domingo, 29 de janeiro de 2017

TIME panfletária (conclusão)

A edição da TIME, 30 de janeiro de 2017, traz na capa a imagem de Donald Trump e a legenda: DONALD TRUMP – 45TH PRESIDENT OF THE UNITED STATES OF AMERICA. Bem diferente de uma capa anterior que revelava a opinião desta publicação:
DONALD TRUMP – PRESIDENT OF THE DIVIDED STATES OF AMERICA.


Ontem, dividi com os leitores minhas impressões sobre o que ia lendo. Agora, concluo.

Continuando a leitura, aparece “NEW FRIENDS, COMMON FOE – How the Women’s March brought progressives together”, artigo de Charlotte Alter.
“THE IDEA STARTED WITH WOMEN ON Facebook. On the night of Donald Trump’s surprise victory in November, a grandmother in Hawaii named Teresa Shook went online and called for women to storm the capital on Inauguration weekend.”
Que lindo início! A ideia foi de uma avozinha. Que ternura!
E o artigo segue na toada do louvor às “ativistas progressistas”.

The Women’s March was organized by Tamika Mallory, Bob Bland, Carmen Perez and Linda Sarsour. Photo: Jody Rogac for TIME
Sobre a senhora Linda Sarsour veja aqui o seu (dela) currículo – e intenções.
Traduzindo o artigo: a Democracia é muito boa desde que ganhe o nosso candidato.

Segue-se “THE COUNTRIES THAT FEAR TRUMP MOST”, escrito por Ian Bremmer. Este senhor é (meu) velho conhecido daqui, colunista pró Clinton e contra Trump. Desses que chegaram quase ao insulto pessoal. Que declara “MANY OUTSIDE THE U.S. WATCHED THE INAUGURATION WITH DREAD” (Muitos fora dos EUA assistiram ao ‘Inauguration Day’ apavorados). Opinião dele, ou melhor, desejo dele. Mas o distraído leitor internalizará essa opinião como fato: milhões de pessoas fora dos Estados Unidos estão horrorizados com Donald Trump.
O cara é tão perverso que inventa um mapa com os países que “têm medo de Trump” (México, França, Alemanha, Japão, Estônia, Lituânia e Letônia) e os “FRIEND OF TRUMP”: Rússia, Turquia, Síria e Filipinas. (!!)

Vamos continuar. “ALL THE PRESIDENTS’ MEN”, de Gretchen Carlson. Lembram do PT e da Dilma (em uma entrevista a um jornal que não lembro qual) sobre o governo de Michel Temer? Que só tinha homens, brancos, ricos, etc.? Pois então, traduza para o inglês, copie e cole na TIME.

Virando a página e chegando à página 40, vocês não vão acreditar! O título é “THE TRUMP PLAN FOR BOOM TIMES”, escrito por Stephen More. Este economista escreve: “Trump has not talked in platitudes; he has given a specific vision for how to jump-start the economy, and if he does, the economy will resuscitate rapidly.”

Fechando com chave de ouro “THE PRESIDENT WHO LOVED”, de Ann Patchett. “LOVE WAS NOT SOMETHING I WOULD HAVE PREVIOUSLY THOUGHT TO LOOK FOR IN A PRESIDENT”. Adivinhe quem é o presidente SÓ AMOR!

Lutar contra essa narrativa, essa manipulação, não é fácil, de jeito nenhum! Por isso que essa gente fica com cara de bunda no dia seguinte às eleições. Mas fica por pouco tempo, logo volta à soberba inerente.

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4 comentários:

  1. Para quem se interessa em consultar mídia alternativa, sem histeria:
    http://www.nationalreview.com/corner

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  2. Estamos num mundo onde pessoas que veem o Trump como um demônio e o Obama como um santo, acusam as que não veem um santo e um demônio em nenhum deles, de ver o mundo em preto e branco...
    Sarah Geoffrey

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  3. Se bem que considero a medida dos EUA de restringir o acesso de cidadãos de 7 Países excessiva e injustificada, não deixa de ser legítima: o presidente foi eleito de acordo com as regras e o facto de este ser um pseudo-empresário narcisista e populista não reduz a legitimidade até ao momento em que viole a Lei.

    O que não deixa de ser divertido é ver aqueles que consideram os EUA o Inferno na Terra preocupados com o facto de agora haver mais barreiras a que os incautos sejam atraídos ao grande Satã.

    Se a Marisa Matias fosse coerente estaria a celebrar por esta medida de proteção às populações de 7 Países! Mas sabemos que não é.
    Pedro Ramalho Carlos

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  4. Como lembra o The Gateway Pundit, novamente encontramos uma evidência de que a esquerda é hipócrita em suas reclamações.

    Fizeram o maior fuzuê no terminal 4 do Aeroporto JFK após Donald Trump ter banido temporariamente – por 4 meses – a entrada de refugiados de sete países muçulmanos.

    Mas em 2011, Barack Obama baniu os refugiados iraquianos por seis meses. A alegação de Obama é que o FBI descobriu terroristas da Al-Qaeda em Kentuky.

    O detalhe é que a mesma esquerda que ontem protestou no aeroporto silenciou diante da regulação em 2011. Ou seja, não há nenhum humanitarismo aí. Apenas jogo sujo de poder. É preciso, como sempre, desmascará-los.
    Luciano Ayan, Ceticismo Político, 29-1-2017

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