências que se acumulavam na nossa vida particular.

Dizer, simplesmente, que vivemos anestesiados é que é inaceitável! Cada um de nós sabe onde o sapato aperta, onde o sonho foi abortado e o que isso significa para si mesmo. Com as experiências que teve e com o avançar da idade, cada um sabe das suas possibilidades ou limitações.

Que podemos fazer diante de tudo o que está acontecendo?

A crise de valores é uma realidade, nas nossas vidas, na sociedade, no planeta. As nossas vidas sofreram duros golpes e estamos vivendo muitas dificuldades e frustrações. Dificilmente seremos recompensados pelas perdas e danos... Quanto aos ganhos em processos na Justiça, estamos esperando que eles sejam revertidos em nosso favor. Esperamos também que a crise política vigente se resolva... O PL 2/2015, depois de todas as idas e voltas, está perto de ser votado e há consenso em nosso favor.

 Quanto à manipulação na mídia, concordo que precisamos ficar atentos e procurar a boa informação, mesmo sabendo que é impossível saber tudo o que acontece o tempo inteiro. Cada um que procure fazer sua parte, de acordo com suas próprias convicções, sem prejudicar o interesse maior do grupo. Muito importante é manter a calma, pois isso faz bem à nossa saúde, física e mental. O sopro de oxigênio que precisamos também vem com a serenidade diante dos fatos da realidade.

Repito o que já escrevi acima: Estamos vivemos um momento extremamente delicado, de crise e de insegurança geral. O poder está sendo questionado à direita e à esquerda. Os poderosos (corruptos e corruptores) estão se sentindo ameaçados e muitos deles estão vendo suas próprias cabeças rolarem. É um jogo de tudo ou nada.

Sobre a participação de nossos colegas e sobre a chamada para a ação por perdas e danos, creio que tem muitas as razões que explicam esse comportamento, além de algumas que mencionei em parágrafos anteriores. Se José Manuel e as pessoas que ele citou (Alberto, Jonathas e Thomaz) sabem o que deve ser feito, por favor, nos mostrem o caminho. Neste imenso universo humano, haveremos de encontrar um advogado que queira atuar em prol da Justiça sem pensar exclusivamente no retorno financeiro...

Quando José Manuel cita o nome de algumas pessoas que, através da escrita, mantiveram a chama viva por algum tempo, penso que muitas mais participaram de formas diferentes e igualmente válidas.

Acredito que nos faltou, desde sempre, uma liderança capaz de aglutinar todas as pessoas de nosso grupo em torno de um objetivo comum, se é que ele existe. Por outro lado, o nosso grupo, desde sempre, também foi heterogêneo. A prova está evidenciada em tudo o que se fez e em tudo que se deixou de fazer nesses 10 anos de frustrações e injustiça. Cada um que entrou na briga deu o que tinha para dar. Depois, exaurido, se retirou para preservar-se e continuar vivendo. Na maioria dos casos, não houve união, não houve feedback, não houve reciprocidade...

É realmente difícil dar respostas a este estado de coisas! E para evitar a depressão que está à espreita, é melhor pararmos de prejulgar as pessoas, de acusá-las de serem passivas, escapistas, inanimadas. Por tudo o que já vivemos, precisamos de mais respeito, mais carinho, mais palavras incentivadoras, pelo menos entre os nossos pares. Quanto ao governo, que tanto tem nos prejudicado, seus dias de prestação de contas estão chegando...
Título e Texto: Rosa Maria Custodio, Comissária de Voo aposentada e frustrada com o que está acontecendo em nosso país, 17-10-2015

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17 comentários:

  1. Oi Rosa Maria, espero que esteja bem,

    Irretocável o seu comentário sobre o que o Bolognese e o que eu escrevemos.
    Eu, e acredito também o Bolognese, sabemos que não devemos pré julgar ninguém por atitudes que não são tomadas.
    Porém chegou o momento de tomarmos uma postura mais de confronto, com atitudes contra tudo o que ai estamos vendo.

