terça-feira, 31 de maio de 2016

A 181ª bandeira a nos visitar…

veio da Micronésia (Estados Federados da Micronésia)



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Paz mental

Nelson Teixeira
“Com que tipo de informações você alimenta o seu arquivo mental? Se ainda não havia pensado nisso, vale a pena meditar sobre o assunto, pois é de sua bagagem mental que depende a sua paz íntima.

Talvez isso lhe pareça sem importância mas, na verdade, de tudo isso dependem as suas atitudes, as suas emoções, a sua vida. Como você é o que pensa e sente, todas as suas reações dependem das informações que acumula no dia-a-dia. Se costuma guardar sempre a parte boa, positiva, nobre, quando alguma situação lhe toma de assalto, irá agir com lucidez, tranqüilidade e nobreza. Mas, se ao contrário, procura alimentar sua mente com as desgraças, os fatos negativos, os desequilíbrios e as desarmonias humanas, terá uma reação correspondente ao seu ambiente mental.

Assim, se você deseja manter, em qualquer situação, a harmonia íntima, é saudável buscar alimentação condizente com seus propósitos. Não faça de seus arquivos mentais uma lixeira. Busque deter-se nas melhores imagens que compõem a paisagem por onde passa. Pense que os problemas existem.

Mas considere também que, se você não pode mudar uma situação, não há motivo para carregá-la em seu arquivo mental.

Ex, atuais e futuros: Feliz Dia do Comissário!

Atenção, antes do mais, Dia do Comissário do Voo quer dizer Dia de todos os seres humanos que trabalham nas cabines de passageiros dos aviões, helicópteros, dirigíveis, balões... enfim, em todo e qualquer meio de transporte, mais ou menos pesado do que o ar, que se desloque lá em cima perto do céu...
Fui um deles.

Ex-Comissários da Varig, Dirnei Guedes e Martha Lee, Restaurante 'Antigamente', Rio de Janeiro, 31 de maio de 2015

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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Nada é por acaso. Ou será?


Harambe


A cultura antiestupro

Vitor Grando

Se há algo que possa ser denominado "cultura" em meio a toda essa controvérsia, é certamente uma cultura antiestupro. Tão forte que até mesmo o mais cruel dos traficantes considera o estupro intolerável. Não há perdão nas favelas. Não há sossego nos cárceres.

Homens estupram porque são maus e não porque sejam impelidos por algo que lhes seja externo. O impulso é interno. A "cultura" os reprime de modo que o estupro não é um crime tão corrente quanto poderia ser.

Portanto, falar em "cultura de estupro" é algo tão tolo que, parafraseando George Orwell, somente intelectuais para acreditar nessa abstração. O termo é nada mais do que um instrumento político para canalizar toda a justa ira que sentimos em relação a estupradores para outra abstração denominada "cultura patriarcal", que, na verdade, designa tão-somente os valores tão caros à cultura ocidental.

Não é por mero acaso que esses que vociferam contra a tal "cultura do estupro" são em geral os mesmos que se mostram tolerantes com a cultura islâmica e indulgentes com a permissividade sexual - fatores que, de fato, constituiriam um impulso externo aos desejos pecaminosos dos corações de potenciais estupradores.

"Cultura do Estupro" é não só uma mentira, como um instrumento político abjeto. Um instrumento de elites políticas tanto para destruição daquilo que entendemos como civilização cristã, dissolução de responsabilidades individuais e, o que o torna mais abjeto, usa vítimas reais para fins políticos.

É o retorno à tradicional moral sexual cristã a melhor prevenção às consequências perniciosas da permissividade sexual. À medida que rompemos com essa tradição, rompemos com justamente aquilo que serve de freio à barbárie. O resultado é inevitável: gravidezes indesejadas, aborto, DSTs, AIDS, objetificação da mulher, dissolução dos laços matrimoniais, adultério e estupro. 
Título e Texto: Vitor Grando, 30-5-2016

Charada (245)

Descubra a cidade
que se esconde nesta
estranha palavra: 
ISADEVOL

Charada (244)

Um tenista argentino ficou 
em terceiro lugar num importante
torneio de tênis.
Considerando que
participaram
64 tenistas
internacionais
e que o torneio
foi composto,
 exclusivamente,
por eliminatórias
de dois sets:

a) Quantos sets foram jogados no torneio? 
b) Quantos sets jogou o tenista argentino?

Travessia

Nelson Teixeira
Podemos fazer nossa travessia pela vida de várias formas…
Felizes e agradecidos pelas dádivas do Criador, ou infelizes porque não somos capazes de ouvir as suas súplicas para que voltemos ao caminho do bem…

Escolhemos nossos caminhos, nos utilizamos de nosso livre-arbítrio, e prosseguimos conforme queremos…

Veja como está a sua travessia, se o seu egoísmo e orgulho estão prevalecendo…
Faça uma reflexão do quanto você está parado diante dos ensinamentos do Criador…
Procure rever suas atitudes e pensamentos, e sinta que o caminho a ser seguido é um só, não há vielas nem tampouco curvas…

O caminho colocado à nossa frente é sempre reto e cheio de surpresas para a nossa melhora interior…

No decorrer de sua travessia pedras há de encontrar, mas se tiver fé e perseverança haverá de vencê-las todas, sem exceção, por isso paute em sua travessia o seu objetivo maior:
Vencer as provas e não sucumbir a elas…

A força de vontade e o poder da sua fé farão de você um grande vencedor na linha de chegada. 
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 30-5-2016

Blogueiros chapa branca são desmascarados em editorial do Estadão

Luciano Henrique


Vale a pena ler o ótimo editorial do Estadão, no qual os blogueiros chapa branca do petismo são escrutinados:

Depois de três dias de discussões sobre a crise do País, os participantes do 5.º Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais – que contou com a participação da presidente afastada Dilma Rousseff numa de suas sessões – lançaram uma carta aberta à sociedade cujo teor parece ter sido inspirado em escrachadas patuscadas da televisão ou em chanchadas do cinema.

