Sarah V Schweig
Um pinguim de Magalhães
chamado Jingjing mora na Patagônia, mas desde 2011 ele tem um lar sazonal no
Brasil.
Quatro anos atrás, o pedreiro
aposentado João Pereira de Souza estava andando pela praia quando ele encontrou
um pinguim coberto de óleo e lutando para sobreviver.
Ele levou o pinguim para casa,
o limpou e o deu uma refeição fresca de sardinhas. Ele o chamou de Jingjing.
Após seu ato de bondade, Souza
tentou fazer o que era o certo: soltou Jingjing de volta à natureza.
Jingjing, entretanto, tinha
outros planos.
Mesmo depois de o homem ter
levado o pequeno animal para a praia, fazendo com que ele se lembrasse das
águas abertas, Jingjinh decidiu voltar...
… e voltar… e voltar.
Um pescador local disse que
ninguém nunca tinha visto algo assim antes: “A coisa mais engraçada é que o
pinguim pode ficar por aqui por uma semana, então ele anda até a praia e vai
embora. Ele passa 10, 12, 15 dias, depois volta para a mesma casa”.
“Eles deveriam ficar juntos”,
o pescador disse sobre os pinguins, “encontrar algum caminho para o sul, mas
ele não o faz”.
Jingjing passa ao todo cerca
de oito meses do ano em seu lar no Brasil, com seu amigo favorito na terra.
Jingjing não é somente
incrivelmente leal ao homem que salvou sua vida anos atrás. De acordo com o
vídeo da dupla feito pelo Wall Street Journal, Jingjing também tem seu lado
ciumento. Ele não deixa nenhum outro animal chegar perto de seu humano.
Título e Texto: Sarah V. Schweig, The Dodo
Tradução: Alice Wehrle Gomide
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-