Luciano Henrique
O título deste post pode
parecer sensacionalista, mas na verdade é apenas a constatação do óbvio diante
de mais jornal velho. Depois que a extrema-esquerda passou a ser percebida pela
população como algo mais sujo do que pau de galinheiro, não cessam de aparecer
casos de “crimes de ódio” sem nenhuma evidência de seu praticante, mas
atribuídos pela extrema-esquerda à direita.
Conforme lemos em uma notícia
do site da BLOSTA Pragmatismo Político, veja a notícia de um caso de racismo no Mackenzie:
Uma pichação com teor racista
foi encontrada num dos banheiros masculinos da Faculdade de Direito da
Universidade Presbiteriana Mackenzie, na tarde da última terça-feira. “Lugar de
negro não é no Mackenzie. É no presídio”, diz a mensagem […] O caso foi
denunciado por alunos nas redes sociais e logo viralizou. A estudante Tamires
Gomes Sampaio, diretora do Centro Acadêmico João Mendes Jr., do curso de
Direito da Mackenzie, e segunda vice-presidente da União Nacional dos
Estudantes (UNE), lamentou que o ato criminoso e racista represente aquilo “que
passa na cabeça de muitos que permeiam pelo Mack”.
“O negro foi historicamente
segregado no Brasil, desde a abolição da escravidão, fomos sistematicamente
jogados para as periferias; nossos costumes, religião, luta, lazer, tudo que
vinha de nós foi criminalizado. Foi determinado um papel e um lugar para o
negro, e coitado do que tentasse ultrapassar o limite que nos foi colocado (…).
Não é a toa que vivemos um genocídio da população negra no nosso país. A carne
mais barata do mercado e a mais marcada pelo Estado é a negra (…). Volto
novamente a dizer: podem chorar e escrever nas paredes quantas vezes quiser
elite, branca, racista, MAS vai ter preto na universidade SIM”.
A estudante de jornalismo da
universidade, Michelli Oliveira, foi outra a criticar a atitude racista, cuja
autoria ainda é desconhecida. “O tempo de escravidão já acabou e temos os
mesmos direitos dos filhinhos de papais da classe média e alta deste país. Não
vamos apenas limpar suas casas e cuidar das suas portarias, iremos sentar na
mesa junto com vocês e seremos patrões como vocês”, escreveu.
Por meio de nota, a diretoria
da faculdade também se posicionou contra o ocorrido, dizendo que “repudia todo
ou qualquer ato, ação ou manifestação de cunho racista”, garantindo ainda que
“já foi feita a denúncia aos órgãos e instâncias responsáveis pela apuração” e
que também foi instaurado um procedimento interno.
Essa não é a primeira vez que
mensagens racistas aparecem na universidade. A última vez aconteceu em agosto
deste ano quando, também em um banheiro, foi encontrada a pichação: “O Mack não
deveria aceitar nem negros e nem nordestinos”.
Não demorou para que os
bolivarianos atribuíssem o caso à “elite branca”, ou seja, instrumentalizassem
o evento para atacar oposicionistas.
Mas aí precisamos retornar ao
óbvio, conforme citei no título do post. Os fatos do mundo nos obrigam a
entender que diante deste evento, temos as seguintes opções:
1.
Pessoas de “direita” são racistas e manifestaram
intolerância
2.
Pessoas de “esquerda” são racistas e
manifestaram intolerância
3.
Ou até pior, podem ser pessoas de esquerda que
fizeram isso só para acusar pessoas da direita
Qualquer pessoa que diga que
as três alternativas não são possíveis estará mentindo. Logo, uma ação tão
abjeta pode ter sido cometida tanto por um antipetista como por um petista. Se
assim o é, por qual razão eles se empolgam tanto por utilizarem o evento como
instrumento de campanha política? Resposta: por que temos sido lentos em
apontar o dedo na direção dessa gente por sua mistura de irresponsabilidade,
mendacidade e barbarismo. Se cobrássemos o preço destas alegações sem provas,
eles teriam mais timidez em descer tanto de nível.
E este é outro fato do mundo:
mesmo sem provas em mãos, eles acusam a direita de crimes que estes não
cometeram (ou, melhor dizendo, para os quais não há prova de sua culpa, o que
juridicamente dá no mesmo). Precisamos criar mais este esclarecimento perante o
público de como a extrema-esquerda é pérfida até nisso.
Título, Imagem e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 9-10-2015
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