Cesar Maia
(Globo, 23) 1. Apesar dos avanços, o acesso à
internet é desigual no país. As diferenças são percebidas tanto em relação ao
rendimento quanto ao grau de instrução. No caso dos estudantes, divergem os
percentuais de conexão à rede de alunos de escolas públicas ou privadas. Quase
todos os brasileiros de renda mais alta têm acesso à rede, mas a parcela entre
os de menor rendimento é de apenas um terço.
2. Na população acima de dez anos, o acesso chega a 92,1% do total
entre aqueles cujo rendimento domiciliar per capita está acima de dez salários
mínimos. Na outra ponta, entre aqueles com até um quarto do salário mínimo,
essa taxa é de apenas 32,7%. No grupo com rendimento domiciliar per capita
entre um e dois salários mínimos, o acesso à internet ficou em 57,9% em 2015.
3. As diferenças no acesso se repetem de acordo com o nível de
instrução. Entre aqueles com quatro a sete anos de estudo, 42,4% usaram a
internet em 2015, frente a uma taxa de 92,3% no grupo com 15 anos de estudo ou
mais. No grupo mais precário, com no máximo um ano de estudo, só 7,4% tiveram
acesso à internet no ano passado.
4. Os dados do IBGE também apontam as distâncias entre estudantes e
não estudantes. Apenas metade (51,7%) daqueles acima de dez anos que não
estudavam tinha acesso à internet, enquanto a parcela entre os estudantes
alcançava 79,8%. Entre os estudantes, o acesso para os alunos da rede pública
chega a 73,7% e para os da rede privada fica em 97,3%.
5. — Ainda existe uma diferença gritante em termos de acesso à
internet entre aqueles que têm mais dinheiro e os que têm menos dinheiro. Isso
se vê não apenas nos dados por rendimento, mas também quando se comparam os
estudantes da rede pública e da rede privada. O Estado tem que estar atento e
fornecer esse acesso. Senão, esses jovens já entram defasados no mercado em
termos de analfabetismo digital — afirma Eduardo Magrani, professor da FGV
Direito Rio e pesquisador do Centro de Tecnologia e Sociedade.
6. O papel dos jovens. Os jovens se mantêm como o grupo etário em
que é maior a participação do uso da internet, mas os indicadores mostram
avanço mais expressivo do acesso entre os mais velhos. Do grupo de jovens de 18
e 19 anos, 82,9% usaram internet em 2015, ante 81,1% em 2014. Na faixa entre 20
e 24 anos, a parcela era de 80,7% em 2015. Já no grupo entre 50 a 54 anos, a
participação dos que acessavam a internet subiu de 39,1% em 2014 para 44,3% em
2015. Entre os que tinham acima de 60 anos, a fatia avançou de 14,9% em 2014
para 17,4% em 2015.
Título e Texto: Cesar Maia, 5-1-2017
DISCORDO.
ResponderExcluirMeu filho, minha mulher e minha nora ficam 18 horas no whatsup, eu uso o meu pc para olhar e relutar no FB, blogs de amigos, ler e rever o noticiário, de 4 da manhã até 8 horas, e à tarde.
Em tempo não possuo celular.
Discorda do título?
ResponderExcluir"Os que usam menos as redes sociais são os de menor renda, menor nível de instrução, mais velhos e não estudantes."
Sim;
ResponderExcluirVejo no ônibus, nas ruas, nos restaurantes de baixa renda.
Confundem FACE BOOK COMO ÚNICA REDE SOCIAL.
EIS ALGUMAS REDES MUITO USADAS:
Badoo 237 000 000
Bebo 22 000 000
Blaving
Blip.fm
Colnect
CouchSurfing 871 049
Cyworld Coreia do Sul 15 000 000
Ello 1 000 000
Facebook 1,5 bilhão
Filmow 115 000 Aberto
Flickr 4 000 000
Formspring
Foursquare 10 000 000
Friendica
Friendster 29 100 000
Gaia Online 5 000 000
Google+ 750 000 000
GoPets 500 000 Aberto
Hi5 50 000 000
Instagram 400 000 000
Instagram
imeem
Last.fm 40 000 000
LinkedIn 8 500 000
LiveJournal
Mingle Geral
Mixi
Mirtesnet
MySpace Geral 150 000 000
Moovia
Netlog 36 000 000
Palco Principal
Purevolume 1 000 000
Par Perfeito
ShareTheMusic
Skoob
Skyscrapercity 572 000
Sonico 43 660 000
Twitter 215 000 000
Tumblr 20 900 000
V2V
VK 140 000 000
Wallop
Waze
YuBliss
Ask.fm
Stayfilm
WhatsApp: mais de 1 bilhão de usuários, mais de 42 bilhões de mensagens por dia
Brasil 204 milhões de habitantes
Dados da Anatel indicam que o Brasil terminou novembro de 2016 com 248,4 milhões de celulares e densidade de 120,24 cel/100 hab.
O mês de novembro/16 apresentou adições líquidas de 986,6 mil celulares.
A participação do pré-pago caiu para 68,42%.
AS REDES SOCIAIS ATINGEM 99 % DOS CELULARES BRASILEIROS
TODOS OS MOTOTAXISTAS E TAXISTAS USAM.
ibge 2015
ResponderExcluirRenda Outro aspecto investigado pelo instituto ao delinear o perfil do internauta brasileiro naquele ano foi a renda familiar. Embora tenha ressaltado que o acesso à internet seja mais abrangente entre a população mais rica do país, o IBGE apurou que todas as faixas de renda pesquisadas pelo instituto apresentaram crescimento no uso da rede entre
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