Escrita com o objetivo de denunciar o “golpe parlamentar” que afastou Dilma do poder e denunciar a ilegitimidade do governo do presidente interino Michel Temer, a carta, escrita em português precário – meio parecido com o que a presidente afastada fala, o que mostra que fez escola –, raciocínio tortuoso, viés ideológico e aversão à verdade, é mais do que um besteirol. Retrata de modo inequívoco o nível de indigência intelectual e moral dos integrantes da máquina de difamação que, sustentada por dinheiro público durante os 13 anos e meio do lulopetismo, se especializou em contar mentiras, plantar boatos, caluniar adversários políticos do PT e agredir moralmente repórteres e colunistas dos grandes jornais, sempre sob o pretexto de defender a “democratização da comunicação”.

A carta aberta começa acusando o Supremo Tribunal de Federal de ser um “poder acovardado”. Prossegue afirmando que o governo Dilma teria subestimado a força dos jornais, revistas e televisões “a serviço do conservadorismo”. Alega que Temer é elitista e machista, por não ter indicado nenhuma mulher, negro ou trabalhador para seu Ministério. Diz que ele destruirá as empresas estatais do País e entregará os recursos do pré-sal “às multinacionais do petróleo, recolocando o Brasil na órbita dos Estados Unidos”. Criticam, ainda, a demissão do presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que havia sido nomeado por Dilma dias antes da votação da abertura do impeachment pelo Senado. Aparelhada pelo PT, a empresa é uma tevê estatal disfarçada de televisão pública que foi criada em 2007 pelo governo Lula. Apesar de ter consumido mais de R$ 3,6 bilhões de recursos federais nos últimos anos, só conseguiu chegar a 1% da audiência duas vezes – quando mostrou um documentário sobre o Rio Reno e quando apresentou um filme de Mazzaropi. Nos demais dias, a EBC – que emprega a peso de ouro alguns participantes do 5.º Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais – jamais saiu do traço.

A carta aberta também apoia ocupações de prédios públicos, como forma de “resistência contra o governo golpista”. Propõe ampla cobertura das manifestações contra Temer, das ações que permitam o retorno de Dilma ao Palácio do Planalto e das notícias que mostrem mulheres, jovens negros, militantes da reforma agrária e povos indígenas como “vítimas mais imediatas da escalada autoritária”.

Mentiras de Dilma à Folha se encaixam em psicopatia pura

Luciano Henrique


Para confrontar o petismo, é preciso adquirir a habilidade de prever os meandros da mente psicopática. Sem isso, eles vencem. Por certo já adquirimos essa habilidade em alguns momentos, mas muito trabalho ainda precisa ser feito no sentido de adquirirmos a habilidade de prever o que há de mais podre nos abismos da mente humana.

Exemplos de mentiras somente praticáveis a partir de mentes psicopáticas estão na recente entrevista de Dilma à Folha. Observem:

A senhora fala que o programa de Temer não passou pelas urnas. Mas a senhora também falou uma coisa na campanha e fez outra depois de eleita.

Quando é que o pessoal percebeu que tinha uma crise no Brasil, hein? A coisa mais difícil foi descobrir que tinha uma crise no Brasil.

Na eleição, todo mundo tinha percebido, menos a senhora?

Me mostra a oposição falando que tinha crise no Brasil! Ninguém sabia que o preço do petróleo ia cair, que a China ia fazer uma aterrissagem bastante forte, que ia ter a pior seca no Sudeste.

A senhora diz então que não deu uma guinada de 180º, como até seus aliados afirmam?

Eu vinha numa política anticíclica e acabou a política anticíclica. A guinada é essa. Agora, isso não significa que não possamos ter errado nisso e naquilo. Porque senão fica assim “não errei em nada”. Não é isso.

Errou em quê?

Ah, sei lá. Como é que eu vou falar da situação depois?

domingo, 29 de maio de 2016

Bernkastel-Kues... Por que Kues?

Valdemar Habitzreuter
Estive em Bernkastel-Kues, no Vale do Mosel, na Alemanha. É uma cidadezinha pacata, mas notória pela atração turística e pela produção do delicioso vinho riesling de Bernkastel (outrora servido nos aviões da Varig).

Bernkastel-Kues e o Rio Mosel, Alemanha, foto: Berthold Werner 

É claro que não pude de abster-me de sorver in loco de algumas boas taças desse palatável néctar. No entanto, fiquei intrigado de a cidade ser composta dos dois nomes: Bernkastel e Kues. Em verdade, o Vale do Mosel é serpenteado pelo Rio Mosel dividindo, assim, a cidade ao meio: de um lado fica Bernkastel e do outro fica Kues. Mas achei estranho o nome Kues. Só quando me deparei de uma placa metálica numa parede estampando uma figura humana onde se lia: filósofo e teólogo Nikolaus von Kues que me veio à mente que se trata do eminente Nicolau de Cusa [imagem abaixo], nascido aí em Cusa (Kues) no séc. XV, um filósofo bastante estudado e pesquisado no estudo da Filosofia, principalmente pela sua obra: ‘Da Douta Ignorância’ (De Docta Ignorantia) onde apresenta sua teoria do conhecimento.


