O Estado de S. Paulo
Entre muitas outras proezas
fantásticas, todas elas carregadas nas tintas da mistificação e do ilusionismo,
o lulopetismo gaba-se de ter logrado projetar o Brasil no cenário
internacional. Num caso, infelizmente, não se trata de pura bazófia. A ONG
Transparência Internacional, com sede em Berlim, divulgou pesquisa segundo a
qual o escândalo de corrupção na Petrobrás – que abasteceu os cofres do PT e de
partidos aliados e distribuiu propinas milionárias das maiores empreiteiras de
obras do País a políticos e agentes governamentais – é o segundo maior esquema
de desvio criminoso de recursos públicos do mundo. Só perde para o esquema de
corrupção montado na Ucrânia pelo presidente Viktor Yanukovich, deposto em
fevereiro de 2014.
O chamado escândalo do
petrolão, a que a pesquisa da Transparência Internacional se refere e é objeto
da Operação Lava Jato, é emblemático da corrupção generalizada que, hoje se
sabe, tomou conta da administração federal a partir da determinação de Lula e
sua tigrada de viabilizar, fosse como fosse, o projeto de perpetuação do PT no
poder. Tudo começou com o mensalão, pelo qual o braço direito de Lula, José
Dirceu, foi condenado pela Suprema Corte como o “chefe da quadrilha”. A ideia
era, como ficou provado e deu origem ao nome pelo qual o escândalo se tornou
conhecido, comprar, literalmente, o apoio de parlamentares ao governo, mediante
o pagamento regular de suborno.
Numa ousadia estimulada pelo
fato de, apesar do escândalo, o governo populista de Lula desfrutar na época de
grande popularidade, a inoculação da administração com o vírus da maracutaia
deu-se com tal sucesso que hoje se pode afirmar que a corrupção só não é
encontrada onde não é procurada.
Este é, na verdade, o grande
legado de Lula. O legado que permanece. Porque as inegáveis conquistas sociais
obtidas durante os oito anos de governo do ex-metalúrgico, que representavam um
importante avanço para o País, estão hoje comprometidas, esvaindo-se, porque,
implantadas de maneira insustentável a longo prazo, começam a ser
impiedosamente tragadas pelo desastre econômico em que o lulopetismo afundou o
País.
Mas é preciso levar em conta
que a pesquisa feita pela Transparência Internacional limitou-se ao âmbito do
escândalo bilionário da Petrobrás. A triste realidade é que, a partir da
Operação Lava Jato sobre a corrupção na Petrobrás, as investigações se
multiplicam. A corrupção extrapola o âmbito da Petrobrás para se revelar
enquistada em todos os setores da administração pública de onde se possam
extrair vantagens ilícitas para corruptores e corruptos. Subsidiárias da
estatal petrolífera, a Eletronuclear e o Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais (Carf) são apenas alguns dos exemplos que ultimamente têm frequentado o
noticiário policial – pois foi nisso que o PT transformou a atividade
político-partidária.
Esse lamentável quadro de
dissipação de qualquer resquício de moralidade na administração da coisa
pública torna inevitável a pergunta: é possível acreditar que essa praga se
tenha disseminado à revelia dos detentores do poder? A conclusão é óbvia.
A corrupção é uma mazela
inerente à natureza humana. Mas a educação – tanto a formal como aquela que se
alimenta dos exemplos do cotidiano – é elemento constitutivo da conduta
individual e social das pessoas.
Que dizer, então, do exemplo
que vem de cima, justamente do personagem que chegou a ser talvez o maior líder
popular deste país, e que é incapaz de distinguir o público do privado e,
inebriado pelo sucesso, comporta-se como se lhe coubesse o direito de pairar
acima do Bem e do Mal. Lula age como se tivesse direito a privilégios
especiais. Como se fosse credor da Humanidade – e, em especial, dos brasileiros
– pelo simples fato de ter superado a sua condição de operário. Mas, ao fim e
ao cabo, ele se transformou no quê?
Terá valido tanto esforço de
superação para, afinal, figurar em segundo lugar como protagonista de uma
triste história?
Trago para V. Sªs a opinião do conhecido Demétrio Magnoli, onde ele esclarece que esses negócios privados do Lula tornam-se crimes "... se emergirem sinais convincentes de que atuou para retribuir os favores recebidos subordinando o interesse público aos interesses dos generosos empresários."
ResponderExcluirDa nossa parte entendemos que não se trata de provas fáceis de serem feitas em Juízo, mas que isto ocorreu não há dúvida, inclusive porque até recentemente o Lula arrumou negócios no exterior para a construtora implicada tanto nas reformas do sítio de Atibaia, quanto no triplex do Guarujá. E tem mais, a evidência é de que quem pagava as obras era o governo brasileiro através do BNDES.
Os Ministérios Públicos Estaduais e Federal e a Polícia Federal estão enxergando longe, e essas provas aflorarão.
Vide: noblat.oglobo.globo.com/artigos/noticia/2016/02/o-maior-de-todos-os-erros.html
ANTONIO AUGUSTO.
Este Malandro, que ainda é chamado de Presidente, pelo governo atual, apesar de ser ex-presidente, goza sim de regalias particulares, e ninguém faz nada. As conquistas sociais não foram por ele conquistadas e sim pelo Plano Real, nós Brasileiros somos um povo Otário, que se deixa enganar, e continua sendo enganado, por "malandros" como este. Este é o legado.
ResponderExcluirH Volkart