João Pereira Coutinho
Para o Bloco (e para o PS), a
educação é um circo permanente
Imagine: o leitor está deitado
na mesa do bloco operatório. O neurocirurgião aproxima-se e diz-lhe ao ouvido:
‘Relaxe. Eu sempre escapei aos exames, mas sei dar boas risadas.’ Que fazer? A
primeira opção, instintiva, seria lançar-se da mesa e tentar fugir dali para
fora (antes de a anestesia começar a fazer efeito).
A segunda opção, escolhida por
Catarina Martins, seria devolver a gargalhada e murmurar: ‘Então venha daí a
broca’, sendo que ‘broca’, no presente contexto, não se aplica ao tipo de
substâncias que a Sra. Martins já admitiu ter fumado. Eis, no fundo, a ideia
que o Bloco (e o PS) tem para a educação nacional: uma espécie de circo
permanente onde ninguém é atirado para a jaula dos leões.
As consequências sociais deste
tipo de ‘pensamento’ não são difíceis de imaginar. Como não é difícil imaginar
o resultado da neurocirurgia: o leitor acordar e ver-se transformado em
militante do Bloco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-