    Veja o caso do PL-02, que é inacreditável o que está acontecendo por estarmos, ou termos sido colocados de propósito no epicentro de uma vagabundagem nada patriótica.

    Pessoalmente acredito que temos muito o que fazer e colocar isso de uma vez para fora, pois dez anos são passados e é inacreditável o que estamos passando, e detentores de uma ordem judicial.

    Veja bem, levamos dez anos para entrar numa Corte internacional, quando há pelo menos cinco anos teria que ter sido feito e hoje estaríamos colhendo os louros dessa atitude.

    Ao não sermos unidos em prol de uma causa, não conseguimos a verba necessária para um enfrentamento, pois tudo hoje gira em torno de dinheiro, que é exatamente o que nos falta. Um, meia dúzia não tem, mas centenas conseguiríamos o que quiséssemos.

    Hoje, temos aqui eu você, o Alberto, o Jonathas e o Thomaz conversando e tentando achar uma saída para o óbvio.

    Por quê o povo corre como cordeiros a qualquer chamada de uma sindicalista? São capazes de tudo e mais alguma coisa para realizar os desígnios de uma pessoa que nunca foi da nossa empresa, não pertence ao nosso fundo de pensão. Que aberração é esta?

    Outro dia li no facebook, um ex-colega se referindo e dizendo que graças à sindicalista nós iríamos receber.

    Não, isso não é verdade, pois isso é nosso, nos pertence e não é graças a ninguém. Isso é uma sandice, uma estupidez!

    Quando nós chamamos para uma coisa séria e factível, não temos resposta não ouvimos o nosso eco.
    Será que somos apenas nós que divisamos o alto custo a futuro pela ingerência em nosso meio?

    Uma coisa eu tenho certeza Rosa, se não nos mobilizarmos seriamente agora enquanto ainda temos forças, depois será tarde demais, porque finalmente eles vão nos levar onde pretendem. À morte!
    Receba um grande abraço deste seu ex-colega e amigo de sempre
    José Manuel

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    1. José Manuel,
      Os comentários que escrevi tiveram a intenção de provocar uma reflexão sobre nós mesmos e nossa situação... Eles não defendem a inércia, muito ao contrário! Vamos à luta, de verdade, com união e força! Vamos encontrar um novo caminho e planejar com cuidado e rapidez novas ações!
      Sim, José Manuel, chegou o momento! Precisamos tomar uma atitude mais enérgica e haveremos de encontrar as forças e a adesão necessária!
      Sim, é inacreditável o que está acontecendo e o que estão fazendo conosco! Temos que dar um basta nessa “brincadeira” que estão fazendo conosco, como se fôssemos objetos velhos e imprestáveis!
      Vamos virar a mesa e mostrar que eles estão enganados! Vamos encontrar uma saída, trazer mais gente para o nosso lado. Vamos conversar mais sobre isso e encontrar um caminho!
      Chega de "recursos e postergações" por parte deste governo irresponsável que está afundando nossa nação! As ações ganhas na Justiça, com tanta luta, precisam ser pagas. Do contrário esse dinheiro vai parar em mãos sujas, como já foi o destino de muitos outros recursos públicos! Vamos exercitar nossa cidadania e ajudar a fazer uma limpeza geral no cenário público de nosso país! E, ao mesmo tempo, recuperar nossa aposentadoria e também o dinheiro que nos devem dos mais de 9 anos que não recebemos! Vamos recuperar nossa dignidade e o respeito que merecemos! Vamos buscar a REPARAÇÃO E A JUSTIÇA!

