Volto a escrever no dia de
hoje para informar a alguns e lembrar aos colegas que não estamos mortos, e
assim informo a todos que após a minha recuperação acabei de encaminhar à PREVIC
o e-mail abaixo no qual procuro descrever a pauta de uma reunião formal a ser
marcada pela Superintendência da PREVIC, na qual espero receber os
esclarecimentos comentados abaixo.
Para:
PREVIC - Gabinete
Out 31 em 7:45 AM
Prezado Superintendente,
Conforme já mencionado à sua
secretária, Senhora Simone, tenho por hábito apresentar as causas que motivaram
o pedido de reunião e os assuntos de que buscamos esclarecimentos.
É necessário voltar a escrever
que tais posicionamentos são necessários por razões diversas, visto que em
nenhum momento tivemos esclarecimentos que pudessem dirimir nossas dúvidas
transmitidas a esta autarquia e, quando as tivemos, ficamos decepcionados com
as respostas dadas pelos órgãos da PREVIC. Assim descrevo abaixo os
assuntos que consideramos graves para serem considerados por esta
Superintendência fazendo ainda um breve repasse ao passado:
Em julho de 2005 a PREVIC nomeou
Erno Dionízio Brentano para o cargo de administrador especial dos planos da
patrocinadora VARIG e em seguida a APRUS em 2006,
obedecendo ao seu estatuto e ante aos desejos de retirada de capital por um
grupo significativo, solicitou à PREVIC a intervenção no AERUS em
tempo de dar ao futuro interventor uma mínima condição de administrar o AERUS,
observando a lei 109 de previdência complementar;
A formação técnica do anterior
Presidente da APRUS bem como do seu Diretor Administrativo-Financeiro
lhes permitiram solicitar ao Interventor na época (2007), Senhor José da Silva
Crespo, esclarecimentos que somente puderam ser dimensionados e apontados
quando este solicitou à PREVIC a formação de uma Comissão
de Inquérito legalmente constituida, que por mais de um ano de
trabalho levantou, listou e documentou todos os problemas e indicando as
soluções a serem adotadas.
O Senhor José da Silva Crespo
Interventor/liquidante, buscando validar os assuntos ali pautados contratou a
empresa de consultoria CONSULTORYS com experiência atuarial
relevante, que trabalhando nos assuntos requeridos indicou os mesmos resultados
e que assim provocaram ações por parte do Interventor nos quadros de credores
do AERUS da época.
Quando apontei como grave as
medidas tomadas pela PREVIC com relação a migração da VEM para
a PETROS, informava que a não concordância com os pareceres da sua diretoria
que embora considerasse os pareceres da Comissão de Inquérito nomeada pela
própria PREVIC e da empresa de consultoria CONSULTORYS
(que haviam sido analisados e aceitos e devidamente pagos pela VARIGLOG tudo
devidamente comprovado e assinado por todas as partes), estranhamente os
desconsiderava quando da migração da VEM em razão de um parecer de uma
empresa KPMG contratada pela VEM, permitindo assim um
prejuízo em torno de cinquenta milhões de reais aos planos I e II da VARIG,
deixando inclusive de cumprir a lei 109 quanto ao dever da PREVIC, de permitir
o acesso ao que classifico de espantoso documento, apesar dos
protestos da APRUS.
A APRUS entre
pagantes e não pagantes detém aproximadamente 1.100 associados e a
AMVVAR cerca de 5.000 associados e demonstram com estes
dados a forte representação dos interesses dos associados e vêm
nos últimos anos solicitando a esta autarquia os posicionamentos que, em
momento nenhum, são respondidos adequadamente, e não aceita as tentativas de
ingerência na administração do AERUS ou referências indevidas
ao Interventor/liquidante por outros que representam um diminuto número de
aposentados da VARIG e que com informações conflitantes volta e meia geram um
excessivo número de solicitações de informações tanto no AERUS como
na APRUS, congestionando seus telefones.
Para tal encaminhamos
solicitações de esclarecimento a esta autarquia, que na reunião a ser novamente
marcada pretendemos obter de forma formal em ata da reunião, os esclarecimentos
que esperamos, inclusive quanto a determinado boato que nos chegou aos ouvidos
de “quando o novo interventor chegar” fato que causou bastante
estranheza, pois iria gerar uma desconfiança quanto ao despropósito da mudança
com consequência de atrasos nos assuntos hoje pendentes com a União.
Embora estejamos aguardando o
despacho do desembargador Daniel Paes, visto que o caso VARIG é sui generis pergunto se a lei não
poderia passar a prever casos do tipo para a situação de viúvas, visto que se o
participante em seu contrato com o fundo determinou a pensão
para sua viúva ou semelhante, como pode o AERUS ou a lei
ignorar tal fato por considerar seus direitos sobre as reservas atuariais um
valor a ser definido em inventário, induzindo sua distribuição
a outros herdeiros a meu ver indevidamente.
Apontamos assim a pauta da
reunião a ser feita que tem como objetivo a obtenção dos esclarecimentos,
inclusive quanto a obtenção do relatório da KPMG e nossa participação nos
assuntos referentes ao AERUS.
Informo que minha saúde já
está adequada para a reunião e aguardo as suas providências quanto ao novo
agendamento solicitando apenas a informação dos que estarão presentes. Por
parte da APRUS e AMVVAR seus presidentes e nosso advogado Doutor Ricardo Pena.
Texto (formatação original): Thomaz Raposo, APRUS/AMVVAR, 1-11-2015
Prezado Sr Thomaz , fico feliz por seu restabelecimento físico, lhe desejo muita força e Saúde, para seguir em frente, com seus propósitos e obrigações, tanto pessoais como na Aprus. Conte com seus Associados, e gostaria mais uma vez, dirigir uma mensagem a todos os Membros do Aerus, reflitam, nós não precisamos de Líderes, mas sim de Representatividade. Associe se , é fácil e os valores são pequenos, todos podemos, e doravante teremos melhores condições para tal. Um Abraço a todos da Aprus.
ResponderExcluirVolkart