domingo, 30 de abril de 2017

QUIZ: Tapeçaria de Bayeux

A Tapeçaria de Bayeux, do século XI, é um relato pictórico de um confronto bélico. Que fato histórico se conta nos seus bordados?

A  – A Guerra dos Cem Anos
– O reinado de Carlos III, o Simples
C  – A conquista normanda de Inglaterra
D  – O reinado de Filipe IV, o Belo


A Tapeçaria de Bayeux, uma obra única da arte do século XI, é uma grande tela bordada com imagens e inscrições em latim.

Segunda-feira, entrevista de Donald Trump à Fox News


sábado, 29 de abril de 2017

Ciro Gomes chama João Doria de “viado” na Universidade de São Paulo



Quer saber? Depois dessa, por enquanto, voto em Jair Bolsonaro para presidente do Brasil! 

Campanha da FLAC contra as touradas

A FLAC – Féderation des Luttes pour l’Abolition des Corridas lançou uma emocionante campanha CONTRA as corridas de touros.

O filme, da agência francesa de comunicação, BETC, relaciona a estupidez da corrida com a extinção dos dinossauros. Comovente.




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“Nós precisamos é de liberdade econômica, menos sindicatos, menos grevistas”

Vitor Grando

Estou tremendamente satisfeito com o Banco Intermedium. Totalmente isento de tarifas, totalmente digital e muito prático. Na lógica de alguns, algum político bem-intencionado promulgou uma lei obrigando os bancos a ofertarem serviços dessa qualidade. Não, não foi. Não houve nenhuma lei para promover isso.


Mas os donos dos bancos - objetivando ganhar muito dinheiro - identificaram uma demanda do mercado e ofereceram um serviço que agrada aos clientes, e que me fez largar as porcarias dos outros bancos e migrar para este. Na lógica desses alguns, somente a lei pode fazer uma empresa beneficiar a população. Empresas odeiam você e querem te roubar a todo custo. Elas até fazem isso num sistema estatizado onde, para crescer, é preciso se prostituir com o governo. Mas não. O MERCADO demonizado pelos vagabundos do PT, PSOL, sindicalistas e caterva tratou de prover a solução.

Amanhã, se o Banco Intermedium deixar de me agradar, eu migro para o que me for vantajoso, e que o Intermedium vá à falência se não prover um serviço adequado. Assim é num mercado livre.

Agora pense nos melhores serviços que você usufrui: Nubank, Netflix, Uber, não sei. Faça agora a seguinte pergunta: qual lei reguladora está por trás da qualidade desses serviços? SURPRISE! Nenhuma.

Pois é. Nós precisamos é de liberdade econômica, menos sindicatos, menos grevistas, menos políticos bem-intencionados, menos PT, menos PSOL, menos CLT e mais flexibilização trabalhista. Em suma: precisamos de capitalismo.
Texto: Vitor Grando, Facebook, 29-4-2017

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Não me levem a mal, mas não haverá revolução liberal

Alberto Gonçalves

Os portugueses querem levar a vidinha sem sobressaltos, maçadas e vergonha na cara, promessas em que, por exemplo à imagem de Salazar, a esquerda é exímia. Falar-lhes de liberalismo é um luxo inútil.

À revelia dos meus princípios (é verdade, tenho dois ou três), há oito dias participei num encontro público. Em primeiro lugar, porque se realizou a escassos minutos de minha casa e a minha preguiça tem limites. Em segundo lugar, porque os organizadores são pessoas que estimo e detestaria desapontá-las. Em terceiro lugar, porque o tema era a conversão dos portugueses ao liberalismo e sou um devoto de causas perdidas e esotéricas.

Apareceram dezenas de curiosos, dos 17 aos – faço uma estimativa – 77 anos, talvez metade dos liberais disponíveis no país. Discutiu-se imenso. Não se chegou a conclusão nenhuma. Sobretudo, não saiu dali a sombra de um partido, um movimento, uma comissão, uma “iniciativa” sequer. É escusado acrescentar que a coisa correu maravilhosamente.

Apesar da retórica oficial e oficiosa em sentido contrário, gostar da liberdade não é para todos. Por cá, de resto, é para muito poucos. Há séculos que filósofos, pensadores e génios diversos tentam capturar, com rede ou zagalote, a “identidade” pátria. Eu descobri-a numa reportagem de “telejornal” sobre a eventual proibição de fumar em carros particulares na presença de menores. Inquirido a propósito, enquanto fumava ao volante com o filho no banco de trás, um indivíduo declarou-se irredutivelmente a favor da putativa lei. Ou seja, aquele portento de cidadão apenas esperava que o Estado o impedisse de cometer um comportamento que ele próprio achava condenável. E ele próprio não via nada de condenável nisso.

Trump’s promises


Greve compulsória

A título de defender os direitos desses mesmos trabalhadores, os sindicalistas cassaram-lhes o elementar direito de trabalhar, por meio da paralisação dos transportes coletivos

Estado de S. Paulo

Como era previsível, milhões de trabalhadores tiveram de aderir compulsoriamente à tal “greve geral” convocada pelas centrais sindicais para protestar contra as reformas trabalhista e previdenciária. A título de defender os direitos desses mesmos trabalhadores, os sindicalistas cassaram-lhes o elementar direito de trabalhar, por meio da paralisação dos transportes coletivos. E aqueles que tentaram chegar ao trabalho de outras maneiras foram igualmente impedidos ou tiveram imensa dificuldade graças ao bloqueio criminoso de ruas, avenidas e estradas realizado por “movimentos sociais” que se comportam como bandos de delinquentes. Quando e onde nenhuma dessas táticas funcionou, os sindicalistas partiram para a pancadaria pura e simples.

