Leo Daniele
Despontam no mundo enérgica
rejeição à escola pública e uma animadora tendência à instrução familiar
O senhor e a
senhora sabiam que na Itália cerca de mil adolescentes dão as costas para a
escola pública e recebem instrução escolar em casa? E que nos Estados Unidos os
meninos educados em casa fora da escola estatal são cerca de dois milhões,
enquanto na Inglaterra eles perfazem quase 70 mil, no Canadá 60 mil, na França
três mil e na Espanha dois mil? (Os dados são de 2012).
As universidades mais
prestigiosas do mundo — entre as quais Harvard, Cornell, Princeton, Dartmouth e
Yale — dão as boas-vindas àqueles que foram instruídos em suas residências.
Em termos de competividade,
nos seus respectivos países a educação domiciliar desempenha-se muito bem.
“Quais são os objetivos da
‘scuola parentale’ ou ‘homeschooling’? A completa gestão por parte dos pais,
pessoalmente ou através de pessoas de sua confiança, para a educação dos
próprios filhos. Eles pretendem atingir esses fins com métodos ao mesmo tempo
inovadores e tradicionais.
“Observando fielmente as
indicações normativas das escolas, deseja-se dar aos rapazes algo a mais, tanto
do ponto de vista didático, quanto — sobretudo — do ponto de vista dos
valores”.
A educação domiciliar ou
“homeschooling” — no termo em inglês — é um método de ensino no qual o aluno
não frequenta escolas formais. Essa modalidade ainda é pouco aceita no Brasil.
As aulas efetuaram-se na casa
do estudante, sob a orientação dos pais, de responsáveis ou professores
particulares, em casos mais raros. O modelo segue um currículo semelhante ao
das escolas regulares.
No Brasil existe e está em
funcionamento a Associação Nacional de Educação Domiciliar (Aned),
uma entidade sem fins lucrativos, formada por pessoas de todo o País que têm
aplicado a educação domiciliar em suas famílias ou que se interessam por essa
modalidade. Os associados estão disseminados por todo o território nacional e
fizeram a opção pelo ensino domiciliar por diversos motivos. Eles têm em comum
a convicção de que cada pai e mãe possui a responsabilidade de garantir a
formação plena de seus filhos, e que essa responsabilidade natural garante o
direito de escolher qual tipo de instrução será dada a essas crianças.
Um direito humano, sem dúvida.
Uma decorrência do pátrio poder!
Título, Imagem e Texto: Leo Daniele, ABIM, 17-1-2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-