Luciano Henrique
Em mais belo um trabalho de
legendagem – e seleção – do Juntos Pelo Brasil, podemos acompanhar a agilidade política do candidato
republicano Ted Cruz. Visto na página de Alexandre Borges, o vídeo mostra um debate entre Cruz e a
ativista de esquerda Ellen Page.
E o vídeo é bom para
desmascarar o mito de que jogar o jogo político é “imoral”, como algumas
pessoas já declararam em meu Facebook. Na verdade, deixar de jogá-lo –
especialmente após conhecer suas regras – é a manifestação de uma arrogância a
fim de beneficiar os mentirosos. Em nome de manias e colapsos cognitivos,
advogar pelo “não jogo” é, por fim, imoral.
Não é preciso ser religioso
para saber que neste embate Cruz estava do lado da verdade: Ellen Page adotava
o duplo padrão e tinha falsas denúncias em mãos. Se Cruz resolvesse ir para o
debate no estilo “escola de debates”, daria vida fácil a ela. Ao jogar o jogo,
ficou no ataque, expôs a contradição oponente e, em estilo alinskiano, fez a
própria adversária sucumbir pelo seu próprio livro de regras.
Ao final, a expressão de
decepção no rosto de Page significava unicamente: “meus jogos aqui não
funcionaram”. Em uma casca de noz, Cruz deu uma aula de controle de frame.
Título
e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo
Político, 20-1-2016
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