Os acontecimentos de ontem serviram para mostrar que, embora haja uma insatisfação generalizada com o atual governo, a representatividade dos organizadores da balbúrdia travestida de “greve geral” é pífia. A maioria dos brasileiros tem manifestado, nas pesquisas de opinião, seu desagrado com as reformas – naturalmente impopulares –, mas deixou claro ontem que não compactua com a violência nem com a exploração mesquinha de sua insatisfação por parte de grupelhos político-sindicais. Com seus principais líderes acuados por inúmeras denúncias de corrupção e depois de terem provocado a maior crise econômica da história brasileira quando estiveram no governo, deixando mais de 14 milhões de desempregados, esses tipos sabem que, no voto, não têm mais como ganhar – então partem para o grito.

[Aparecido rasga o verbo] O Povo com a boca no trombone. (Parte 3)

Aparecido Raimundo de Souza

Solução infalível
O comerciante Edmilson Bronca Solta, do bairro dos Pirados da Virada, está furioso com a Viação Cata Corno. Quer saber que tipo de providências o município tomará contra os motoristas que causam transtornos no trânsito e, em alguns casos, culminando com acidentes gravíssimos.

“Diariamente há problemas na Avenida dos Sufocados, porque os motoristas não respeitam os limites de velocidade. Outro dia, um ônibus foi parar nos aposentos de uma velhinha. A pobre senhora, de noventa e nove anos, quase teve um AVC, pois não se lembra de ter convidado esse coletivo (ainda mais superlotado, com pessoas saindo pelas janelas) para irem visitar seu humilde quartinho”.

Resposta: A Prefeitura Municipal emitiu nota esclarecendo que enviou a reclamação do senhor Edmilson para o gerente da empresa para uma solução plausível. A Secretaria de Transportes e Trânsito, por sua vez, orienta à grande massa desse bairro, para detalhar minuciosamente as ocorrências, com informações precisas, como a placa do veículo, o número de ordem, ou de série, a cor dos olhos do trocador e se o motorista usava óculos escuros ou se falava ao celular. Devem ser anotados, ainda, o número do chassi, a Identidade e o CPF do condutor do coletivo e, se possível, com seu endereço de residência, aí incluindo o nome da esposa, sogra e filhos, não esquecendo o horário em que foi constatada a irregularidade, para que esses cidadãos possam ser identificados e advertidos. Se a confusão persistir, que a população se reúna em pequenos grupos e deprede os ônibus, fazendo um quebra-quebra para chamar a atenção da imprensa e das autoridades responsáveis.

Churrasco esquisito
O sindico do Edifício Coração de Mãe (Avenida Dos Passarinhos, Bairro Colibri), Valdo Odlav, reclama da presença de um churrasqueiro que se instala todos os dias, a partir das 18 horas sob a marquise do prédio e ali permanece até às duas da manhã.

“Os condôminos estão incomodados com a fumaça – diz ele – sem contar com o cheiro fétido que permanece no ar. Pela manhã, os proprietários encontram restos de comida, palitos com pedaços de carnes, ratos, baratas, formigas, além de muita sujeira. O morador do 101, foi à polícia e registrou queixa pelo desaparecimento do gatinho de estimação de sua filha. Igualmente, o residente do 704 deu falta de dois cachorros da raça pink, e a dona Luciana do 905 esbravejou em face do meio quilo de linguiça que guardava num freezer”.

Resposta: O Coordenador Regional de Fiscalização, Roberto Rupreste, informa que fiscais retiraram todos os ambulantes das principais avenidas, mas que o órgão encarregado só trabalha até às 17h. Depois desse horário fica difícil flagrar os infratores. Roga ao senhor Valdo e aos demais inquilinos, que registrem tudo com filmagens e fotografias e envie para o setor de fiscalização da prefeitura o mais urgente possível. As imagens e todo o material recebido serão analisados e, se procedentes, o jurídico notificará o condomínio e seus domiciliados para que tomem as devidas providências no sentido de legalizar o churrasqueiro.

A convicção de Lindbergh Farias emociona

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Anna Akhmátova

João Pereira Coutinho

Retrato de Anna Akhmátova por Kuzma Petrov-Vodkin em 1922
No inverno de 1945, o filósofo Isaiah Berlin viajou de Moscovo para Leninegrado. A guerra terminara pouco antes e Berlin encontrou uma cidade devastada. Mas essa viagem a São Petersburgo da sua infância não valeu apenas como retrato da destruição e da barbárie. Ao entrar numa livraria local, Berlin inquiriu sobre o destino de escritores vários, que ele julgava mortos e enterrados. Como Anna Akhmátova, uma das figuras mais marcantes da poesia russa pré-revolucionária.

Para espanto de Berlin, Akhmátova não estava morta nem enterrada. Vivi perto, bem perto dali. E, se Berlin quisesse, seria possível conhecê-la naquela mesma tarde. O encontro foi rapidamente providenciado. Pela descrição que Berlin nos legou, Akhmátova surgiu como ‘uma rainha trágica’, no seu porte majestático. E ainda era possível divisar no rosto envelhecido, a espantosa beleza de uma das mais sublimes mulheres daquela cidade. ‘Um anjo negro tocado por Deus’, nas palavras felizes do muito infeliz Osip Mandel’shtam.

Elaine Feinstein, biógrafa de Pushkin, revisita essa ‘rainha trágica’ numa das biografias mais aguardadas do ano: Anna of All the Russias: The Life of Anna Akhmatova. É o retrato competente de um calvário poético e pessoal: de como alguém conservou a alma e a dignidade perante um mundo invulgarmente brutal.



Anna nasceu em 1889, perto de Odessa, na Ucrânia. Por imposição do pai, que não tolerava os seus exercícios poéticos, acabaria por abandonar o nome de família (‘Gorenko’), escolhendo ‘Akhmátova’, nome de princesa tártara sua antepassada. Nas palavras de Joseph Brodsky, seu discípulo e confidente nos anos finais, a escolha do nome foi o seu primeiro poema.