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  2. INÚTEIS CONTENDAS DE CABEÇAS COM SENTENÇAS...
    Aerus - congregação de pessoas aposentadas com interesse comum. Que grupo é esse? ...
    O bom senso é louvável nas ponderações, ou julgamentos, que fazemos em relação a posicionamentos de alguém sobre determinado assunto de interesse comum de um grupo. Se o interesse é comum, não cabem acusações contra alguém que se posiciona assim ou assado ou é omisso, isso só gera animosidade conflitante. Cabe a cada um colaborar como quer e como pode. Os que simplesmente torcem para que tenhamos um resultado positivo também estão colaborando. Aliás, são eles a maioria, apoiam e incentivam os que se dedicam ativamente.
    No nosso caso, o grupo de aposentados do Aerus é mais ou menos um grupo ‘desagrupado’; ou, talvez, um grupo virtual; ou, então, grupinhos locais espalhados pelo Brasil e estrangeiro afora. A constituição desse grupo ‘não-grupo-coeso’ deveu-se pela expansividade da Varig que, naturalmente, originou tal entidade desagrupada.
    A sede do Aerus fica no Rio de Janeiro onde reside a parcela maior do grupo. E mesmo aí há pessoas que moram no interior do Estado. Pergunto: é possível marcar um encontro em que a maioria possa comparecer e planejar estratégias, seja de passeatas ou outros engajamentos? E o fator idade não conta? E a grana para se deslocar para o encontro? E a parcela com ‘pé-de-meia’ feito que já não liga se o aerus seja reabilitado ou não? Todos têm a possibilidade de se conectar via internet? Mesmo a louvável iniciativa de arregimentar assinaturas via internet para ingressar com queixa-crime na corte interamericana de direitos teve um quórum aquém do que poderia ter tido.
    A minha opinião é a seguinte: instigar e pressionar com seriedade e respeito as entidades que nos representam para que não afrouxem na combatividade de se alcançar o resultado que todos queremos; e que sejam transparentes e nos comuniquem o que está acontecendo.
    Portanto, as cabeças isoladas com sentenças ‘prejulgatórias’ sobre o procedimento errado de fulano ou cicrano não somam, só criam desavenças. Que o bom senso nos julgamentos e críticas prevaleça...
    Valdemar Habitzreuter

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  3. Muita coisa eu gostaria de comentar ...mas vou ater-me a apenas uma "...Juízes que conhecem o verdadeiro sentido da JUSTIÇA..."
    Lamento discordar os juízes não conhecem o sentido da justiça nos dias do hoje
    Eles apenas tentam interpretar o que os políticos legislaram , mas sem a preocupação de fazer justiça ,apenas de cumprir a lei.
    Ou como disse um colega (né Ex.. curioso olhudo) "Juiz não faz justiça ,apenas cumpre leis".Conforme o entendimento de cada um deles.
    Mas vindo do J Manuel e do José Carlos Bolognese , sabem que mesmo quando discordamos, ainda assim tem nosso respeito, pela história na causa e por serem Homens do bem!
    Meus respeitos e desculpas por pensar não exatamente igual.
    ABS.
    Paizote

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  4. JONATHAS FILHO
    Na realidade, o que FALTA é aquilo que NÃO SE TEM , ou seja LIDERANÇA. Está mais do que comprovado que LÍDERES SÃO SEGUIDOS; a História que me desminta. Enquanto isso, pessoas que não nos representam, mas com meia-liderança-equivocada usam e abusam por aí com promessas e outros dizeres do tipo "aguardem" ou "esperem", "há sinalizações de um final feliz" e etc e tal. Diógenes procurava um homem, nós procuramos um LÍDER. Jonathas Ribeiro Antunes Filho

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    1. Concordo totalmente ,e acrescento, liderança se submete a causa para receber confiança dos liderados. E principalmente responde aos liderados pelos seus atos. Jamais é dono de nada, é um servidor ,que casualmente empunha o estandarte. E principalmente jamais age por interesses pessoais ou políticos de qualquer natureza. ,poucos são os que qualificam para tão nobre tarefa. Servir a uma causa,liderando com total confiança de todos os seus seguidores!

      Paizote

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  5. Não sei, ainda não estou convencido... mas, ao ler estes e outros comentários em outros bons posts, me assoma uma sensação de que o coletivo dos desgraçados pela Varig e pelo Aerus, parece estar caminhando para o desvencilhamento (libertação) definitivo da "representação" usurpada pela tropa petista.
    E quando isso acontecer, aí sim, estou convencido, caminharemos para um final, que pode ser feliz ou infeliz! Mas não ficaremos mais, por nove longos anos, dependendo dos passos e cálculos políticos de sindicalistas petistas que se propõem a nos representar junto a um governo de... petistas.