Não é intento meu de aqui expor essa teoria, há ótimos artigos, dissertações e teses na internet se alguém tiver interesse em inteirar-se da filosofia e teologia desse filósofo. Mas, em linhas gerais, Nicolau de Cusa faz dessa obra seu método de como devemos proceder para conhecer as coisas, a realidade. Diz ele que o ser humano é avido por conhecimento, ele tende a querer conhecer tudo, a totalidade ou a realidade absoluta. Mas tal intento é impossível, pois tratar-se-ia de percorrer um caminho ad infinitum e isso estaria fora de alcance de nossa mente finita que é apenas afeita a medir e conhecer diversas coisas da realidade em sua finitude, mas nunca chegar ao conhecimento da sua unidade absoluta, infinita. Daí ele dizer que quem admite conhecer a coisa ou a realidade em sua totalidade é ignorante, mais ignorante do aquele que admite que é ignorante ao dizer que não sabe muito desse Universo Infinito.

O colapso moral da esquerda: Freud explica


Gabriel Mithá Ribeiro

As esquerdas persistem em autoidentificações como ‘socialistas’ ou ‘comunistas’ como se Estaline, Mao Tsé-Tung ou Pol Pot não partilhassem essas identidades enquanto praticavam genocídios.

A subjetividade da condição humana dificilmente permite o recurso a adjetivações como ‘superioridade’ e ‘inferioridade’ moral. Ainda assim, o campo político está próximo de justificar tratamento excecional dado o modo altivo com que muitos dos seus agentes invadem a vida de todos nós, destacando-se a hegemonia das esquerdas em atitudes e comportamentos de superioridade moral.

Todavia, com demasiada frequência o correr do tempo evidencia que políticas inspiradas por tal superioridade afastam sociedades, comunidades ou grupos da prosperidade. Uma ordem moral superior que conduz a resultados inversos é ela mesma disfuncional.

Nascidas da necessidade de regular os instintos primários da espécie, as sociedades reinventam-se a partir de ordens morais que funcionam em torno de interditos. Nos primórdios, não matar (o animal totémico que simbolizava o fundador ancestral) e não cometer o incesto (que impunha a exogamia, condição de sobrevivência da espécie). Para Freud, esses terão sido os interditos fundadores do sentido de pertença a uma comunidade.

Entretanto, um longuíssimo processo de transformação histórica foi renovando os significados dos interditos e acrescentando outros, como não violentar a integridade física e psicológica dos indivíduos, nas sociedades sofisticadas extensível à propriedade individual.

O triste fim de Olavo de Carvalho: de mãos dadas com o PT, também o mascate da paranoia ataca o impeachment

O VV, Vampiro da Virgínia, não deixa de ser um homem notável. Já foi professor de astrologia, o que significa que era capaz de convencer os seus “alunos” de que o Sol girava em torno da Terra. Não só. Poucos conhecem o seu passado de adepto do islamismo místico de René Guénon, uma aberração intelectual. Mas calma! Antes disso tudo, alinhou-se entre os admiradores de Carlos Marighella — sim, o autor do “Minimanual do Guerrilheiro Urbano”

Reinaldo Azevedo

Olavo de Carvalho resolveu se juntar à extrema-esquerda e aos petistas e também ele acha agora que o impeachment é um golpe, aplicado, no caso, pelo “estamento burocrático”, expressão de que a literatura política de esquerda usa e abusa e que os abduzidos do professor repetem por aí sem saber o que significa. Olavo já não consegue esconder: quer Dilma de volta ao Palácio do Planalto. Mas traveste o seu desejo com o manto de uma suposta “revolução”. O celerado, agora, adotou a tese da democracia plebiscitária, que é o que Lula e o PT sempre tentaram implementar no Brasil desde que chegaram ao poder. Vejam a imagem abaixo. Volto ao ponto mais tarde. Antes, algumas considerações.




O VV, Vampiro da Virgínia, não deixa de ser um homem notável. Já foi professor de astrologia, o que significa que era capaz de convencer os seus “alunos” de que o Sol girava em torno da Terra. Não só. Poucos conhecem o seu passado de adepto do islamismo místico de René Guénon, uma aberração intelectual. Mas calma! Antes disso tudo, alinhou-se entre os admiradores de Carlos Marighella — sim, o autor do “Minimanual do Guerrilheiro Urbano”. Vai ver é por isso que, hoje em dia, tanto a extrema-direita como a extrema-esquerda se juntam nas redes sociais para vociferar contra o impeachment.

Então ficamos assim: Olavo já foi astrólogo e hoje em dia acha que isso tudo é bobagem. Já foi um islamista da vertente mais autoritária e mística e, claro!, hoje faz profissão de fé contra o Islã. Já foi comunista da turma do Marighella, o terrorista, e hoje se vende como um anticomunista radical.  Não importa a loucura que tenha abraçado, sempre conseguiu arregimentar seguidores. É preciso ser um farsante competente. Independentemente da picaretagem a que se dedique, sempre há alguém que aceita pagar as suas contas. Faz tempo que não tem um trabalho regular e vive de “doações”.

Charada (243)


Suponha que está a conduzir
um automóvel a 100km/h.
A distância a percorrer é de 300km.
O automóvel partiu às 9h30
e deve chegar às 12h30 ao seu destino.
Perante estes dados, qual é a
data de nascimento
do condutor?

Libertar

Nelson Teixeira
Quando a nossa consciência se liberta, da necessidade de obter resultados imediatistas, e percebemos a importância de estar atentos, ao processo que cada situação percorre, podemos ficar tranquilos.

Uma vida tranquila emerge a partir do nosso ancoramento, na sabedoria interior que vem da Alma, e nos concede dons maravilhosos: um discurso consciente e sem palavras supérfluas, a certeza de que até a mais turbulenta tempestade passa, assim como se calam as dúvidas num coração tranquilo.

