domingo, 6 de março de 2016

O golpe na jararaca

Valdemar Habitzreuter
Não sei no que vai dar esta operação toda para pegar a jararaca-gigante e peçonhenta que se criou neste país e que agora está sendo caçada pelo que representa de mais abjeto: sua asquerosidade ao rastejar na lama da corrupção. Que ela está rondando, ou melhor dizendo, rastejando por aí atenta e preocupada com a arapuca montada a ela, ah isso ela está! Falta completar o cerco e pegá-la de tocaia. A qualquer momento pode receber um golpe na cabeça.

Interessante isto: as pessoas têm ojeriza a cobras, principalmente às peçonhentas e se afastam imediatamente para que não sejam vítimas de mordidas, ao menos a maioria das pessoas. É um recurso natural para se proteger de algum bote traiçoeiro. No entanto, há pessoas que lidam bem com tais tipos de cobras, tem um convívio interessante com elas e as utilizam para criar pânico e confusão no meio social.



Vimos isto ontem (4 de março) com a defesa que uma multidão patrocinou à jararaca que recebeu um golpe no rabo. A esta multidão interessa o veneno que a jararaca destila, capaz de contaminar a convivência pacífica em sociedade.

Os caçadores desse bothrops têm ciência de que há provas evidentes de que a cobra-gigante se envolveu em façanhas nocivas e reprováveis, assaltando, junto com suas cobras criadas, a Casa dos brasileiros, deixando-a vazia de moralidade e, por que não dizer, de mantimentos que agora faltam para os mais necessitados.

Não há outro jeito: ou Moro acerta a cabeça da peçonhenta ou a República não será mais do povo, mas um reduto de cobras peçonhentas que se refestelarão com sítios e tríplex. 
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 5-3-2016

Um comentário:

  1. É, ele próprio se denominou de Jararaca, dizendo que levou um golpe no rabo, mas eu sempre o achei um Sapo.
    E sem milongas um baita FDP.
    Heitor Volkart

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