quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Não foi por falta de aviso: o Rio de Janeiro quebrou com a realização das Olimpíadas

Implicante

Foto: Buda Mendes/Getty Images
O Tribunal de Contas do Rio de Janeiro encontrou a palavra para definir a dívida do estado: “insustentável”. Já chegou a R$ 106,15 bilhões. O problema teria começado em 2010 com a contratação excessiva de operações de crédito. Entre 2012 e 2015, por exemplo, foram R$ 22,39 bilhões em empréstimos, dos quais 78,6% arcavam despesas relacionadas à realização dos Jogos Olímpicos de 2016.

Em resumo: teriam quebrado o Rio de Janeiro para realizarem a Rio 2016

Não seria essa a primeira vez que uma sede olímpica viveria destino economicamente tão trágico. Montreal (1976), Moscou (1980) e Atenas (2004) conhecem bem a história.

Quando o governo Lula referendou a realização dos Jogos Olímpicos no Brasil, os poucos críticos com alguma coragem apontavam a inevitável ruína econômica como principal argumento contrário à iniciativa. Foram ridicularizados. Mas o tempo provou que eles tinham razão. 
Título e Texto: Implicante, 9-2-2017

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