Para conseguir a tranquilidade desenvolva, alguma atividade manual ou algo que o leve a usar as mãos em silêncio.

Pratique a presença da sua Alma no centro do seu coração.
Sinta a calma que vem de um contato com o Ser mais profundo.

Reverencie os momentos de silêncio e solidão que a vida lhe oferece.
Procure escutar o silêncio na agitação do mundo que o cerca.

Desapegue-se conscientemente da compulsividade do “fazer”.
Concentre-se mais no “ser” quando estiver realizando qualquer tarefa.

Seja Feliz.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 29-5-2016

sábado, 28 de maio de 2016

Obama, o cara...

Valdemar Habitzreuter
Não é difícil reconhecer em Obama uma personalidade que se coloca à altura de um estadista. Presidente desde 2009, teve que amainar ou mesmo neutralizar a desastrosa herança recebida do presidente Bush filho e enfrentar o doloroso e global colapso econômico que eclodiu em 2008.

É claro, estar à frente do governo e encarar a travessia do mar bravio e tempestuoso da economia e da política norte-americanas de então como comandante-mor e sendo olhado por todos os cantos do planeta no que poderia acontecer à maior potência mundial, era de grande responsabilidade.

Sem dúvida, Obama teve ocasiões difíceis nessa travessia e teve enfrentamentos terríveis para que não soçobrasse, a começar pelas dificuldades que encontrou com a despropositada oposição do partido republicano que perdera as eleições. Não foram marolinhas que encontrou pela frente. Foram tsunamis.

Mas, sua serenidade e espírito democrata na gerência da nau falaram mais alto. E hoje podemos ver um Obama feliz por ter dado sua contribuição para que a economia norte-americana voltasse a dar sinais de revitalização.

Mas, não foi só isso. Sua dedicação pela paz mundial, pelo esforço à convivência pacífica entre os povos, lhe dá o privilégio de pertencer ao panteão de humanistas consagrados. Obama foi capaz, no que lhe estava ao seu alcance, de transformar tsunamis em marolas, ao contrário de um certo ‘careta’ que deixou marolas virarem tsunamis e esfacelar totalmente a economia brasileira. Obama deu amostras, nesta semana, de sua sensibilidade humanista ao visitar Hiroshima. Ele é o cara.
Título e Texto: Valdemar Habizreuter, 28-5-2016

De Marx a Mussolini

André Azevedo Alves

Num contexto de hegemonia quase absoluta da esquerda e extrema-esquerda nas redações da comunicação social portuguesa, José Rodrigues dos Santos – goste-se ou não do estilo – é uma presença incómoda.

Num artigo intitulado “O fascismo tem mesmo origem no marxismo?”, o jornalista do Público Paulo Pena procura – de forma tão obstinada quanto desastrada – atacar o também jornalista José Rodrigues dos Santos (o que não será indiferente ao incómodo e reacções que suscitou, escritor recordista de vendas) por este ter afirmado que o fascismo é um movimento que tem origem marxista.

Não li o mais recente livro de José Rodrigues dos Santos mas, independentemente da sustentação que essa afirmação possa ter (ou não) no livro, a verdade é que está longe de ser um disparate, podendo a ligação entre marxismo e fascismo ser razoavelmente defendida por vários prismas. Dentro das limitações inerentes a um artigo como este, gostaria de realçar duas: as muitas semelhanças práticas entre regimes de inspiração marxista e fascista e as similitudes no plano ideológico.

Começando pelas semelhanças práticas, vale a pena recordar características comuns como o regime de partido único, os movimentos de massas, o culto do líder, a supressão da democracia parlamentar, o intervencionismo económico, o expansionismo agressivo e a feroz repressão dos dissidentes internos, com recurso a um amplo leque de ferramentas incluindo polícias secretas e campos de “reeducação”. Há também diferenças relevantes entre as várias manifestações históricas desses regimes? Certamente que sim, desde logo por nem todos poderem ser considerados igualmente repressivos ou totalitários. Mas há semelhanças em grau e quantidade mais do que suficiente para não descartar as ligações entre eles.

Carta de um Querubim d’Abril

Querido Professor Marcelo,

Estou a escrever-lhe esta carta porque já não suporto esconder o sofrimento que sinto ao ver os meus pais, que toda a vida se levantaram e deitaram à mesma hora e contribuíram assim para um futuro, que é o meu presente, mais justo em que todos pagam mais pagando todos muito menos, a sofrer tanto por causa da carga social, chama-se assim, que agora as pessoas transformadas em números sem escolhas foram obrigadas a suportar.

Eu gosto muito de ver quando o professor pega naqueles molhos de livros todos e sorri como se estivesse a respirar pétalas de cravos para cima de toda a gente através da televisão. Penso que devia ser sempre entrevistado por jornalistas pacíficos e honestos como a Judite de Sousa, a Fátima Campos Ferreira e a Ana Lourenço, que nunca quiseram estragar a paz tão bonita começada pela revolução dos nossos pais, tios, primos, avós e todas as outras famílias que fizeram Abril e lá ficaram, distribuindo ainda hoje as garantias que enchem a nossa despensa do sagrado pão, a garagem com os carros para usarmos as estradas dos engenheiros Ferreira do Amaral e José Sócrates, e a gaveta do aparador onde a minha mãe tantos perfumes e vernizes tem e de que eu, quando decidir qual vai ser a minha identidade de género, poderei vir também a usufruir.