[Debate] Francisco Papa: Líder político-moral global


Christophe Guilluy : "La posture anti-fasciste de supériorité morale de la France d'en haut permet en réalité de disqualifier tout diagnostic social"

La qualification pour le second tour d'Emmanuel Macron et de Marine Le Pen a mis en exergue la défiance de plus en plus forte des Français vis-à-vis de la politique et des partis traditionnels. Pour éviter l’arrivée au pouvoir de partis populistes, les élites politiques, intellectuelles et médiatiques seraient bien inspirées de se reconnecter avec les classes populaires.


Christophe Guilluy

Le premier tour de l'élection Présidentielle a permis à Emmanuel Macron et à Marine Le Pen d'être qualifiés pour le second tour. Sur le temps long, comment juger un tel bouleversement politique ? En quoi la qualification promise de Marine Le Pen dans les sondages a-t-elle pu participer à l'émergence du mouvement en Marche ! ?

Ce qui est intéressant, c'est que les deux candidats sont ceux qui se positionnent en dehors du clivage gauche-droite. Ceux qui ont été identifiés à droite et à gauche, issus des primaires, ne sont pas au second tour. La structure n'est plus le clivage gauche / droite. Le clivage qui émerge est lié complètement au temps long, c’est-à-dire à l'adaptation de l'économie française à l'économie monde. Dès 1992, avec Maastricht, ce clivage était apparu, avec la contestation d'un modèle mondialisé. Si on veut remonter plus loin, les causes sont à chercher dans le virage libéral, qui est le basculement des sociétés occidentales dans le néolibéralisme. C'est une logique ou les sociétés vont se désindustrialiser au profit de la Chine ou de l'Inde par exemple. Cela est aussi vrai avec Donald Trump ou le Brexit, qui nait de la financiarisation de l’économie américaine sous Clinton et du thatchérisme.

Ce sont des dynamiques de temps long qui vont avoir un impact d'abord sur les catégories qui sont concernées par ce grand plan social de l’histoire : celui des classes moyennes. Tout cela se fait au rythme de la sortie de la classe moyenne. Logiquement, ce sont d'abord les ouvriers, qui subissent ce processus de désaffiliation politique et culturelle, qui sont les premiers à grossir le nombre des abstentionnistes et à rejoindre les mouvements populistes. Puis, ce sont les employés, les agriculteurs, qui suivent ce mouvement. La désaffiliation aux appartenances s’accentue. Les ouvriers qui votaient à gauche se retrouvent dans l'abstention ou dans le vote Front national, c'est également le cas aujourd'hui du monde rural qui votait à droite.

Temer e Exército se acovardaram e deixaram milícias pró-PT bater em cidadãos no Santos Dumont

Luciano Ayan

Covardes precisam ser expostos para serem constrangidos a abandonarem suas covardias. É só desta maneira que podemos lidar com os covardes. Caso contrário, eles se sentirão motivados a deixar sua covardia destruir as pessoas que deles dependem.

Seja lá como for, todo mundo sabia que as milícias pró-PT iriam atacar cidadãos indefesos nesta sexta (28). Não estamos falando de “novidade” ou de uma surpresa. As ameaças de violência estavam por todos os cantos.


O mínimo que se esperava de Michel Temer é que acionasse o Exército para garantir a segurança dos cidadãos. E o mínimo que se esperava dos generais era que se colocassem à disposição para salvar o povo da violência, o que automaticamente lançaria pressão sobre Temer para acionar o Exército.


Como nem um nem outro se dispôs a honrar as cuecas que vestem, o resultado está na violência praticada CUT contra cidadãos que queriam embarcar em seus voos no Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Clique aqui para ver as imagens.

[Aparecido rasga o verbo] Os nossos Peppa Pig têm carne e osso sim senhor!

Aparecido Raimundo de Souza

HOJE, SEXTA-FEIRA, 28, o Brasil vai parar. As senhoras e os senhores saberiam explicar como se para uma merda, desculpem, como se para uma nação inteira que já está estancada, arregaçada, há tempo, mais até que bunda de puta?

Vamos rir. Não há outra forma de expressar a nossa agonia, a nossa aflição indignada, diante de mais essa imbecilidade coletiva. Ainda que mal perguntemos: vai parar. Tudo bem! Vai parar por ordem de quem? Do babaca do nosso querido (vamos colocar falecido, fica mais simpático) Michel Jackson Temer?  Como? Vocês não sabem? Não fazem ideia?

Meu Deus, amados, se o país inteiro vai parar (mais do que está) por ordem senão desse crápula, quem mais teria interesse em atravancar os passos do pobre e desditoso Brasil? Seria por ordem de meia dúzia de paus mandados sem vergonhas e pilantras (que vestindo aquela velha e surrada farda da engambelação do povo idiota), esperam conseguir mudar alguma coisa? Continuemos a gargalhar, por favor. Mudar exatamente o quê? A reforma da previdência? Da providência ou seria da presidência?!

A título de curiosidade, meus caros leitores, se fôssemos reformar a presidência, quem seria a desgraça que colocaríamos para cuidar (kikikiki) de nosso naufragado Brasil? Lula, Temer, Geraldo Alckmin, Marina Silva, Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso, Tiririca, Bolsonaro, Roberto Carlos, Jerry Adriane, Bin Laden, ou qualquer outra infâmia fugida da Cochinchina que por lapso esquecemos de citar?

