Do blogue “Com jornalismo assim, quem precisa de censura?...”:
Aqui mora alguém que encara o
jornalismo como um verdadeiro serviço público e encara a missão de informar,
investigar, analisar, esclarecer os cidadãos, uma das mais nobres profissões
pela importância que a mesma encerra para o desenvolvimento de qualquer
sociedade contemporânea.
“1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.”
Código Deontológico do Jornalista
“1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.”
Código Deontológico do Jornalista
Dito isto, é convicção do autor deste blogue que a comunicação social portuguesa negligencia, demasiadas vezes, o que deveria ser a sua missão. E acredita que, na origem dessa falha, não está apenas uma questão de falta de profissionalismo ou competência, mas também uma flagrante falta de imparcialidade política e ideológica. Assim, em vez de relatar os factos com imparcialidade, tratando as partes “com interesses atendíveis” - simplificando, "esquerda" vs "direita" - de forma igual, nos media portugueses é visível a adoção de um critério jornalístico parcial, normalmente alinhado “à esquerda”, nos mais variados temas (económicos, políticos, sociais, etc.).
Essa tendência materializa-se na tv, rádio, jornais, quando o jornalista:
- Em vez de informar, prefere doutrinar, privilegiando um determinado ponto de vista sobre outros. Basta uma leitura minimamente atenta a alguns jornais, para verificar que muitos dos conteúdos classificados como notícias são autênticas colunas de opinião.
- Em vez de investigar e
esclarecer os cidadãos, limita-se, umas vezes - sem qualquer escrutínio e
colocando-se dessa forma ao serviço dos interesses do emissor -, a reproduzir
apenas o que lhe chegou da “fonte”. Outras vezes, quando a mensagem é oriunda de
outras “fontes” e, por oposição ao exemplo anterior, dedica-lhe um
contraditório completamente diferente, ocorrendo por vezes a reprodução de
parte da informação veiculada, às vezes de forma distorcida.
Os posts deste blogue deverão andar à volta desta temática.
Nós, os cidadãos, pessoas normais, pretendemos ver melhoradas as nossas
condições de vida (individuais e colectivas). As nossas opções e escolhas
políticas, nomeadamente, quem nos governa, são feitas de acordo com a
informação disponível. Quando essa informação falha, as escolhas dificilmente
serão as corretas…
Uma comunicação social que falhe no cumprimento desta missão faz parte do problema e não da solução.
Uma comunicação social que falhe no cumprimento desta missão faz parte do problema e não da solução.
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