Estas conquistas que os seus afectos, mais a visão longínqua do Doutor António Costa, que de tão garboso e inteligente podia vir nos meus manuais de História porque eu acho que ele é a personificação dos nossos Descobrimentos, de Goa à Mesquita da Mouraria, isto é uma grande felicidade que devia mostrar à Europa o quanto o nosso país tem de bom além do sol, das praias, da liberdade com que toda a população chama nomes uns aos outros, fala alto na rua, cospe para o chão, e decide sem medo da PIDE quando é que um gato, um embrião ou um poste de iluminação transgender são pessoas ou quando podem e devem ser abortados, eutanasiados, ou submetidos a mudanças de sexo que fazem menos mal, dizem os cientistas que estão todos de acordo, do que um chocolate e batatas fritas com sal grosso.

Sweden: Is Islam Compatible with Democracy?

Part I of a Series: The Islamization of Sweden

Ingrid Carlqvist
§  It is not a secret that democracy can be used to abolish democracy.

§  It may have finally begun to dawn on the people that Swedish Sweden will soon be lost forever, and in many areas replaced by a Middle Eastern state of affairs, where different immigrant groups (mainly Muslims) make war on each other as well as on the Swedes.

§  According to Dr. Peter Hammond, in his book Slavery, Terrorism and Islam: The Historical Roots and Contemporary Threat, the goal of Islam is not to convert the whole world, but rather, to establish sharia law all over the world.

§  There is no country where Islam is dominant that can be considered a democracy with freedom of speech and equal justice under law.

While the establishment closes its eyes to the problems that come with a rapidly growing Muslim population in Sweden, ordinary Swedes seem to be growing increasingly upset. Prime Minister Stefan Löfven (right), however, appears to be at a complete loss as to why this is. Pictured at left: The results of rioting in a Stockholm suburb, December 2014.

In Sweden's last census in which citizens were asked about their religious beliefs, in 1930, fifteen people said that they were Muslims. Since 1975, when Sweden started its transformation from a homogenous, Swedish country into a multicultural and multi-religious one, the number of Muslims has exploded. Now, approximately one million Muslims live here -- Sunni, Shia and Ahmadiyya from all the corners of the world -- and Mosques are built and planned all over the country.

No one, however, seems to have asked the crucial question upon which Sweden's future depends: Is Islam compatible with democracy?

The Swedish establishment has not grasped that Islam is more than a private religion, and therefore it dismisses all questions about Islam with the argument that Sweden has freedom of religion.
Ingrid Carlqvist, Gatestone Institute, May 28, 2016 

Uma estupefaciente reportagem do UOL sobre o MBL: escandalização do nada

Matéria tenta vender como novo o peixe podre e busca transformar em coisa escusa o que é um trabalho legítimo e legal de parceria

Reinaldo Azevedo

Alinhamentos os mais interessantes estão em curso. Um historiador pode ter dificuldade, no futuro, para identificar quem é quem. Colaboro como os pósteros. No momento, a extrema direita caquética, quase desencarnada em Olavo de Carvalho, resolveu se juntar ao PT, PSTU, PSOL e à militância de esquerda infiltrada na grande imprensa para atacar o impeachment — que ainda não aconteceu, é bom lembrar — e aqueles que lideraram a ação, em especial o MBL (Movimento Brasil Livre).

Uma reportagem de incrível má-fé, e sobre o nada!, foi estampada no UOL, assinada por Pedro Lopes, que não sei quem é, e por Vinicius Segalla, notório militante de esquerda nas redes sociais e, segundo comenta por aí — ele é meio boquirroto —, inimigo do MBL. Por quê? Ele deve saber. Título do texto: “Áudios mostram que partidos financiaram MBL em atos pró-impeachment”.

Como é que o inimigo do MBL e seu parceiro chegaram a essa conclusão? Ouviram uma gravação em que Renan Santos, um dos coordenadores do movimento, critica Olavo de Carvalho, chefe espiritual da extrema-direita hidrófoba. Aiatolavo, como o chamo, vinha atacando os grupos pró-impeachment em razão de sua parceria com partidos políticos. Farei um post específico a respeito. A Múmia Falante e Fumante da Virgínia queria invadir o Palácio do Planalto e defendia um golpe militar. Defende ainda hoje. Generais chamam Olavo, em suas piadas, de “velho babão” e “carpideira banguela”. No tal áudio, Renan explica por que é preciso atuar com os partidos e deixa claro que estão trabalhando em conjunto. Leiam a transcrição de sua fala:

“O lance é assim. Bom, vocês já sabem, não preciso nem falar pra vocês. Ali [RENAN FALA DA EXTREMA DIREITA] é um monte de garoto. Garotos, mulheres, sociopatas, com comportamento social errático, com poucos amigos, com várias frustrações psicológicas. Frustrações pessoais, afetivas e tal. E que acabam encontrando este discurso ‘Ah sou conserva, sou reaça, opressor’. Maior mentira, eles não oprimem! Mentira! São uns coitados! É uma gente que vê, por exemplo, no comportamento do Olavo, meio falastrão, fumando, falando palavrão, no Bolsonaro, uma redenção pra a própria miséria deles próprios. E acabam entrando nessa idolatria.

Charada (242)

A Rosarinho é
muito organizada.
Por isso, quando tem de estudar,
dedica sempre 55 minutos a uma
disciplina, faz uma pausa de 15 minutos
e retoma o estudo com outra disciplina.
Ora, considerando que, hoje, ela estudou
Francês, História e Matemática,
tendo terminado os estudos às 17h15,
a que horas começou a estudar?

Nossos sonhos

Nelson Teixeira
De quantos sonhos desistimos?
Quantos projetos começamos e não terminamos?

Quantas vezes dissemos a nós mesmos que “desta vez vai ser diferente”, mas não nos empenhamos em cumprir essa promessa?

