segunda-feira, 16 de maio de 2016

Boff defende violência contra cavalos usados pela polícia

Luciano Henrique


Quem estudou a ponerologia política, de Andrew Lobaczweski, e o desengajamento moral, de Albert Bandura, não se surpreende mais ao ver como a extrema-esquerda vive criando discursos de justificação da barbárie a partir do uso de elementos que supostamente validariam todas as atrocidades possíveis.

Assim, não causa surpresa ver o frei socialista Leonardo Boff [foto] defender que, contra cavalos da polícia, manifestantes violentos devam jogar bolas de gude no chão para fazer os animais caírem.




O mais ridículo é que no segundo tweet Boff ainda racionalizou seu barbarismo. Mas não tem como adoçar a situação: ele defendeu a violência contra animais. Cadê a associação de proteção de direitos dos animais?

Em tempo: o uso da cavalaria tende a ocorrer somente diante de manifestações violentas. Espera-se, então, que os manifestantes violentos se dispersem. Mas como não querem parar com o terror, surge a proposta de praticar violência contra os cavalos da polícia. Em suma, são monstros morais. 
Título, Imagens e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 16-5-2016

3 comentários:

  1. Ponerologia?!
    Nunca tinha ouvido, nem lido, esta palavra "ponerologia"... Fui logo ao Houaiss, nada. Então, vamos de Wikipédia, e lá está!
    Não é a primeira vez que, graças ou devido à colaboração ou republicação (como é o caso), aprendo mais alguma coisa.
    E por isso gosto muito de blogar.
    Valeu!

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  2. Ponerologia, o estudo do mal, do grego poneros (malícia, maldade), é a ciência da natureza do mal adaptada a propósitos políticos. O termo foi cunhado pelo psiquiatra polonês Andrzej M. Łobaczewski, que estudou como os psicopatas influenciam no avanço da injustiça e sobre como abrem caminho para o poder na política.

    Um sistema de governo forjado por uma minoria psicopata que assume o controle da vida de pessoas normais. Ocupam não só cargos políticos, mas posições de referência moral e intelectual – incluindo-se aí as salas de aula e cátedras universitárias, como os "pedagogos da sociedade": pessoas fascinadas por suas ideias grandiosas, frequentemente limitadas e com alguma mácula derivada de processos de pensamento patológico, que se esforçam para impor suas teses e métodos, empobrecendo a cultura e deformando o caráter das pessoas.

    Lobaczewski viveu na Polônia subjugada pelo comunismo. O seu trabalho - que contou com a colaboração de outros pesquisadores do leste europeu - é o resultado desta experiência. Da observação direta, das transformações geradas pelo totalitarismo soviético na vida e na mente dos seus compatriotas, e da análise dos ícones e líderes daquele projeto de poder totalitário. É assim que Karl Marx aparece como um exemplo de psicopatia esquizoide; Lênin, uma amostra de caracteropatia paranoica e Stálin de caracteriopatia frontal. Isto é o suficiente para reconhecer a importância do trabalho de Lobaczewski. Não para se produzir uma atmosfera tenebrosa e fomentar o desespero. É um passo inicial no esforço para amenizar este estado de coisas, pois a compreensão - semelhante ao processo da psicoterapia - é o princípio da cura da personalidade humana. E para recuperar um senso comum saudável - na esperança de destituir uma patocracia - a busca da verdade é o melhor remédio.

    As pessoas que perderam a capacidade de raciocínio lógico (e, portanto, a capacidade de distinguir a verdade da mentira) são portanto mais inclinadas a aceitar a paralógica e a paramoral dos psicopatas e caracteropatas.

    A busca da verdade revela fatos "inconvenientes", ou seja, moralmente constrangedores. Por exemplo, os senhores de escravos cristãos sendo lembrados de que manter escravos não é uma atividade muito cristã; ou americanos que normalmente não seriam preconceituosos sendo informados de que os dólares de seus impostos estão sendo gastos para finalidades racistas, ou seja, para a limpeza étnica dos palestinos nas terras cobiçadas pelos sionistas. As sociedades hedonistas reprimem o fato de que se beneficiam do sofrimento alheio.

    Andrew Lobaczewski, em seu prefácio no livro Political Ponerology (A Science on the Nature of Evil Adjusted for Political Purposes), faz três revelações dramáticas sobre as circunstâncias por trás da composição deste livro antes de chegar ao conhecimento público. Diz ele que este é, na verdade, o terceiro manuscrito que ele criou sobre o mesmo assunto. O primeiro, ele teve que jogá-lo na fornalha de seu aquecedor central, após ter sido avisado em cima da hora sobre uma busca oficial que seria conduzida apenas alguns minutos depois. O segundo rascunho ele enviou a um dignitário da Igreja no Vaticano através de um turista norte-americano, e nunca conseguiu obter qualquer tipo de informação sobre o destino da encomenda depois que saiu de suas mãos. Lobaczewski complementa que os dois primeiros rascunhos foram escritos numa linguagem muito diferente e destinada para o benefício dos especialistas com a bagagem necessária, particularmente no campo da psicopatologia. O desaparecimento da segunda versão também significou a perda da maioria dos dados e fatos estatísticos que teriam sido muito valiosos e conclusivos para especialistas da área. Diversas análises de casos individuais também foram perdidas. Lobaczewski diz que nutre a esperança de que este trabalho possa alcançar uma audiência mais ampla e disponibilizar alguns dados científicos úteis, que possam servir como uma base para a compreensão do mundo e história contemporâneos.

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  3. Realmente são raras palavras e expressões!
    Muito boa pesquisa e explanação!
    Heitor Volkart

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