Vitor Cunha
António Costa, Catarina
Martins e Jerónimo de Sousa lideram a melhor troika que nos podia acontecer.
Tempos houve, no governo de triste lembrança, em que as pessoas sofriam de tal
forma que, nos casos muito extremos, desatavam a cantar ‘Grândola, vila morena’
sem motivo terapêutico que não o alívio temporário do doloroso ‘isto não se
aguenta’. Lamento, cristãos e humanistas, mas isto assim não era vida.
Desde que a troika da união
esquerdista aliou a dupla de centrais Galamba e Mortágua, tornou-se
impenetrável a linha de defesa Nogueira, Arménio e Avoila, impossibilitando o
remate à baliza de Costa, o guarda-redes de volumetria abundante e
efectivamente ricocheteante que trouxe a temática do bem-estar para a esfera
pública, acabando com maleitas que descambam em manifs e cantorias nas
apresentações de erratas às erratas das adendas à versão corrigida do documento
sério e extremamente cuidado que é o orçamento Centeno na sua 18ª versão após
correcção e revisão por Bruxelas.
Desde que se tornou possível
que uma criança tenha dois pais e uma ama virgem, passamos a dedicar tempo e
atenção a essa forma de alívio da austeridade que não se aguenta e elimina
necessidade de cantorias despropositadas, a amplamente desejada e democraticamente
exigida eutanásia. Quem ainda não está convencido da necessidade de terminar a
vida a chatos indesejáveis que gemem em vez de grandolar, tem agora Adão e
Silva na televisão pública, uma forma humana de assistência ao suicídio sem
custos para o utilizador.
O governo anterior, na sua
irresponsabilidade, nunca se lembrou de assegurar tranquilidade ao povo que
sofre através da legalização da morte por homicídio assistido. Cambada de
amadores. Agora sim, a troika esquerdona, o esquadrão de esquerda, a frente
unida da explosão de bondade humanista esquerdalhante, finalmente e
definitivamente, conseguirá eliminar o sofrimento de um povo inteiro através de
massagens a funcionários públicos e extermínio de velhos heterossexuais chatos
que mijam os lençóis de seda. Limpeza de listas eleitorais e reforma da
segurança social ao mesmo tempo. Bem hajam.
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