Nelson Teixeira
A compreensão e o amor não são
dois sentimentos, mas um só.
Imagine que seu filho acorda
num dia de manhã, e vê que já é bem tarde. Ele resolve acordar a irmãzinha para
que ela tenha tempo de tomar o café da manhã antes de ir para a escola.
Acontece que ela está de mau
humor e, em vez de lhe agradecer pelo fato de tê-la acordado, ela lhe diz para
calar a boca, deixá-la em paz e lhe dá um pontapé.
É provável que seu filho se
zangue, pensando, “Fui gentil ao acordá-la. Por que ela me chutou?”
Ele pode sentir vontade de ir
até a cozinha para lhe contar tudo, ou até mesmo pode revidar.
No entanto, quando ele se
lembrar que durante a noite a irmã tossiu muito, perceberá que ela deve estar
doente. Talvez ela tenha se comportado de forma tão intratável por estar
resfriada.
Nesse momento, ele compreende,
e sua raiva desaparece.
Quando compreendemos, não
podemos deixar de amar. A raiva não nos atinge.
Para desenvolver a compreensão
é necessário que pratiquemos a atitude de ver todos os seres humanos com os
olhos da compaixão.
Quando compreendemos, amamos.
E quando amamos agimos naturalmente
de forma a amenizar o sofrimento das pessoas.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz,
7-10-2015
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