Negativismo traz mais negativismo. Por sorte, o inverso também é verdadeiro.
A atitude positiva pode nos levar longe e tornar qualquer coisa possível.

Nascemos para viver bem.

Mas precisamos buscar isso, estar abertos às oportunidades que a vida nos dá e dispostos a nos esforçar.

Nossos sonhos são convites para irmos além, lutar por uma nova meta.

E ter fé na nossa capacidade de realizá-los facilitará os passos necessários nessa direção.
Todos nós fomos abençoados com sonhos.

Eles são dádivas que nos permitem aumentar nossas capacidades.
Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 28-5-2016

sexta-feira, 27 de maio de 2016

E o Temer? Vamos temê-lo, aplaudi-lo ou rejeitá-lo?...

Valdemar Habitzreuter
Ainda é cedo para termos uma noção clara do que Temer será capaz. Por ora estamos na expectativa temerosa do que pode acontecer. Embora ele tenha a confiança da maioria parlamentar para a aprovação de seus projetos, resta saber se não suscitará conflitos com a sociedade que, insatisfeita com tantos arrochos de medidas econômicas, se voltará contra o seu governo. Ele não tem como sanear, a curto prazo, a esfacelada economia.

O estrago na gestão da Dilma foi tão grande que não será suficiente o tempo que ficará à frente do governo – até 2018. Necessitar-se-á talvez de anos para aprumar o país na direção certa e tirá-lo do atoleiro. O mais importante, ao meu ver, é Temer voltar-se para a sociedade e granjear-lhe a confiança, ser transparente nas ações governamentais e, sobretudo, vir a público e dizer o quão imperativo se faz agora tomar medidas amargas para que o Brasil renasça do caos em que se encontra. Temer não terá vida fácil.

Em primeiro lugar, é presidente interino, vice de Dilma, veio a reboque das eleições duvidosas de 2014; em rigor não tem um mandato popular genuíno. Em segundo lugar, sofrerá forte oposição dos que o julgam traidor ao se insurgir contra a presidente afastada e, em consequência, poderão acontecer manifestações ferrenhas contra ele, ainda mais quando as duras medidas econômicas far-se-ão sentir no cotidiano das pessoas.

Mas, de um lado, fiquemos de olho em seus movimentos. Se observarmos que passa confiança e garantia com suas propostas políticas e econômicas, vamos aplaudi-lo. Caso seja um forasteiro e inapto ao cargo que ganhou de presente, vamos rejeitá-lo.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

A minha luta, de Hitler

Já há alguns (muitos) dias que concluí a leitura do primeiro volume da “Minha Luta”, de Adolf Hitler.

Este volume tem quatrocentas e cinquenta e seis páginas, não é leitura fácil. Não o estudei. Talvez por isso não tenha percebido a razão, ou razões, do profundo ódio do autor pelos judeus.

Ele considerava a imprensa alemã ‘judaica’:
“Quem não é atacado pela imprensa não é alemão.”

Curioso (e me surpreendeu) ressaltar que Hitler enxergava os judeus como perigosos marxistas.

Gozado!, não conheço nenhuma sociedade de judeus, ou judia, de cariz marxista-leninista.

Gozado, sim, pois Stalin, lá na União Soviética, na primeira metade do século XX (de 1922 a 1953), também quis aniquilá-los. (Aliás, estima-se que entre vinte e sessenta milhões de pessoas tenham morrido durante seus trinta anos de governo, muito mais do que os estimados onze milhões aniquilados por Hitler. As fontes divergem quanto ao número de mortos.)

Para concluir, tenho para mim que, se ele, Adolf Hitler, não tivesse odiado e perseguido também os marxistas e os comunistas, não deixando de ser considerado louco e criminoso, a sua rejeição comparar-se-ia à de outros notórios criminosos comunistas, como o já citado Stalin, Mao Tse-Tung, Pol Pot…

O primeiro volume tem como ‘Introdução’ sessenta e sete páginas do historiador britânico, Donald Cameron Watt, falecido em 30 de outubro de 2014. Para quê? Para alertar os leitores sobre a maldade de Adolf Hitler, etc… quase pedindo que os leitores não lessem o livro…

Eu acho do C…! Não deves ler Adolf Hitler! Mas tudo bem quanto a Marx, Engels, Mao Tsé-Tung e qualquer lindo carbonário!

Podes ler Pascal Boniface, um francês que apareceu no Roda Viva, sempre a colocar bolinhas de gude, modo de ver se os cavalos da civilização ocidental se estrepam…

Vale (muito) lembrar que este livro está proibido no... Estado do Rio de Janeiro!

Este volume termina com o relato dos primeiros passos do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, em 24 de fevereiro de 1920, no salão de festas da cervejaria Hofbräu Haus, em Munique. O partido adotou este nome em março de 1920, tornando-se conhecido como NSDAP, abreviaturas do extenso original alemão.

“Quando, quatro horas depois, uma multidão compacta começou lentamente a dirigir-se para as portas de saída, soube então que os princípios de um movimento tinham passado para o povo alemão e que nunca mais seriam esquecidos.

Tinha-se ateado o fogo de cuha incandescência haveria de sair um dia a espada que devolveria a liberdade ao Siegfried alemão e a vida à nação alemã.

E para lá do renascimento iminente, eu sentia a deusa da implacável vingança que vinha exigir a reparação do perjúrio do 9 de novembro de 1918.

Lentamente, a sala ficou vazia.

O movimento seguia o seu curso.”

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Um "sujeito criminoso" (A hipocrisia de um comunista)

Francisco Assis

Escasseia a Mário Nogueira legitimidade moral para assumir o papel de vítima em que se quer instalar.

