Foto: Diogo Baptista |
Afinal, não seria bem
"ganhar ou ganhar", afinal o empate até agradava.
Por incapacidade de fazer mais
e/ou por opção, NES aposta agora tudo em terceiros. Isto é, na capacidade de
Jorge Jesus em travar o slb. Uma autêntica roleta russa, se pensarmos que o FCP
ainda tem, ele próprio, que ir a Braga, à Madeira defrontar o Marítimo e a
Chaves.
Os primeiros 10 minutos foram
uma imagem fiel daquilo que se tem passado ao longo deste campeonato: ao nosso
rival basta-lhe uns míseros minutos em cima do adversário, para logo faturar na
baliza contrária. Bastam-lhes ganhar um ou dois ressaltos, mais umas duas ou
três bolas divididas, para logo causarem o pânico na defensiva adversária. Um
mistério completo, pois, mesmo a nível mundial.
Felipe, com o seu segundo erro
grave em dois jogos sucessivos, também ajudou à festa.
E pronto, eis, num ápice, o
slb nas suas sete quintas, apenas com a necessidade de controlar o assunto, e
perante o seu público que se manifestava ruidosamente ao mais pequeno
incidente.
E foi graças a Brahimi, que
ontem dissipou todas as dúvidas sobre quem é o melhor futebolista a atuar em
Portugal, que o FCP conseguiu equilibrar as coisas.
Porém, e como habitualmente,
sem grandes efeitos práticos em termos de oportunidades de perigo.
Um livre do argelino, foi tudo
aquilo que ficou, em termos reais, do nosso maior domínio, pós-golo adversário,
em todo o primeiro tempo.
Foi, portanto, com grande
satisfação que todos os portistas viram Maxi a marcar logo na nossa primeira
oportunidade da segunda parte. Era agora ou nunca. Seria o momento-chave do
campeonato pois o slb quebraria e nós iríamos com tudo para cima dele, certo?
Foto: Carlos Alberto Costa |
Não, nada disso. O FCP
apaga-se, por completo, após a meia-oportunidade de Soares (agora com um
rendimento mais normal do que super) e é o slb quem está mais perto de arrumar
as contas da Liga por duas ou três vezes. Casillas disse, então, presente.
As substituições pouco ou nada
alteraram o desenrolar da partida e o FCP pareceu satisfeito com o 1-1.
"Façam o jogo das vossas
vidas", pedia uma tarja à chegada da comitiva portista ao hotel, em
Lisboa.
Afinal, ao que parece, não
seria caso para tanto...
Título e Texto: Luís Carvalho, Reflexão Portista, 2-4-2017
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