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    1. Gostei do todo, mas não gostei do tudo.
      Parece paradoxo, mas não é.
      Em toda a minha vida não tive ídolos, e jamais segui líderes.
      Buscamos a democracia, e se ela tiver líder, deixa de ser democracia.
      O governo é do povo, elegemos representantes, nessa de eleger líderes, conta-se nos dedos, na história alguns que fizeram algo pelo povo.
      Alguns comentariam sobre parlamentarismo, e conhecem a tal experiência em nosso sindicato que desde 1992 você não tira eles de lá.
      Muitos pensam que a mulla ou a anta comandam o Brasil, ledo engano, quem comanda um país são os bossais chamados de intelectuais pela imprensa dentro dos partidos. Odeio a palavra intelectual. Quem comanda a maior nação do mundo é o partido de Barack Obama, e só não faz mais merda porque naquele país HÁ OPOSIÇÃO FORTE.
      O que detesto no parlamentarismo é a representatividade sem oposição.
      No nosso sindicato se todos elegerem a oposição as eleições serão canceladas e aviltadas.
      Imaginem nessas urnas eletrônicas.
      Esse negócio de LÍDER é do tempo das cavernas, e essa brincadeira de seguir o líder todo mundo sabe como acaba.
      O grupo ou a coletividade é que deve escolher seus representantes, ninguém pode me representar sem que eu tenha escolhido ou optado. Quem não é aposentado do Aerus, não me representa. Não devo engolir o que não quero.
      Assim no Brasil inteiro tudo é enfiado na goela de todos.
      DIÓGENES PROCURAVA NÃO UM HOMEM, MAS UMA PESSOA HONESTA. NÃO NECESSARIAMENTE UM HOMEM. Diógenes como eu procurava uma pessoa com ética, moral, e honesta para representar seus valores. Nunca um líder.
      Um representante honesto é o objeto eletivo de pessoas, por motivos muito diferente da liderança. O líder é objeto de um séquito fanático.
      Na realidade, o que nos falta é representatividade, a força da união sobre propósitos comuns. Se o líder atira-se no precipício que os fanáticos o sigam. Eu continuarei lutando pela representatividade baseada na honestidade e no conjunto e congruência de propósitos. Uma espécie de estabilidade sem poder, porque esse deve ser dividido entre os que apoiam a causa.
      A história realmente não desmente:
      ARAFAT
      FIDEL CASTRO
      HITLER
      MUSSOLINI
      LENIM
      STALIM
      FRANCO
      FERDINANDO MARCOS
      GENGIS
      HO CHI MIN
      KADAFI
      KOMEINI
      NAPOLEÃO
      Finalizando não quero pegar nas armas para defender os propósitos de Gandhi, somente desejo que nosso Gandhi não divida a nossa Índia em uma parte chamada Paquistão. Seríamos dizimados em vez de assassiná-lo de novo.
      bom dia...

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    2. JIM, eu ia responder seu comentário, mas depois de ler o do VSROCCHA me senti confusa... Ele viaja muito e parece não ter destino certo. Responder a ele, pois seria como fazer uma tese sobre vários temas...
      Any way, espero que a sua "sensação" se transforme em "confirmação". Mas vai ser difícil nos livrarmos dessa turma que você mencionou.