Confesso a minha surpresa. Já não esperava, nos dias da minha vida, ouvir um destacado militante do PCP apelidar Josef Stalin de “sujeito criminoso”. Mário Nogueira ludibriou a minha descrença. Fê-lo em resposta a um cartaz supostamente iconoclástico, da autoria moral da JSD, no qual surge retratado com as vestes do antigo líder soviético. Há no cartaz, e na reacção ao mesmo, aspectos assaz curiosos que merecem ser analisados.



Comecemos pelo cartaz. Uma organização política de juventude deve recorrer a este tipo de caricatura como forma de exprimir o seu próprio ponto de vista e denegrir uma perspectiva alheia? Não estando em causa o direito a fazê-lo, dado tratar-se do exercício da liberdade de expressão plenamente consagrada no nosso ordenamento jurídico e amplamente reconhecida no domínio das práticas sociais vigentes, a questão coloca-se num outro plano. Uma organização política tem ou não o dever de evitar o recurso a formas de linguagem de carácter notoriamente ofensivo e susceptíveis de concorrer para a radicalização desnecessária do confronto político? A meu ver, a resposta a esta pergunta é clara: tem.

A JSD excedeu-se notoriamente ao recorrer à figura de Stalin para contestar as posições que têm vindo a ser assumidas pelo líder da FENPROF no debate em curso sobre o financiamento público de alguns colégios privados. Arguirão os autores morais do cartaz que se trata de uma caricatura, com o natural excesso que esta modalidade estética implica. Será verdade, mas mesmo esse argumento carece de verdadeiro fundamento no plano político. Ao que se sabe, a JSD não é um jornal satírico, uma trupe de humoristas ou um grupo de variedades. Se assim fosse não se lhe poderia censurar o gosto pela incontinência verbal manifestada no recurso a imagens próximas da blasfémia. Porém, enquanto organização política que é, deveria sentir-se obrigada a um uso mais ponderado da sua criatividade panfletária. A democracia liberal convive mal com excessos retóricos que empobrecem o confronto de ideias e acentuam dramaticamente as polarizações políticas. Quando se perde a noção de um desejável comedimento está-se a favorecer, ainda que inconscientemente, a afirmação de posições extremistas.

Acredito no Brasil de Moro onde moro

Valdemar Habitzreuter
Felizmente está acontecendo um milagre neste imenso país de dimensões continentais. Acredito neste milagre. É um milagre de transformação. Não um milagre de transubstanciação porque a substância Brasil permanece a mesma, mas observa-se um processo de mudança de forma (transformação), com outro visual ou outra forma de se ver o país quando o milagre estiver todo realizado.

O santo milagreiro dessa transformação chama-se Moro. ‘Nunca antes na História desse país’ tivemos um santo milagreiro que chamou a si a tarefa de sanear a podridão política que infesta os ares da República. A máquina milagreira de Curitiba não para de desmascarar a canalhice de tanta gente que quer ser importante no cenário político com pose de servir ao país.

Servir ao país uma ova! Viram as últimas? Sérgio Machado, Renan Calheiros, Sarney e Jucá num verdadeiro colóquio de como barrar o avanço da Lava-Jato. Querem se livrar do inferno a que são destinados pelo juiz Moro. O milagre de Moro há de instituir uma nova casta de políticos e dirigentes da coisa pública.

A maioria dos políticos e dirigentes que ora estão em cena só têm um propósito: tirar proveito do nosso dinheiro. Querem enriquecer às custas do trabalhador brasileiro.

E não me venham com essa de “erradicar a pobreza extrema” neste país. O que querem é o outro ‘extremismo’, o máximo de enriquecimento ilícito com vultosas contas no exterior, ‘atibaias’ e ‘guarujás’, fazer de trouxa o povo brasileiro.

Eu quero o meu Brasil transformado onde moro, ‘eu sou Moro’. 
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 26-5-2016

Os salários pagos pela TV Brasil ajudam a explicar o petismo feroz de alguns jornalistas contratados


Comando da EBC suspende contratos milionários para renegociar. Renegociar? Na quase totalidade dos casos, é para demitir mesmo!

Reinaldo Azevedo

A TV Brasil na forma em que existe é uma das invenções mais caras da era petista. Dá traço de audiência, mas paga salário de gente grande. Não é por acaso que custa R$ 1 bilhão por ano. Num país quebrado.

Aderbal Freire Filho, que acha que o impeachment é golpe, tem um programa sobre teatro chamado “A Arte do Artista”. Para dar pinta lá uma vez por semana, recebe R$ 68 mil mensais. Tem contrato até o fim do ano.

Aderbal é casado com Marieta Severo, aquela que cantou as glórias do PT no “Domingão do Faustão”, ex-mulher de Chico Buarque, que exalta os feitos da legenda em toda parte.

Outro que não passa apertado é Luis Nassif, com um programa também semanal chamado “Brasilianas.org”. Embora ninguém veja a defesa que ele faz do governo — não na TV ao menos —, tem um contrato anual de R$ 761 mil — mais de R$ 63 mil por mês. Ou R$ 15.750 por programa!

Nassif até tenta fingir diversidade com alguns temas de interesse geral. Quando envereda para a política e para a economia, é mero porta-voz do governo petista (veja aqui). Lúcia Mendonça, diretora do seu programa, tem um contrato de R$ 289 mil/ano.

Thomaz Raposo satisfeito com a visita ao AERUS

Hoje pela manhã (quarta-feira, 25 de maio) compareci ao AERUS para conhecer o novo liquidante, Walter Parente, de quem já havia inclusive, como é do meu costume, levantar informações que me permitissem visualizar suas futuras ações no AERUS.

