terça-feira, 21 de março de 2017

Como dizia o senhor Scolari: "e o burro sou eu?"

Rui Mendes Ferreira

Este iluminado da economia e da finança pública, diz que Portugal não tem como conseguir sustentar a dívida. Até aqui, nada de novo, e nada de anormal, vindo de quem vem.

Louçã: Portugal não tem "nenhuma possibilidade" de sustentar a dívida


"Estão a pedir a Portugal que responda à dívida que foi acumulada pelo aumento dos juros, com uma política que nenhum outro país conseguiu fazer", afirmou o antigo coordenador do Bloco de Esquerda.

Como qualquer pessoa endividada, desde que não se queira fazer esforço algum, nem alterar os seus hábitos de vida para poder poupar o suficiente, e assim conseguir pelo menos ir pagando as prestações das suas dívidas, nunca um devedor conseguirá pagar seja o que for, mesmo que a dívida seja um simples euro.

É que para se poder pagar uma dívida, antes de se poder fazer, é necessário querer fazer. Sem que esta intenção exista, de forma real e honesta, de nada valem quaisquer outras intenções.

E o primeiro passo para se poder pagar uma dívida, ou até tentar renegociar a existente, com a colaboração dos credores, não é vir a público dizer que não queremos pagar, mas sim, começarmos por parar de fazer novas dívidas.

E também não me parece que seja benéfico para o nosso país andar a dizer publicamente que não queremos pagar a dívida, e depois, na Assembleia da República, votarem contra tudo o que sejam medidas para redução das despesas do Estado e contra tudo o que tenha como resultado a redução do déficit, e defender unicamente medidas que aumentam a despesa e o déficit público.

Tal demagogia e hipocrisia funcionam muito bem, reconheço, para conseguirem enganar o povo português. É um facto. Mas, garanto-vos, que de forma alguma conseguem enganar os credores e os países que nos andaram a emprestar.

Mas, o mais caricato, para não dizer trágico, é que este iluminado senhor e os seus fiéis seguidores, não só não querem pagar o que devemos, e, relembro, nada nem ninguém, nos obrigou a pedir emprestado, como ainda exigem que os credores nos perdoem as dívidas, e, pasme-se, exigem que o nosso país possa continuar livremente a fazer novas dívidas. E como se não bastasse, a falta de vergonha é tanta que, pasme-se uma vez mais, também exigem que aqueles países a quem querem dar um brutal calote continuem a emprestar-nos como se nada fosse.

Igualmente grave é que toda esta pública demonstração de enorme falácia, idiotice e ignorância, não só consegue arregimentar apoiantes, como, entre o povo português, existem muitos, que defendem a acreditam fielmente nestas patranhas.

Caros concidadãos, lamento desapontá-los, mas nunca em tempo algum, um credor nos perdoará um único euro, até que o país não adopte de uma vez por todas, políticas e modelos de governação, corretos, para que de uma vez por todas o nosso Estado deixe de gastar mais que o que pode e o que tem.

Não iremos ter um único euro perdoado, até que o país não mude de rumo, e deixe de ter déficits e deixe de continuar a acumular nova dívida, ano após ano.

Nunca em tempo algum, um país que diz que não quer pagar a dívida que andou a fazer, e que diz que quer poder continuar a acumular nova dívida, terá qualquer ajuda ou contemplação por parte dos seus credores.

Podem pensar e tratar os nossos credores e as nações que nos ajudam e os povos dessas nações, como se fossem todos uma cambada de burros pois, provavelmente, muitos deles até o são, pois se tivessem juízo, já há muitos anos que deviam ter recusado continuar a emprestar-nos.

Mas, ir ao ponto de exigir que após o calote eles nos continuem a emprestar, também me parece um pouco atrevidote demais. Não acham, camaradas?

A todos, uma boa semana. 
Título e Texto: Rui Mendes Ferreira, Facebook, 21-3-2017

Um comentário:

  1. Mensagem para os esquerdistas: VÃO MAS É FAZER PÉRIPLOS!
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    Ora, em vez de andar a chatear SEPARATISTAS o bandalho europeu DEVE É IR FAZER PÉRIPLOS... tal como o primeiro ministro de Portugal, António Costa, faz.
    ---» Como uma sociedade sustentável é uma coisa muito trabalhosa, o bandalho europeu prefere fazer périplos apelando à naturalização de jovens oriundos de povos com uma boa 'produção' demográfica.
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    O Bandalho Europeu é fácil de identificar:
    - não se interessa por sustentabilidade;
    - como a sociedade nativa não é sustentável (média de 2.1 filhos por mulher), ao mesmo tempo que critica a repressão dos Direitos das mulheres, em simultâneo, para cúmulo, bajula a 'boa produção' demográfica daqueles que tratam as mulheres como úteros ambulantes - ex: islâmicos.
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    As reacções ao discurso de Donald Trump vieram realçar algo que já se sabia: o pessoal com uma elevada taxa de natalidade é altamente amigo... desde que... não seja posta em causa a sua condição de «DONOS DISTO TUDO».
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    O bandalho europeu é um lambe-botas dos «donos disto tudo».
    ---» Tal como os «donos disto tudo», o bandalho europeu não gosta de povos nativos que procuram sobreviver.
    ---» Tal como os «donos disto tudo», o bandalho europeu é nazi: andam por aí numa constante busca de pretextos para negar o Direito à Sobrevivência de Identidades Autóctones.
    {nota: nazi não é ser alto e louro, blá, blá, blá... mas sim, a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros}
    ---» Tal como os «donos disto tudo», o bandalho europeu têm um completo desprezo pelos povos nativos (na América do Norte, na América do Sul, na Austrália) que procuraram sobreviver pacatamente; e que, como eram economicamente pouco rentáveis, levaram com um holocausto massivo em cima... porque tiveram o «desplante» de querer ter o SEU espaço no planeta e de querer prosperar ao seu ritmo.
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    Mais: o bandalho europeu proclama que defender a existência de outros... deve ser considerado um crime de ódio: o estatuto dos «donos disto tudo» (salvadores da demografia) não pode ser posto em causa.
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    Nota: HÁ, ISSO SIM, é que mobilizar aqueles nativos que se interessam pela sobrevivência da sua Identidade para o Separatismo-50-50.
    Leia-se:
    - Todos Diferentes, Todos Iguais... ou seja, todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta.
    [nota: Inclusive as de rendimento demográfico mais baixo... Inclusive as economicamente menos rentáveis...]
    Dito de outra maneira: os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
    Explicando melhor:
    - Democracia sim; todavia, a minoria de autóctones que se interessa pela sobrevivência da sua Identidade... tem de dizer NÃO ao nazismo-democrático, leia-se: é preciso dizer não àqueles que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros.
    ---» ver blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.

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