Sentiríamos firmeza, senhoras e senhores, se o Brasil PARASSE por vontade própria, ou seja, se interrompesse seu cotidiano medíocre, seu dia a dia mediano, trivial, ordinário, insignificante, pela força régia de seu povo, por apetite, por afoiteza, por deliberação de sua SOCIEDADE, sistematicamente organizada, preparada, metódica, em prol de dias melhores. Em vislumbre de mandar para os quintos do inferno todos os ladrões que moram em Brasília, em palácios luxuosos, em apartamentos funcionais com todas as mordomias, cheios de seguranças, motoristas a tempo e a hora, sem mencionarmos o bando infindável de cheira colhões que se vendem a esses salafrários por um prato de comida.

Urgência deve ser o primeiro ponto da reforma trabalhista discutido no Senado

Agência Senado

Os senadores deverão decidir se a proposta de reforma trabalhista aprovada pela Câmara tramitará ou não em regime de urgência. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
A reforma trabalhista aprovada pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (26) ainda não chegou ao Senado, mas a sua tramitação já é alvo de debates entre os parlamentares. Enquanto a oposição cobra uma análise cuidadosa do tema, com a participação de várias comissões e mudanças no texto, a base do governo defende rapidez na tramitação pela importância das medidas previstas pelo projeto.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirma que já espera um pedido de urgência para o projeto da parte da base do governo, e antecipou que essa iniciativa encontrará resistência.

— Eu espero que esse seja o primeiro ponto que nós devemos enfrentar. Não é admissível, não só em nome dos direitos dos trabalhadores, mas do próprio país, que uma matéria dessa monta tramite em regime de urgência.

A proposta de reforma, encaminhada pelo Executivo no final de 2016, altera diversos pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ela promove mudanças como a prevalência de decisões tomadas em negociações coletivas sobre a legislação, o fim do imposto sindical obrigatório, e a regulamentação do trabalho intermitente (por hora) e do trabalho à distância.

Primeiro-ministro húngaro diz que George Soros arruinou a vida de milhões de europeus

Luciano Ayan

George Soros e Viktor Orbán
O primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán fez um discurso contundente no Parlamento Europeu nesta quarta, dizendo que a Hungria tem direito a autogovernança e defendeu suas ações em relação a imigração e contra o especulador George Soros.

“Eu sei que o poder, tamanho e peso da Hungria é muito menor do que o do especulador financeiro George Soros, que está atacando nosso país”, disse Orbán.  “A despeito de ter arruinado a vida de milhões de europeus com suas especulações financeira, ter sido penalizado na Hungria por especulações, e que é abertamente inimigo da Europa, ele é tão prestigiado que é recebido pelos principais líderes da União Europeia”.

Orbán ainda disse: “Não pode haver privilégios especiais, e ninguém está acima da lei – nem mesmo a turma de George Soros, que está gastando uma infinidade de dinheiro para dar apoio à imigração ilegal. Para conseguir seus objetivos ele paga várias organizações lobistas que atuam à margem da sociedade civil. Ele mantém uma rede de contatos ativa, com seus próprios promotores, sua própria mídia, centenas de pessoas, e sua própria universidade”.

“Eu acredito que George Soros não pode ser subestimado: ele é um bilionário poderoso de enorme determinação que, em nome de seus interesses, não respeita nenhum homem e nem Deus”.  Obviamente, Soros e sua escória estão pressionando a Hungria por não ficar de quatro à imigração ilegal.
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 27-4-2017

Sim, isto é mesmo como na Grécia

Rui Ramos

Não é só em Portugal: também a Grécia festeja um resultado orçamental histórico. O método foi o mesmo: reduzir o Estado a controle, empregos, e favores para amigos, e cortar o resto sem piedade

Quando António Costa combinou um governo com o PCP e o BE, ouviu-se dizer: vai ser como na Grécia. Mas eis que, entretanto, aconteceu o défice de 2%. A oligarquia ficou eufórica: afinal, não é como na Grécia. Não é como na Grécia? Desculpem, mas é mesmo como na Grécia. Porque também a Grécia anda a festejar uma enorme façanha orçamental, no meio de uma economia mais ou menos parada.

Na Grécia, Mário Centeno chama-se Euclides Tsakalotos [foto]. É esse o ministro das finanças da aliança entre a esquerda radical e a extrema-direita populista. Em 2016, economia grega não cresceu e a taxa de desemprego (23,5%) voltou a subir. Mas o governo do Syriza transformou um défice primário de 2,3% do PIB num excedente de 3,9% – oito vezes melhor do que o objectivo que negociara com os seus credores (0,5%). A maravilha, porém, não ficou por aqui. Há três dias, a Comissão Europeia revelou que o excedente grego, afinal, foi de 4,2%. Contando com os juros da dívida, teria sido de 0,7% do PIB, depois de um défice de 5,9% no ano anterior. Enfim, se Centeno é genial, então Tsakalotos é divino. Se Centeno é bom para presidir ao Eurogrupo, então Tsakalotos devia presidir ao G20. Abençoados países, que tais filhos têm.

Como se fazem milagres destes? É simples: entre 2015 e 2016, o governo do Syriza cortou a despesa pública brutalmente, como nunca a direita se teria atrevido, de 95,2 mil milhões de euros para 86,1. O peso do gasto do Estado no PIB teria descido de 54,2% para 49%. Nem o mais esturrado neo-liberal alguma vez teria esperado tanto. Por outro lado, o Syriza aumentou os impostos com toda a ferocidade (sobretudo os indirectos) e deixou de pagar a fornecedores (calcula-se que deva uns 5 mil milhões de euros). De resto, aproveitou o ressurgimento do turismo. Mas tal como em Portugal, também na Grécia, apesar dos malabarismos orçamentais, a dívida não para de crescer (de 177% para 179%).

