sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Marcos Bagno “honra” o socialismo com sua barbárie

Luciano Ayan


Os melhores momentos para avaliar o que a extrema-esquerda realmente pensa são aqueles nos quais eles estão irritados. Algumas vezes eles se enfezam a ponto de não esconder suas reais intenções.

Nesse quesito, o grande “desempenho” da semana veio das mãos do “intelectual” socialista Marcos Bagno – professor de linguísticas na UnB -, que deixou os brasileiros estarrecidos após ter publicado um post imediatamente após saírem os resultados do primeiro turno.

Ele estava irritado. Sem papas na língua, escreveu isto no Facebook:



Como lembra Leandro Narloch, após a repercussão negativa, Bagno apagou o texto. Depois, tentou se explicar, mas também apagou a explicação. Ele viu que a coisa podia complicar para seu lado.

Ele define Temer como “o energúmeno-mor, o grande rato de esgoto, o verme supremo que infecta vermes é a própria personificação do mal gratuito, da sanha de destruir por destruir”. Deltan Dallgnol é chamado de “branquelinho fascistazinho tucaninho escrotinho de merda”. Detalhe: Bagno também é branquíssimo. Já quanto ao ministro da Educação, Mendonça Filho, ele diz ser um “verme que dizem ser ministro da educação”.

Utilizando métodos como o tiburismo e o karnalismo, sua vida é baseada em acusar os outros daquilo que ele faz.

Leandro Narloch faz esta crítica a Bagno:
Intelectuais elegantes costumam colocar o próprio conhecimento à prova. Discutem pontos fracos de suas teses e mostram como se poderia provar que estão errados. Nada mais distante de Marcos Bagno. Ele é incapaz de enxergar ou se interessar por fragilidades de sua opinião. Não sabe o que é autocrítica.

Como pode um homem tão avesso à atividade intelectual perdurar numa das principais universidades do país?  Alguém assim só sobrevive se estiver num ambiente isolado do mundo real pelos portões da universidade, um ambiente em que professores dificilmente serão demitidos mesmo se descuidarem da qualidade de ensino e de seus estudos. Ao se esgoelar contra Temer, que promoveria a falência do ensino público, Bagno é em si mesmo a prova da falência do ensino público.

Houve um tempo em que intelectuais de peso sustentavam a esquerda. Gramsci, Habermas, grandes teóricos que discutiam o marxismo e o caminho para a hegemonia marxista. Triste ver a esquerda hoje, tendo que se contentar com um Tiozão da Caps Lock que passa o dia chamando os outros de fascistas na internet.

Na verdade, Bagno é o perfeito “intelectual” de extrema-esquerda, que compreendeu que todo o socialismo sempre foi unicamente um embuste para o totalitarismo.

A linguagem violenta é um modo do fascismo mais autoritário possível, pois serve para justificar toda a violência necessária para a conquista e manutenção de poder.

Narloch questiona a incapacidade de Bagno de “enxergar ou se interessar por fragilidades de sua opinião”, mas o objetivo de Bagno é apenas avaliar as fragilidades de seus métodos para conquista e manutenção de poder.

Outra avaliação de Narloch diz que Bagno é “avesso à atividade intelectual”. Mas para Bagno a “atividade intelectual” se baseia na aplicação de métodos políticos, entre os quais aqueles moldados para validação do barbarismo.

Narloch está certo ao definir Bagno como “prova da falência do ensino público”, mas melhor ainda seria defini-lo como evidência do sucesso do processo gramsciano de doutrinação escolar. É esse ambiente carcomido pela ideologia socialista que permite que uma máquina de violência verbal, como Bagno, ocupe espaço para emitir narrativas totalitárias. E ainda ganhando dinheiro estatal para fazê-lo.

No fundo, Bagno “honra” o socialismo, pois atitudes assim sempre foram previstas para os usuários da narrativa marxista. É precisamente por isso que precisamos combatê-los na arena política. 
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 5-10-2016

2 comentários:

  1. Pela foto a criatura se parece com um auto-cruzamento da 'trans' Sônia com o Laerte.

    João Sebastião Ribeiro

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