segunda-feira, 13 de junho de 2016

Pai do assassino de Orlando apoia o Taleban

Cesar Maia

(The Washington Post/Estado de S. Paulo, 13) 1. Mir Seddique, como é conhecido, aborda temas políticos na língua Dari e, em um dos vídeos, critica governo afegão. O pai do atirador identificado pela polícia como o homem por trás da carnificina na casa noturna Pulse, de Orlando, é um afegão que mantém fortes opiniões políticas, incluindo o apoio ao Taleban afegão. Em um vídeo postado no sábado na internet, ele parece se portar como se fosse o presidente do Afeganistão.
          
2. Seddique Mateen, também conhecido como Mir Seddique, apresentou o programa Durand Jirga Showemum canal chamado Payam-e-Afghan, transmitido via satélite diretamente de Los Angeles. Seddique faz considerações sobre uma variedade de assuntos políticos na língua Dari, falada no Afeganistão. Dezenas de vídeos estão postados em um canal no YouTube sob o nome de Seddique Mateen. Uma caixa postal e um número de telefone que são exibidos no programa foram rastreados e estão registrados como sendo da casa de Seddique na Flórida.
          
3. Ele também foi identificado como sendo o responsável por uma organização sem fins lucrativos sob o nome Durand Jirga, que está registrado em Port St. Lucie, na Flórida. Em um dos vídeos, Seddique se mostra grato ao Taleban afegão e critica o governo paquistanês. “Nossos irmãos no Waziristão e os guerreiros do Taleban estão se levantando. Com a vontade de Deus, a questão da Linha Durand será resolvida”, diz ele em um trecho do vídeo. A Linha Durand é nome pelo qual ficou conhecida a fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão.
          
4. O tema é historicamente significativo para os membros do grupo étnico pashtun, que se originou naquela região. Não há confirmação de que os Mateen sejam pashtun. O Taleban afegão é composto principalmente por pashtuns.
         
5. Vídeo de um ano atrás.
Título e Texto: Cesar Maia, 13-6-2016

Um comentário:

  1. Para Barack Banana, depois de muito aconselhamento por parte da Assessoria, lá condescendeu e afirmou ser um "ataque do terror".
    Atenção, ele não disse – nem vai dizer – que foi um ataque terrorista!

    O usurpador português que ocupa a função de Primeiro-Ministro tuitou que foi um ataque homofóbico... mais não disse.

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