Olho no Olho: João Doria e Reinaldo Azevedo

Para Ana Amélia o que fragiliza os trabalhadores é o desemprego e não a reforma trabalhista

Greve geral: como doutrinar alunos e formar futuros grevistas

O real objetivo da greve não é nem a defesa de Lula, uma causa perdida: sindicalistas miram na futura geração


Bruno Garschagen

Os professores da Escola Parque do Rio de Janeiro, um dos colégios mais caros da cidade, divulgaram uma carta “em defesa da permanência e garantia dos direitos trabalhistas nacionais, conquistados por anos e anos de lutas”. Quem expôs essa história escandalosa foi o amigo Alexandre Borges em sua página no Facebook com a inteligência de sempre.

É, claramente, um manifesto político. Manifesto político socialista que começa com uma frase de Paulo Freire que serve de epígrafe.

Manifesto político que chama as reformas de atrocidades e afirma coisas como “o ajuste fiscal imposto à economia tem a ver com o caráter classista do Estado, o qual impõe sacrifícios, principalmente, aos setores mais pobres da sociedade”. Os professores, certamente, não estão falando dos pais de seus alunos que pagam mensalidade de mais de R$ 3 mil.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Venezuela. Conselheira da comunidade portuguesa acusa PCP de mentir sobre crise

A conselheira da comunidade portuguesa na Venezuela, Maria de Lurdes Almeida, acusou esta quinta-feira o PCP de “blasfemar e mentir” sobre a crise social e política na Venezuela

Foto: Cristian Hernandez/EPA

Agência Lusa

A conselheira da comunidade portuguesa na Venezuela, Maria de Lurdes Almeida, acusou o PCP de “blasfemar e mentir” sobre a crise social e política na Venezuela, lamentando a ausência de “um voto único de solidariedade” do parlamento português.

“Eu respeito muito as ideologias partidárias [do PCP], mas não concordo que, por defender umas ideologias de partido, se cometa o que se está a cometer de blasfemar, de mentir, dia após dia, sobre o que se está a passar na Venezuela”, afirmou esta quinta-feira a representante dos portugueses na Venezuela no parlamento, à margem de uma audição dos membros do Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) por deputados com assento na comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.

Nas últimas semanas, o parlamento português aprovou um voto de solidariedade e apoio aos portugueses que vivem na Venezuela, mas o PCP votou contra um ponto por não fazer referência às “ingerências externas” no país, enquanto um voto de condenação proposto pelo CDS sobre o agravamento da “situação de instabilidade e insegurança” na Venezuela teve a oposição dos Verdes e dos comunistas, que foram acusados de “branquear” o regime “ditatorial”.

Já o PCP viu aprovados dois pontos de um voto de “repúdio pelas ações de ingerência e desestabilização” contra a Venezuela, nos quais se reafirma “o direito do povo venezuelano a decidir soberanamente sobre o seu caminho de desenvolvimento livre de quaisquer ingerências e pressões externas e em paz”.
Com a abstenção do PS, os votos contra do PSD, do CDS-PP e de oito deputados socialistas, o segundo ponto aprovado manifesta “apoio e solidariedade à comunidade portuguesa” que, “como o povo venezuelano, é vítima da campanha de ingerência e desestabilização”.

Portugal tem um índice de populismo semelhante à França, mas de esquerda, garante investigador

O investigador José Filipe Pinto referiu que Portugal tem um índice de populismo semelhante ao da França, ocupando o 11º lugar dos países mais populistas da UE

Agência Lusa

O investigador José Filipe Pinto referiu que Portugal tem um índice de populismo semelhante ao da França, ocupando o 11.º lugar dos países mais populistas da UE, graças a partidos como o Bloco de Esquerda, o PCP e Os Verdes.


Professor catedrático da Universidade Lusófona de Lisboa e Investigador Coordenador do Centro de Investigação em Ciência Política, Relações Internacionais e Segurança (CICPRIS) da mesma instituição, José Filipe Pinto apresenta na sexta-feira o livro “Populismo e Democracia – dinâmicas populistas na União Europeia”.

O professor explicou à Lusa que no seu livro constrói uma definição de populismo servindo-se de dois índices: “o índice de populismo do sueco Andreas Heino – da Fundação Timbro – e o índice de democracia do The Economist”.

O índice de populismo da Fundação Timbro contabiliza o número de mandatos (deputados eleitos) conseguidos pelos partidos populistas nas várias eleições na Europa, levando também em consideração se estes formam ou não governo.

A avaliação do índice de populismo feito pela Fundação Timbro que reconhece a existência em Portugal de 20,5% de peso eleitoral dos partidos populistas, disse o investigador.

A greve do feriadão

Como ergofóbicos que são, os organizadores desse movimento esperam que a adesão seja alta porque conhecem o valor de uma boa desculpa para não trabalhar

Editorial, Estado de S. Paulo

Uma “greve geral” marcada para coincidir com a véspera de um feriado prolongado, encompridando-o um pouco mais, traduz bem o espírito dos organizadores desse movimento. Os chefes das centrais sindicais que convocaram a paralisação certamente esperam que a adesão seja alta, entre outras razões, porque muita gente vai considerar a “greve” uma oportunidade de antecipar a folga. Como ergofóbicos que são, esses sindicalistas conhecem o valor de uma boa desculpa para não ir trabalhar.


E a desculpa da vez são as reformas promovidas pelo governo de Michel Temer, especialmente a trabalhista e a previdenciária. A desonestidade dessa campanha sindical, orquestrada pelo PT, é evidente por si mesma. O partido que governou o Brasil por mais de uma década e é diretamente responsável pelo colapso da economia – sem falar do colapso moral – lidera um movimento destinado justamente a sabotar as únicas soluções possíveis para a crise que os próprios petistas criaram.