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    3. Vou compartilhar com vocês uma resposta que recebi, via e-mail, do colega Sidnei Oliveira, em 19 de outubro:

      Bom dia, Rosa;
      Espero que tudo esteja bem com você. Estive lendo a crônica - As cabeças e as sentenças - com comentários seus. Dentro do nosso estado democrático e uma vez que recebi cópia, gostaria de ponderar. Selecionei o pequeno trecho abaixo:
      “... Se antigamente, como aeronautas, tínhamos prazer em trabalhar dentro das aeronaves da nossa grande empresa aérea e andar pelo mundo desenvolvido acompanhando as mudanças e novidades que surgiam de todos os lados, tínhamos também o desprazer de sermos considerados, dentro da própria empresa, sob a ótica da maioria dos aeroviários, como um “mal necessário”.
      Como sabe, fui colega de aeroporto durante 26 anos e, durante esse tempo, pessoalmente, nunca ouvi tamanho absurdo que viesse de qualquer aeroviário, independente da área a que pertencesse. A grande questão do ponto-de-vista macro, é que o universo dos empregados da Varig - em 1970 eram cerca de 27000 "worldwide" - não se enxergavam como um só grupo: os trabalhadores profissionais da aviação comercial. Apesar de haver a divisão clara de tarefas, uns no ar e outros em terra, e regidos por leis distintas todos esses empregados, sem distinção, recebiam os contracheques emanados da mesma fonte pagadora. Em qualquer empresa, seja mega ou de pequeno porte, não deve haver distinção entre as funções. Todas são importantes para fazê-la funcionar. O foco precípuo deve ser o profissionalismo e a arte de executar bem a tarefa que lhe cabe. Cada membro/setor depende do outro, e juntos fazem a cadeia funcionar, a imagem da empresa se consolidar culminando assim com a satisfação de cada colaborador (o empregado) mediante a efetividade garantida.
      A percepção de que há desunião, desmotivação e acomodação dentro do universo dos assistidos, demitidos & outros talvez seja, originalmente, pela cultura implantada pela própria empresa desde os primórdios. A maneira de pensar produz a diferença. Basta comparar com outras categorias fortes (todos falam a mesma língua): taxistas, garis, médicos, professores, bancários e, inclusive, os subversivos do MST. A vida é feita de escolhas. Cada um de nós escolheu onde atuar. É maravilhoso voar, conhecer novos povos e lugares, novas culturas e amizades; mas nem tudo são belas rosas (assim como você). A função tem seus percalços; o pior deles talvez seja a não adaptação ao fuso horário, que prejudica qualquer relógio biológico. Em terra, a estressante corrida no atendimento ao público, os constantes overbookings (hoje é passado) e a cobrança dos inúmeros diretores (muitos nem deveriam estar na cadeira), preocupação com menores desacompanhados, cadeirantes e fugitivos com passaportes falsos, cuja responsabilidade recaía sobre o funcionário da aérea, em vez de responsabilizarem a polícia federal.
      Mas essas foram as nossas escolhas. Aqueles que entravam para trabalhar naquilo e não se adaptavam, pediam demissão e iam tentar, quem sabe, o comércio. Por fim, ao que parece tudo é a maneira de pensar. Permanecemos onde estamos através à cultura ao longo dos anos. E nem por isso devemos perder a ternura, o amor, a tolerância e o carinho dos amigos. Fique com Deus.
      Abração.

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    4. Minha resposta ao Sidnei:

