General Gilberto Pimentel
Há trinta e dois anos, no mês
de março é sempre igual. A mídia, aquela mesma mídia que à época incitou,
cobrou e desafiou as Forças Armadas a deixarem os quartéis e dar um basta na
situação de anarquia e nas claras ameaças à nossa frágil democracia, rebusca
seus arquivos na cata obsessiva de “atos e fatos”, que denigram a inevitável
intervenção dos militares e o governo de salvação nacional que se seguiu, de
resto também exigido pela massa das forças vivas do país.
Nem uma palavra sobre a
realidade caótica que vivia a nação no período que antecedeu o 31 de março, sob
patrocínio e financiamento do governo instituído. Nada sobre a intenção que
tinham os próprios dirigentes, à frente o presidente da República, de
transformar o país numa ditadura vermelha como confessam abertamente hoje, uns
poucos corajosos e insuspeitos líderes, à época participantes da subversão
marxista.
Completo silêncio a respeito
das incontestáveis realizações que ocorreram no período em que os militares
estiveram no poder. Nem uma palavra sobre termos nos transformado na oitava
economia do mundo. Nada, absolutamente nada, sobre as monumentais hidrelétricas
que até hoje nos abastecem de energia limpa; sobre as rodovias penetrantes e transversais
que ligaram definitivamente o país de norte a sul, de leste a oeste; o salto
das comunicações; obras do porte de uma Rio-Niterói; o desenvolvimento da
Amazônia. Nem uma linha sobre o clima de ordem e segurança que reinava na
sociedade. Nada disso interessa.
Preferem reviver em longas e
repetitivas arengas a “história” do guerrilheiro do Araguaia cujo corpo até
hoje não foi encontrado ou de fantasiosos massacres de índios patrocinados pelo
regime. Logo o Exército, que deu um Marechal Rondon ao Brasil. Que ainda hoje
cuida da saúde, da educação e da integração do silvícola, como nenhuma outra
instituição o faz, nos mais afastados rincões da selva amazônica.
Exalta a mídia o clima de
liberdade que hoje predomina no país. E quem pode contestar o valor da
liberdade? É claro que todo ser humano deseja vivê-la! Foi exatamente para
assegurá-la que as FFAA foram às ruas naqueles anos. Foi para impedir que se
implantasse aqui um regime totalitário cujo princípio é exatamente o da negação
desse precioso valor.
Título e Texto: General Gilberto Pimentel, Presidente do Clube Militar, 28 de março de 2017
Colaboração: Francisco Barros
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