Para que o deboche seja completo, o PT, ao mesmo tempo que está organizando a tal greve, tratou de lançar um “plano econômico”, batizado de Seis Medidas Emergenciais para Recuperação da Economia, do Emprego e da Renda. Lá estão, uma a uma, as mesmíssimas medidas que condenaram o Brasil a três anos de profunda recessão, que quase levaram o Estado à bancarrota e que criaram mais de 13 milhões de desempregados.

Os riscos dos erros e incompetências na governação

Helena Garrido

A primeira década do século XXI foi para Portugal rica em ilusões que se traduziram numa pesada fatura. Resta-nos esperar que estes últimos dois anos não estejam a agravar a conta já muito elevada.

Erros de diagnóstico dos efeitos do euro que se traduziram em políticas económicas e financeiras incorretas e uma década em que alguns grandes empresários exploraram rendas que foram viabilizadas pelos governos explicam, em termos gerais, um período que podemos considerar negro na nossa recente história de democracia.

De 2001 a 2011 o rendimento por habitante em termos reais (ou seja, sem a subida de preços) aumentou 1,8% e na primeira década e meia do século XXI o crescimento limitou-se a 0,9%. Vivemos basicamente 15 anos de estagnação. E só sentimos a dor dessa estagnação nos três anos da troika. Os primeiros anos da passagem do milénio foram vividos em grande euforia. A construção e a obra pública a crédito e os sonhos megalómanos de empresas globais alimentaram a euforia.

A crise financeira iniciada em 2007 foi apenas o catalisador que nos conduziu de regresso à realidade. É de facto mais confortável dizer que foi a crise financeira a causadora dos nossos problemas. Mas isso não é a realidade. Os nossos problemas económicos e financeiros estavam a ser construídos desde finais da década de 90 do século XX. Nessa altura, a maioria dos economistas e dos governantes não perceberam que o euro apenas alargava a fronteira das possibilidades de endividamento, não acabava com ela.



O primeiro grande erro de avaliação está nos efeitos do euro. Vítor Constâncio e Luís Campos e Cunha estiveram entre os principais economistas portugueses que desvalorizaram o crescimento da dívida privada, considerando que do outro lado estavam cativos. Refletiam uma convicção que também estava basicamente generalizada no BCE, em Frankfurt, e merecia fundamentação académica, como se pode ler num trabalho de 2002 de Olivier Blanchard e Francesco Giavazzi. Blanchard corrige mais tarde a sua perspectiva em 2006 referindo-se diretamente a Portugal.

Com fim do imposto sindical, os pelegos que usam Rolex vão se complicar

Luciano Ayan

Por 296 votos a 177, foi aprovada a reforma trabalhista na Câmara. O texto agora segue para o Senado. Como o governo precisava de 257, o resultado foi bem satisfatório.

A parte mais importante da reforma inclui a extinção do imposto sindical obrigatório. Com isso, o pagamento passa a ser facultativo.

A mudança é fundamental, pois com isso o trabalhador passa a contribuir de verdade, e não apenas ter seu dinheiro retirado coercitivamente para questões sindicais.

Com isso, ele vai escolher para quais sindicatos vai contribuir. Sem o valor obtido via coerção (e agora de forma voluntária), o sindicato terá que prestar contas a ele, e não mais agir tanto como pelego de governos totalitários, como aconteceu na relação entre órgãos como CUT e o PT.

Reforma trabalhista moderniza a lei e facilita criar empregos, mas deixa lacuna

O Projeto de Lei aprovado na Câmara amplia a autonomia de empresas e empregadores. A falta de uma reforma sindical, no entanto, ameaça a representatividade

Luís Lima

O Brasil é líder no número de processos trabalhistas do mundo. Em 2016, foram mais de 3 milhões de novas ações. A judicialização reflete uma legislação rígida e uma tradição que incentiva o empregado a tentar a sorte contra o empregador na Justiça. O país também é conhecido pelo farto número de sindicatos. No ano passado, havia mais de 16.500 entidades, com rendimento anual total de R$ 3,5 bilhões. Além disso, o custo de criar um posto de trabalho no Brasil supera o registrado nos países mais ricos do mundo e em outras nações grandes e subdesenvolvidas. Nesse cenário que parecia propício, o governo propôs no fim do ano passado um Projeto de Lei de uma reforma trabalhista. Os argumentos principais são modernizar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criada em 1943, e facilitar a criação de empregos no atual cenário de crise. A proposta foi aprovada nesta quarta-feira (26) no plenário da Câmara dos Deputados.

O texto do relator, o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), tem como principal pilar a possibilidade de que o negociado entre empregador e empregado prevaleça sobre a lei -- resguardados os direitos constitucionais, como salário mínimo, férias e direito de greve. A proposta, que também prevê, entre outros pontos, o fim da contribuição sindical obrigatória e jornadas de trabalho mais flexíveis, representa um avanço.

 A velha CLT não concebe relações de trabalho já comuns no país, como o trabalho de casa (home office), o trabalho intermitente (por dia ou hora de serviço) e jornadas de até 12 horas por dia, no limite de 48 horas por semana, comum em empresas de vigilância e hospitais. A reforma regulamenta essas práticas. Também permite o parcelamento de férias em até três períodos (atualmente são dois) e a possibilidade de demissão negociada. “A reforma toca em questões pontuais, mas extremamente necessárias. Não subtrai direitos, garantidos pelo Artigo 7º da Constituição, e dá mais autonomia a empregadores e empregados”, diz Paulo Paiva, ex-ministro do Trabalho entre 1995 e 1998, durante o governo Fernando Henrique Cardoso e professor da Fundação Dom Cabral. “Quem diz que retira direitos, não sabe responder quais são. O que a reforma faz é dar a oportunidade de negociar como os direitos serão aplicados. É uma zona de ganho de ambos os lados”, avalia Hélio Zylberstajn, professor da Universidade de São Paulo (USP).