      Olá Sidnei,
      Em suas mensagens, você sempre me passou essa atmosfera mista de espiritualidade, amizade e sabedoria. E assim vejo você, sensível, inteligente, generoso... Suas palavras, escolhidas com objetividade, clareza e ternura, foram recebidas com satisfação.
      O trecho que você escolheu para selecionar é aquele que diz respeito aos aeroviários, o seu grupo... É evidente que não eram todos do grupo que nos consideravam "um mal necessário". Tínhamos bom relacionamento com muitos deles. Mas fomos, sim, considerados "um mal necessário". Se não me engano, essa expressão foi criada por um presidente da empresa, em época de dissídio coletivo, ou de greves organizadas pelo sindicato da categoria. Certamente encontraremos textos relacionados com essa expressão na Revista dos Comissários da Varig ("O Speech"). Era uma expressão que traduzia o sentimento de muitas pessoas que, de uma maneira ou de outra, conviviam conosco e tinham que nos atender... Não era relacionada aos pilotos e eu preciso fazer essa correção, pois havia a hierarquia que diferenciava as funções, os salários e também o comportamento. Os comissários eram os mais ansiosos, pois tinham uma programação de voos que, muitas vezes, era alterada de última hora, em função das inúmeras "reservas e sobreavisos". O tempo, para nós, tinha outras representações. Vivíamos correndo e as pessoas que tinham seus horários normais de trabalho não nos entendiam. Vivíamos "voando" no tempo também.
      Muitas coisas que você diz, no seu texto, dizem respeito a uma visão idealizada do mundo do trabalho. É o que deveria ser na realidade, mas não é o que acontece de fato. Isso é verdade ainda hoje, mas era bem mais verdadeiro antes da chegada do século 21 - que veio trazendo grandes e boas mudanças nas formas de relacionamento, dentro e fora das empresas.
      Sim, fizemos nossas escolhas... Mas, com essa questão de injustiça, orquestrada no AERUS, que não nos paga o que temos direito, estamos sofrendo, alimentando frustrações e perdendo a saúde numa época delicada de nossas vidas...
      Não é fácil, mas concordo com você: "nem por isso devemos perder a ternura, o amor, a tolerância e o carinho dos amigos".
      Fique com Deus, você também.
      Abraço afetuoso,
      Rosa Maria

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    5. NÃO FUMO CRACK NEM CHEIRO MACONHA.
      NÃO VIAJO.
      Talvez a moça educado quisesse me chamar de burro, imbecil o bobo elegantemente.
      Eu tenho rumo certo, você não enxergou.
      Ghandi era tão hipócrita quanto Hitler. E que tal esta os 2 tem algo de Jesus Cristo.
      Mas que merda, esse cara compara Ghandi, Hitler e Jesus Cristo, que tal então com Luther King.
      Jesus Cristo tinha suas ideologias, conseguiu que vários seguidores seus morressem por seus ideais, seus seguidores mataram em seu nome e foi crucificado por outras ideologias,
      Gandhi também teve seguidores mortos por seus ideais, seguidores que mataram em seus nome e foi assassinado por outros ideais.
      Hitler matou por sua ideologia, seus seguidores morreram por ela, e também foi morto ou suicidou.
      Martin Luther King morto por seus ideais com vários conflitos sociais com morte de ambos os lados.
      As ideologias matam, assassinam e fazem vítimas inocentes através da história.
      Não há vários temas, um grupo unido todo mundo lidera, debate e escolhe um representante.
      Esse representante não pode ser um lutador de boxe, nem um temperamental, tem que ser inteligente, pronto para perguntar e responder.
      Ele não tem que impor suas ideias, tem que conquistar os anseios da coletividade;
      Ele não pode ser engolido pela servidão, nem humildade.
      - Se ele pode entre a plebe não se corromper, e entre reis não perder a sua natureza, esse é o homem, esse é o nosso representante
      Eu infelizmente não tenho passividade, jamais posso ser representante de algum projeto, mas sou um pesquisador de alternativas.
      Eu apesar cético, nas coisas divinas, e políticas sou um defensor de que a justiça OUVE, não enxerga, mas decide.
      Acho que deveríamos nos focar nos símbolos das coisas.
      A política tem com símbolo JANUS.
      O símbolo da PAZ que muitos usam como ND ou "nuclear desarmament" nada mais é que uma espada por cima de um escudo.
      Ah mas tem a pombinha branca, animal que transmite mais doenças do que os pobres ratos.
      Ainda tem o famoso V de paz e amor, símbolo da vitoria sobre serrotados.
      Quanto a piada do siga o líder, é para aviadores entenderem que se o líder da esquadrilha bater no morrote eles tem que arremeter. Se o líder da igreja tomar veneno que ele seja o único.
      O CRIME DE TORTURA PRATICADO PELO GOVERNO BRASILEIRO CONTRA A DIGNIDADE HUMANA, NÃO ESTÁ NO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO, MAS ESTÁ PREVISTO NA CONSTITUIÇÃO.
      QUE MAL TEM BUSCARMOS ESSE DIREITO?
      Jesus não esta nem aí para esses problemas, não temos Gandhi para fazer acordos na calda da noite, nem temos armas pra lutar contra esse governo hitlerista. Não quero se Luther king e incitar conflitos.
      Só nos resta os caminhos jurídicos com ações coletivas impetradas, não por 3 ou 4, mas por todos.
      Vou ser curto e grosso, como sempre;
      FUCK all the leaders.
      fui...

