O real objetivo da greve não é nem a defesa
de Lula, uma causa perdida: sindicalistas miram na futura geração
Bruno Garschagen
Os professores da Escola
Parque do Rio de Janeiro, um dos colégios mais caros da cidade, divulgaram uma
carta “em defesa da permanência e garantia dos direitos trabalhistas
nacionais, conquistados por anos e anos de lutas”. Quem expôs essa história
escandalosa foi o amigo Alexandre Borges em sua página no Facebook com a inteligência de sempre.
É, claramente, um manifesto
político. Manifesto político socialista que começa com uma frase de Paulo
Freire que serve de epígrafe.
Manifesto político que chama
as reformas de atrocidades e afirma coisas como “o ajuste fiscal imposto à
economia tem a ver com o caráter classista do Estado, o qual impõe
sacrifícios, principalmente, aos setores mais pobres da sociedade”. Os
professores, certamente, não estão falando dos pais de seus alunos que pagam
mensalidade de mais de R$ 3 mil.
Noutro trecho de encher de
orgulho os partidos comunistas brasileiros, do PCB ao PSOL, os professores
afirma que as reformas trabalhistas e as reformas da previdência social
“legitimam os abusos do capital e o desamparo econômico-social na velhice”.
Em seguida, todo o horror dos
professores da Escola Parque parece convergir para dois aspectos principais: a
mudança no ensino médio e o Escola sem Partido. A declaração ideológica de
princípios é resumido nesse trecho: “a fim de impedir que mais ataques conservadores
questionem a liberdade de cátedra, os professores, de todas as partes do
país, irão se juntar, de novo, para impedir que seja imposta uma verdadeira
censura a conteúdos fundamentais para a formação crítica e ética dos
nossos jovens”.
Como cereja do bolo, os
professores da Escola Parque recorrem àquela linguagem que fez a fama de Lula e
dos demais petistas já presos – ou em vias de – pela Operação Lava Jato:
“continuaremos na luta
pelos trabalhadores em geral, e pelos profissionais da educação em
particular, e, por isso, nos somaremos às diversas vozes que clamam por
melhorias e, não, por retrocessos sociais. No dia 28 de abril de 2017, nos
juntaremos ao movimento grevista e paralisaremos nossas atividades. (…) neste
momento, é o dever ético que nos convoca a lutar pelos nossos direitos e
contra todas as injustiças que possam acometer aos nossos iguais e aos mais
pobres e excluídos da sociedade”.
Se você acha que um dos
problemas mais graves do país é o serviço público, essa carta é a prova de que
está errado. Porque até quem trabalha na iniciativa privada, incluindo
empresários, tem mentalidade estatista, intervencionista, e acha que o governo
deve ser o grande provedor e agente da vida social, política e econômica. E daí
surge a dúvida: os donos e diretores da Escola Parque e os pais dos alunos
endossam o manifesto dos professores?
Se o seu filho estuda (ou
estudou) na Escola Parque, não se surpreenda se ele se tornar (tornou) eleitor
de Marcelo Freixo, militante socialista, membro de DCE esquerdista e, no
futuro, empresário que é contra o mercado e político que coloca o Estado a
serviço do partido.
Delegar a educação do seu
filho a professores, de escola pública ou particular, é a maneira mais
eficiente de transformá-lo num socialista que, no futuro, vai defender greves
em instituições privadas.
Para encerrar, tenhamos em
mente: greve geral em véspera de feriadão é algo tão escandaloso quanto a
existência do feriadão.
Título, Imagem e Texto: Bruno Garschagen, Senso Incomum, 27-4-2017
Sou contra as greves, sejam elas pacíficas ou badernísticas. A CUT (Central Unificada dos Trapaceiros) provedora dessas palhaçadas, se fosse uma associação séria (ainda que de bandoleiros e vagabundos) de peito e coragem, iria para Brasília, atrapalhar os ladrões e vagabundos do Congresso, da Câmara e outras pocilgas vagabundísticas que por lá proliferam e desgraçam com o povo, e pior, que denigrem a imagem do Brasil mundo a fora. O dia que eu tomar conhecimento que o presidente foi impedido de ir e vir, de igual forma os deputados e senadores vaiados e recebidos a paus e pedras, passarei a acreditar piamente nessa força de idiotas e palhaços que pugnam somente para balburdiar aqueles infelizes que trabalham e fazem deste país falido (apesar dos pesares), um lugar aonde podemos rir da nossa própria imbecilidade e concluirmos o quanto somos boçais e politicamente sem noção.
ResponderExcluirGreve é um instrumento legal do Trabalhador. O que estes Sindicalistas e vagabundos, que nem emprego tem e estão fazendo vandalismos, chama-se Manifestações, Protestos, e não Greve. Todos deverão por lei, sim os que trabalham, ter o dia de falta descontado no seu Pagto, entendo que os trabalhadores, que por falta de condução pública, tenham seu dia abonado.
ResponderExcluirÉ uma barbaridade um Sindicato ser de um Partido, ou seja o PT é o dono dos Sindicatos.
Heitor Rudolfo Volkart