A discussão sobre a reforma trabalhista foi bastante tumultuada na Câmara. Os opositores falavam em morte da CLT. Foto: Agência Câmara

Verdades e mentiras sobre a modernização das leis trabalhistas

Relator da reforma trabalhista na Câmara critica seus opositores. “Nosso país é plural, heterogêneo e livre. A tutela excessiva do Estado inibe a livre negociação e desestabiliza a relação entre trabalhadores e empresários”

Rogério Marinho

O anacronismo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é patente. Uma lei de 1943 não dá conta da realidade de 2017. Opositores da modernização das leis trabalhistas não conseguem ou não querem entender que a realidade do Brasil mudou, as necessidades são outras e o mercado de trabalho é completamente diferente.

Há um imenso Brasil que está à margem do mercado, da legislação e da representação sindical. Temos cerca de 138 milhões de pessoas em idade apta ao trabalho entre 16 e 60 anos, desses 39 milhões têm carteira assinada e 11 milhões são servidores públicos. Portanto, quase 90 milhões de brasileiros em idade laboral não estão cobertos pela legislação. O Parlamento tem o dever de enxergá-los, muitos em atividades precarizadas, desempregados, no mercado de trabalho informal e subempregados.

Mas, há grupos que insistem em barrar a modernização. O pior são os métodos utilizados para combater os avanços. Vamos mostrar algumas mentiras contadas sobre as medidas da modernização das leis laborais. Dizem que o substitutivo traz o trabalho intermitente que irá precarizar as relações de trabalho. Não é verdade, as relações deverão ser formais e sem redução de direitos como FGTS, férias e 13º salário. Exatamente por isso é que se regulou o trabalho intermitente: para gerar empregos e formalidade, sem tocar nos direitos trabalhistas.

Repetem que a regulamentação do teletrabalho retira a responsabilidade do empregador e afeta direitos. É mentira novamente. Nenhum direito será retirado do trabalhador nessa modalidade. Pelo contrário, será ampliada a liberdade do uso do tempo pelo empregado, diminuirá custos empresariais e estimulará a eficiência e a produtividade. Mentem ao dizer que a partir da modernização o empregador irá impor o parcelamento das férias aos seus empregados. O trabalhador passará a contar com a possibilidade de dispor de suas férias em até três períodos. Ele decide em comum acordo.

GM sai da Venezuela pagando o preço de ter apoiado ditadores

Luciano Ayan

Na semana passada, General Motors (GM) cessou suas operações na Venezuela e demitiu 2,700 funcionários. As informações são de O Globo

Na quarta passada, a fábrica foi “inesperadamente tomada pelas autoridades venezuelanas, que impediram que continuasse operando com normalidade”, disse Julia Bastos, porta-voz da GM no Brasil, em um e-mail enviado na quinta (20). “Outros ativos da companhia, como veículos, foram ilegalmente retirados das instalações”, acrescentou.

A unidade tinha capacidade de fabricar 100.000 veículos por ano, mas estava praticamente paralisada pelo colapso econômico do país e as restrições para conseguir dólares para importações em meio a um férreo controle de mudança. “A GM rejeita enfaticamente as medidas arbitrárias tomadas pelas autoridades e iniciará ações legais, dentro e fora da Venezuela, para defender seus direitos”, disse a companhia em um comunicado.

Porém, em 2015, a GM decidiu apoiar a ditadura venezuelana, dizendo, então: “A produção segue na Venezuela e nenhuma decisão será tomada para encerrar as operações. Continuaremos a trabalhar juntos com o governo venezuelano para buscar soluções de conversão de moeda”.

A GM não entendeu a lição: em um ambiente socialista/comunista, as corporações não possuem propriedade privada e estão submetidas aos desejos dos ditadores em um esquema que transita do capitalismo de compadrio para o capitalismo de laços. No fundo, a GM não será reembolsada e vai perder todos seus ativos. Esse é o preço de fazer negócio com ditadores.
Título e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 26-4-2017

quarta-feira, 26 de abril de 2017

As malas-artes para não responder

Costa selou os lábios e recusou responder a Passos sobre o veto de nomes para o CFP. No 25 de Abril festeja-se a democracia. O 26 de abril devia ser para exercer o que se celebrou a 25.

Vítor Matos


Um dia comemora-se o 25 de Abril, festeja-se a democracia, critica-se o populismo e declara-se morte ao nacionalismo. O Presidente da República até louvou a imunidade do sistema português a estes sarilhos que acontecem lá fora. No dia seguinte, com a democracia plena a fazer o seu curso no debate quinzenal com o primeiro-ministro, voltamos ao business as usual: assistimos a António Costa a recusar-se a responder perante o Parlamento — que tem a missão constitucional de fiscalizar o Governo — com argumentos contrários à lógica de uma democracia parlamentar. Costa recusou responder porque não era ao deputado Passos Coelho que devia a resposta, mas a outras instituições. Faz parte da lógica Parlamentar fugir a questões maçadoras, mas um primeiro-ministro que no dia anterior abriu os seus jardins a cravos e a poesia não pode responder assim.

Ausente do confronto com António Costa desde que os debates quinzenais atingiram temperaturas pouco recomendáveis, Pedro Passos Coelho regressou para colocar o primeiro-ministro numa situação indefensável. O líder do PSD quis saber porque razão o Governo vetou dois nomes para o Conselho de Finanças Públicas — um proposto pelo Banco de Portugal e outro pelo Tribunal de Contas. “Fê-lo sem apresentar justificação”, disse Passos.

