Alberto José
A tripulação caminhava no
aeroporto de Miami para o portão de embarque. Quando eles estavam passando em
frente ao Duty Free, no caminho para o gate
designado, uma senhora de uns 50 anos, tipo cubana, chamou o Supervisor de
Cabine. Ele atendeu e parou para saber o que ela queria. Ela perguntou para
onde estavam indo.
Ele respondeu: "Estamos
indo para o Brasil"!
Ela então falou: “Meu filho,
eu quero te avisar que vocês vão passar por um grave perigo!... A partir de
agora eu vou ficar rezando por vocês. Que Deus abençoe vocês!"
O colega ficou espantado,
achou muito estranho, mas logo esqueceu aquele encontro inusitado. Depois da
decolagem, após alguns minutos, de repente o avião guinou violentamente para a
direita e mergulhou mais de mil pés até voltar à atitude normal de voo.
Todo o mundo ficou em pânico,
assustados com a manobra imprevista. Então, o Supervisor de Cabine e outros
Comissários foram ao "cockpit" para saber o que tinha acontecido. O
comandante, ainda assustado perguntou: "Tá tudo bem lá atrás?... como
estão os passageiros?... pessoal, escapamos de sorte, quase colidimos com um
avião que apareceu na nossa proa!"
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Logo após o sol nascer, o
Comandante Checador estava no seu assento esquerdo e a sua esposa, que era GC,
estava sentada logo atrás, no assento do observador olhando a paisagem. Então,
o comandante chamou o galley e pediu o seu café da manhã com ovos mexidos e
bacon.
Quando o colega trouxe a
bandeja, o comandante olhou, pegou o prato com ovos e entregou ao galley
dizendo: "Pode jogar no lixo. Pr'a mim esse ovo tá muito mole!"
Nesse momento, a mulher do
"master" pegou o prato da mão do colega e o recolocou na bandeja
dizendo: "Deixa de frescura ‘fulano’... não enche o saco do rapaz... lá em
casa eu faço ovo mais mole do que esse e você come sem reclamar!"
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Aquele F/E era um gozador. Um
dia, em 1967, às 11h da manhã ele estava na varanda do Galeão velho, que ficava
bem em frente a uma das pistas de decolagem. Junto a ele, duas mulheres que
vieram trazer algum passageiro, faziam comentários absurdos sobre aviões e
tripulantes. De repente, o Convair 990 Coronado - avião comercial mais veloz
depois do Concorde - pilotado pelo Comandante Nagib tomou posição e iniciou a
decolagem. Quando passou em frente à varanda, quase na V1, o avião produziu
duas longas faixas brancas – condensação do ar devido à grande velocidade – que
saíram da ponta de cada asa.
Nesse instante, as mulheres
começaram a gritar: "Olha lá, meu Deus!... deve ser fogo!... coitados!"Aí,
o nosso F/E falou: "Calma minha senhora! Isso é normal, não tem problema
algum!"
E uma delas, perguntou:
"E aquelas fitas ou fumaça na asa?!"
O F/E respondeu: "Aquilo
é papel higiênico que o Comandante solta para avisar que a decolagem foi normal."
Texto: Alberto José, 17-6-2016
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O que é V1?
ResponderExcluirgracioso.
ResponderExcluirA V1 é a velocidade limite ou seja, depois dela o piloto terá problemas se tentar parar o avião devido alguma indicação de mal funcionamento dos sistemas de controle da aeronave. Obrigado, Alberto José
ResponderExcluirO F/E foi hilario em sua explicação, mas, convenceu as passageiras.
ResponderExcluirNelson Schuler
Muitas grandes empresas devem ter suas estórias para contar, mas os "contos" da aviação são mais eletrizantes, em especial as crônicas variguianas. Interessante, o fato de uma "sensitiva" ou "vidente" se aproximar de um tripulante e alertar sobre um perigo iminente . Após a decolagem, já em vôo, o susto acontece e , para sorte de todos , tudo acabou bem , graças a Deus.
ResponderExcluirA outra senhora, curiosa pelo rastro branco de fumaça devido a condensação do ar , parece ter realmente acreditado nos quilométricos rolos de papel higiênico soltado pelo comandante , após a abertura da janela da cockpit.... rsrsrsrs
E todos estes contos engraçados ficam nos anais da história da Grande Varig , a vedete aérea das américas que encantou o século passado.
E para não fugir à regra , aqui vai uma passagem interessante contada no início dos anos 70 . O fato se deu por volta do final dos anos 60, no aeroporto do Galeão ( o antigo), e foi narrado por um senhor Pierre , que trabalhava lá, naquela época:
- Noite de overbooking no balcão da Aerolineas Argentinas .
Um passageiro argentino irritado, manda chamar o gerente de plantão ao check-in:
" - Yo quiero hablar con el representante de la mierda ! "
O gerente comparece e então responde:
"- Un momentico, por favor, señor!"
Saiu e foi ao banheiro masculino. Pegou pelo braço o funcionário que limpava um vaso sanitário e disse:
"- Venha comigo lá fora, no balcão de check-in ; tem um passageiro que está muito puto contigo"!
Sem nada entender, os dois seguiram.
" _ Acá está el, señor!
Retrucou o passageiro: " - Pero usted no es el gerente del aeropuerto!"
Treplicou o gerente:
"- Mira, Señor, si usted quiere hablar con el gerente de aeropuerto, soy yo , y esto muchacho sí, es lo que trabaja con la mierda!"
Cá pra nós, o argentino mereceu a resposta...
Abração em todos.
Sidnei Oliveira
Assistido Aerus - RJ
Um beijão, Jim.
ResponderExcluirJanda.
Hilário.
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