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  6. Meu caro VSRocha, Diógenes procurava um Homem sim e que fosse honesto. Quando digo que procurava um homem, sintetizo todo universo de princípios e qualidades que possam ser contidos numa pessoa.
    Quanto aos líderes que vc mencionou, de fato levaram suas sociedades para a derrocada, uns em pouco tempo, mas ainda bem que vc citou Ghandi, que com sua liderança promoveu a revolução dentro dos princípios de não-agressão. Uma pena vc não ter citado líderes como Martin Luther King, Nelson Mandela, Conrad Adenauer, Abrahan Linconl, Joana D’Arc, Ben Gurion, Carlo Magno, De Gaulle entre tantos outros que pela liderança deles, encaminharam este planetinha azul dentro de melhores dias. Precisamos de líderes sim e não me sinto menor em seguir um que seja bastante capacitado, honrado e que queira o melhor para os seus liderados. O que não precisamos é de um tigre de papel, elemento cuja sedução se faz através de retórica verborrágica e como o flautista da fábula, dirige seus seguidores para o abismo social. Não sou um irresponsável ou um sonhador, sou cético, mas ainda assim continuo acreditando no ser humano, pois no dia em que deixar de crer que não exista mais nenhuma possibilidade de se ter homem capaz e honrado como líder, poderei continuar existindo, entretanto deixarei sentir o gosto da vida. Será excelente se encontrarmos um Gandhi iluminado para tomar as rédeas dessa nossa sociedade, criar a união e mantê-la para uma qualidade de vida melhor. Grande abraço.
    Jonathas Filho

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  7. SOBRE O LÍDER DA GREVE DE 1988, alguns comentários.
    Foi demitido, dizem que ganhou na justiça seu retorno, e que não quis, não sei ser verdade.
    Ganhou indenização milionária como perseguido político, cerca de 2,5 milhões de reais.
    Ganhou pensão vitalícia no valor de sala´rio de comandante, cerca de 19000 reais à época, isentos do imposto de renda.
    Foi candidato a deputado federal pela classe aeronauta, sem que saibamos quem patrocinou.
    Depois foi trabalhar no DIEESE.
    Foi indicação, cargo comissionado ou concurso público?
    Apesar de eu e Nelson Cirtoli termos algumas divergências de opiniões, como representante da AMVVAR em 1988, ao saber que haveria demissões de F/Es, colocou sua pessoa a disposição da lista de demissões.
    Isso é que faz um REPRESENTANTE.
    VOCÊS PODEM NÃO ENXERGAR IMORALIDADES, MAS EU AS VEJO:
    1 - Receber duas vezes do sistema previdenciário é uma imoralidade.
    Digam com sinceridade se uma pessoa que sequer foi presa, torturada, faz uma greve é demitida, pode ser perseguido político.
    Isso tem nome trambique político.
    Eu sou torturado dentro dos meus direitos de dignidade e projetos de vida, desde 2006.
    EU SOU PERSEGUIDO POLÍTICO.
    NÃO POSSO DAR GOLPE DE INVALIDEZ, PARA GARANTIR OUTRA APOSENTADORIA.
    fui,

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    Respostas
    1. Caro Rochinha, vc está certíssimo, também fui punido e 88 na greve, pois o vôo que estava foi um dos únicos que saiu, LAX/TYO. Não cheguei a tempo, fiquei meses sem GC, e sem promoção, mas não fui perseguido político, não tinha Loby nem caráter para tal. É a vida que segue... Abs.

      Volkart

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