António Costa começou por responder que o Governo deu a informação ao Tribunal Constitucional e ao Banco de Portugal “por via informal”, por os nomeados “não reunirem o perfil para essas funções”. Não foi mais longe do que isto: “Os nomes não mereciam aprovação”. Eram Teresa Ter-Minassian, ex-chefe de missão do FMI em Portugal, e Luís Vitório, ex-chefe de gabinete de Paulo Macedo no Ministério da Saúde. Os nomes e o perfil não foram falados no Parlamento, mas intui-se que não têm a mesma visão governamental das contas públicas. Passos voltou a insistir: “Não respondeu à questão: porque é que entendeu que não devia nomear os nomes propostos?”

Oceanário de Lisboa

O Oceanário de Lisboa localiza-se na freguesia do Parque das Nações, na cidade de Lisboa, distrito de mesmo nome, em Portugal. Constitui-se em um aquário público e instituição de pesquisa sobre Biologia marinha e Oceanografia. É o segundo maior oceanário da península Ibérica contém uma extensa coleção de espécies — aves, mamíferos, peixes e outros habitantes marinhos.


Foi construído e inaugurado no âmbito da Expo 98, a última exposição mundial do século XX, com o tema "Os Oceanos, um Património para o Futuro".

Os designs conceitual, de arquitetura e de exibição são do arquiteto norte-americano Peter Chermayeff. O seu pavilhão lembra um porta-aviões e está instalado num cais rodeado de água.


Em abril de 2011, a inauguração de um novo edifício, o "Edifício do Mar", da autoria do arquiteto Pedro Campos Costa, marcou a conclusão do projeto de expansão do Oceanário. As novas instalações aumentaram a oferta da instituição com serviços que reforçam o papel da mesma na promoção do conhecimento dos oceanos. O novo edifício inclui uma área dedicada a exposições temporárias, uma nova área de acolhimento aos visitantes e bilheteiras, um auditório e um restaurante, o "Tejo".

Em 18 de dezembro de 2009 o Oceanário atingiu 14 milhões de visitantes. Em 2010 foi visitado por 951.543 pessoas. Em 2012 havia atingido 16 milhões, constituindo-se em uma referência de cultura, lazer, entretenimento e educação no país. Em 2012, recebeu cerca de 900 mil visitantes, cerca de 320 mil portugueses e 600 mil turistas.



O Oceanário assinalou em 27 de fevereiro de 2016 os 20 milhões de visitantes. 
Fonte: Wikipédia

QUIZ: Renascimento

Com o final do Império Romano, a criação artística no Ocidente atravessou um período de decadência que só terminou em finais do século VIII com o chamado Renascimento Carolíngio. Na época de Carlos Magno iniciou-se a construção daquela que seria a catedral mais antiga do Norte da Europa. Por que nome é conhecido esse templo?


A  – Amiens
– Aachen
C  – Notre-Dame de Paris 
D  – Toulouse

[Enigma policial] O quadro desaparecido


Durante o transporte de dezenas de quadros entre o Museu Soares dos Reis, no Porto, e o Museu do Chiado, em Lisboa, foi roubado um quadro de Amadeo de Souza Cardoso. Os cinco suspeitos – Arnaldo, Branco, Carlos, Diogo e Eduardo – foram interrogados individualmente.

O inspetor Mascarenhas, com 30 anos de serviço e uma grande intuição para interrogatórios, liderou todo o processo. Ao fim do dia encontrou-se com o diretor do Museu do Chiado.

- Senhor diretor, já reuni as declarações dos suspeitos.
- E chegou a alguma conclusão?
- Nenhum deles estava propriamente nervoso, mas também nenhum estava à vontade. Tenho a certeza que todos disseram exatamente uma mentira.
- E devem ter declarações contraditórias…
- Exato – respondeu o inspetor Mascarenhas, consultando as notas. – O Arnaldo declarou “Não foi o Eduardo. Foi o Branco”. O Branco disse “Não foi o Carlos. Não foi o Eduardo”. O Carlos garantiu “Foi o Eduardo. Não foi o Arnaldo”…
- E os outros dois?

- O Eduardo afirmou “Foi o Diogo. Não foi o Arnaldo”.
- E o Diogo?
- Esse esteve claramente a brincar com o nosso tempo… “Foi o Carlos. Foi o Branco”, disse ele.
- E porque pensa que ele estava a brincar?

- O quadro foi roubado apenas por um homem.
- E já sabe quem foi o ladrão?
- Sei, claro. Vim só transmitir-lhe que vou fazer a detenção…

[Qual dos suspeitos roubou o quadro?]

Título e Texto: Joana Pereira da Silva, Maria João Vieira, Renato Rocha

PISTAS

Arnaldo, Branco, Carlos, Diogo e Eduardo foram interrogados individualmente. Cada um fez duas afirmações e mentiu numa delas.  

O quadro foi roubado apenas por um homem.

Cinto de segurança

Alberto José

Na madrugada deste domingo, três jovens morreram na Av. Presidente Vargas, Rio de Janeiro, quando o potente veículo ficou sem controle e se chocou contra uma passarela na via urbana.

Carro percorreu 200 metros desde o choque inicial até parar por completo. Foto: Barbara Lopes
Um deles conseguiu sobreviver graças ao cinto de segurança que estava usando no momento da colisão.

A ANFAVEA, que representa os fabricantes de veículos que competem para desenvolver os motores mais potentes para serem instalados em carros "de passeio", deveria mandar equipar os velozes veículos com um sistema ótico-mecânico, inviolável, para limitar a velocidade até 40 km/h enquanto os cintos do motorista e do carona não forem acoplados ao sensor, evitando que o sistema funcione sem que o cinto esteja em posição junto ao corpo do motorista e do carona.

Com tanta eletrônica dispensável, que facilita grandes velocidades, isso vai evitar o que tem acontecido em acidentes quando os ocupantes morrem ao serem projetados para fora do veículo.
Título e Texto: Alberto José, 26-4-2017