Ao conversar com ele me demonstrou ser pessoa acessível, franca e livre de externar seus pensamentos, não admitindo imposições de qualquer espécie o que me deixou bastante satisfeito.

Apresentei rapidamente o histórico da APRUS, nossas preocupações e também nossas intenções e, sinceramente, a conversa me agradou, voltando a ter o livre acesso que sempre tive no ambiente AERUS.

Nosso compromisso foi de ajuda mútua, enfim, a parceria que sempre existiu entre a APRUS e o AERUS, falei também de uma futura reunião com a presença da AMVVAR e do grupo de ativos capitaneados pelo Alexandre Freyesleben na qual todos virão a transmitir as colocações de cada um.

Aproveito para informar que tudo bem quanto aos nossos pagamentos e agora com as primeiras 184 (cento e oitenta e quatro) viúvas pós 2006 FINALMENTE.   
Título e Texto (e Grifos): Thomaz Raposo, APRUS, 25-5-2016

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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Paul Weston went off on pro-Muslim politicians and it was EPIC

Paul Weston, British politician, chairman of Liberty GB, parliamentary candidate, and member of the Pegida UK leadership team, has a point to make about Islam being a religion of peace as PM of Britain, David Cameron had stated. This is a lucid explanation of why Islam is not, historically or religiously, a religion of peace.

Weston’s explanation, using detailed examples is clear and alarming. As Muslims reach larger and larger numbers in Great Britain, it may be important for David Cameron along with all the citizens of Great Britain to hear what he has to say.
Israel Vídeo Network, 25-5-2016 

A opção pela baderna

Estadão
Desde sua fundação, há mais de três décadas, o PT nunca perdeu uma chance para demonstrar menosprezo pela democracia e suas instituições. Assim, não surpreende o comportamento lamentável, próprio de arruaceiros, que alguns parlamentares do PT exibiram no instante em que o presidente em exercício Michel Temer foi ao Congresso, na segunda-feira passada, para encaminhar a revisão da meta fiscal. O incidente demonstra de maneira cabal que o PT confunde oposição firme, legítima em qualquer democracia, com baderna, que é própria de quem não conhece outra forma de fazer prevalecer suas vontades que não seja no grito e na marra.

Em pleno Senado, três deputados petistas, Paulo Pimenta, Helder Salomão e Moema Gramacho, acompanhados de servidores por eles arregimentados, vaiaram e hostilizaram Temer. Aproveitando-se do mal-estar gerado por uma gravação clandestina que comprometeu o senador Romero Jucá – custando-lhe o cargo de ministro do Planejamento por sugerir que ele ajudou a articular o impeachment da presidente Dilma Rousseff com a intenção de frear a Lava Jato –, receberam o presidente em exercício aos gritos de “golpista”.

O menor dos absurdos desse episódio é o uso inapropriado de servidores públicos para funções estranhas a seu trabalho, mormente a participação em protestos políticos. É preciso lembrar que os funcionários do Legislativo, mesmo os que servem nos gabinetes, são pagos pelo Estado, e não é sua função compor claques.

O mais grave, contudo, é a incapacidade dos petistas de entender como funciona uma democracia representativa e seus rituais – entre os quais se encontra o respeito solene ao decoro. A atitude truculenta dos deputados petistas, típica do gangsterismo sindical do partido, infringiu diversos pontos do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara.

Golpe ou impeachment de Dilma?... E se ela voltar?

Valdemar Habitzreuter
Os petistas só falam em golpe. Para eles não há um processo de impeachment, mas um golpe em curso e estão divulgando isto aos governos no exterior. Não conseguem diferenciar impeachment de golpe. Há golpe quando o golpeado é destituído coercitivamente do cargo público que ocupa sem justificativas e sem direito à defesa. Impeachment é um instrumento legal, previsto na Constituição, para destituir alguém de seu cargo quando justamente feriu ou não cumpriu o que reza a Constituição. E não é sem antes ter o direito à ampla defesa. Daí se perguntar: Dilma vai ser golpeada ou impeachada pelo Senado nestes 180 dias de seu afastamento da presidência?

Pela ótica distorcida, de viés raivosa e revoltosa, de petistas inconformados haverá golpe se Dilma não voltar mais. O grave pecado contra a Constituição: as pedaladas fiscais e mais a assinatura de decretos para ampliação das gastanças, sem terem sido submetidos à aprovação do Congresso, não são motivos suficientes a estes lunáticos que não querem admitir a gravidade do pecado de Dilma, a falta de responsabilidade fiscal. Além do mais, poderia ser julgada também pela sua reeleição fraudulenta pelas mentiras e recebimento de dinheiro sujo do Petrolão para sua campanha.

No momento, Dilma está afastada, foi aceito o processo de impeachment pelo Congresso Nacional, de deputados e senadores. E o mais evidente sinal de que Dilma não está sofrendo golpe é justamente a posição da maioria de seus aliados de seu ex-governo que votaram a favor do impeachment.

Nem ao menos a eles conseguiu convencer de que não cometeu crime fiscal. Portanto, onde está o golpe? Só na cabeça de Dilma, Lula... Mas, nada está sacramentado.

Dilma, como ferrenha guerrilheira, fará de tudo para voltar. Aprendeu a usar armas e estratégias sujas. Deve estar, junto com seu criador e deus Lula, prometendo mundos e fundos a certos senadores para reverterem seus votos para que não haja impeachment. E se isto acontecer, de ela voltar? Tirem suas conclusões.... Pessoalmente não enxergo o que possa acontecer, coisa boa, com certeza não será...
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 25-5-2016

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