sábado, 1 de abril de 2017

[Aparecido rasga o verbo] Jogo rápido

Aparecido Raimundo de Souza

Franklin Roosevelt (1882-1945), o 32º presidente dos Estados Unidos (1933-1945) costumava usar, em seus discursos, uma frase muito interessante: “quando alcançarem o fim da corda deem nela um nó e segurem firme”.

A isso, senhoras e senhores, se dá o nome de PERSEVERANÇA. A corda mencionada por Roosevelt representava, para ele, não o fim de seus desejos, mas o começo de uma nova investida para outra jornada. A se ver no fim dela, não esmorecia, não titubeava. Seguia em frente, carregava consigo a fé inquestionável na sua vitória.

Vamos tentar seguir esse conselho. Para se alcançar o almejado se faz necessário ter crença. Para se ter crença, precisamos acreditar piamente na vitória. A perseverança de Roosevelt, aqui representada pela corda, ou melhor, pelo nó, deve ser para nós, o ponto de partida para alcançarmos nossos propósitos. Em outras palavras, não devemos, em hipóteses nenhuma, desistirmos dos nossos sonhos.

Precisamos para isso, estarmos atentos aos percalços e entraves.  Ao vislumbrarmos o fim da corda, devemos agarrá-la de unhas e dentes e dar o nó certeiro. Ele nos levará aos braços do sucesso pleno. PERSEVERANÇA, sempre. PERSEVERANÇA e PERSISTÊNCIA devem caminhar juntas, coladas, entrelaçadas, em rota de colisão com as nossas principais ambições. A PERSISTÊNCIA, segundo Richard Devos “é a teimosia com um objetivo determinado”.

Seguindo com o mesmo lado da moeda, não devemos bater numa só porta. Como se ela fosse a certa. Tampouco espancarmos com a que cismamos errada. Afinal de contas, não sabemos distinguir uma da outra. Qual a certa, qual a errada? Quando ambas as portas pintarem em nosso caminho, lembremo-nos do nó na corda proposta por Roosevelt. Partamos sem mais delongas, para o precioso ofício. O entrelaçamento, ou a atada. Da mesma forma, encaremos as portas. Não importa, repetindo, apenas para entendimento, se a certa ou a errada.

Bater, bater, bater, até que ela se abra. Necessário se faz senhoras e senhores, morrer tentando. PERSEVERANÇA, acima de qualquer coisa. Agindo assim, jamais perderemos. O parar de empregar esforços, o desistir, o enjeitar, o renegar, é que muitas vezes nos leva diretamente aos braços gélidos do fracasso.

Precisamos pensar e agir como Leonel Brizola, aquele político, ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, nos idos de 1922 a 2004. Apesar do seu caráter duvidoso, o sujeito se mostrou, aos olhos do tempo em que viveu um excelente pensador. Por isso, e só por isso, acreditamos, chegou aonde queria, ainda que para alcançar suas metas, passasse por cima das pessoas que lhe estenderam as mãos.

Brizola apregoava que “somos como uma planta no deserto. Uma única gota de orvalho é suficiente para nos alimentar”. Ora, senhoras e senhores. Se deu certo para ele, evidentemente também será conveniente para nós. Afinal de contas, também somos filhos de Deus. E por representarmos a efigie do Pai, teremos, igualmente, a nossa recompensa recebendo os galardões da glória, do sucesso, da felicidade com a consequente exaltação de todas as nossas obstinações almejadas.

PERSISTÊNCIA sempre. PERSISTÊNCIA como força propulsora. De roldão, boa dose de TEIMOSIA. Teimosia, aqui entendida como o combustível infalível, apropriado, preciso e seguro para a culminância de nossas aspirações.

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Título e texto: Aparecido Raimundo de Souza, jornalista. De Juiz de Fora, nas Minas Gerais. 31-3-2017

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CPI 

4 comentários:

  1. Gostei demais desse seu artigo, em que você prega a fé a persistência e a perseverança. Também penso assim, caso contrário já tinha desistido de tudo, face ao que governos deste país fizeram a certos grupos de cidadãos, só nesta última década. Também gostei de ter falado sobre o Brizola. Não sou político e nem me interessa como foi a politicagem dele, porém o que sei, convivi com o processo à época e até o conheci pessoalmente pois foi meu passageiro para Madri, é que foi o único dirigente ou político como queiram, que realizou o maior programa educativo de todos os tempos, baseado nas ideias de Anísio Teixeira , célebre educador nos anos vinte e trinta.
    Se eu não me engano, já havia feito algo semelhante quando foi governador do Rio Grande do Sul. Com a palavra os gaúchos.
    Brizola teve como braço direito nessa empreitada fabulosa, o antropólogo Darci Ribeiro, mas o país é que era o local errado para isso.
    No Rio de Janeiro , Brizola comandou a construção de 500 CIEPs, que mantinham os alunos o dia inteiro no colégio e só saiam com alimentação e banho tomados. Tinham quadras poliesportivas e na maioria até piscina.
    Nada nem parecido, foi jamais realizado neste país e certamente o Rio de Janeiro, a ter continuado este projeto, não teria certamente a criminalidade de hoje.
    Logo a seguir, o primeiro governador após o Brizola, o safado do Marcelo Alencar, simplesmente interrompeu o processo e acabou com a juventude Carioca. Palmas para o imbecil
    Sobre perseverança, persistência, fé que você tão bem orienta a quem lê o artigo, como é que se pratica isso estando eternamente em uma corda bamba. Eu preciso urgente que me expliquem como é que se faz
    Me explique por favor, ou pergunte ao editor deste o que ele sente, quando na quinta feira 30/03, mais uma vez balançaram a corda dele
    José Manuel

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    Respostas
    1. Ops!
      "pergunte ao editor deste o que ele sente, quando na quinta feira 30/03, mais uma vez balançaram a corda dele."
      Ora, "editor deste" soy yo... por favor, me relembre quem (ou o quê) balançou a 'minha corda' ;)

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  2. O Ministro "que não quer", o Ministro que afirmou que eu, você e mais ou menos dezessete mil pessoas trabalhavam em uma " birosca ".
    Foi ele que balançou mais uma vez a corda bamba em que vivemos, agora no dia 30/03 último
    José Manuel

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