sexta-feira, 26 de maio de 2017

[Aparecido rasga o verbo] Carta aberta ao doutor Michel Jackson Temer, nosso digníssimo e “onrado podridente”

Aparecido Raimundo de Souza

Bom dia senhor Podridente,

Mais uma vez voltamos a público para expressarmos a todos os nossos leitores e amigos, e claro, a sua pessoa, em particular, a nossa vergonha e a nossa insatisfação em sermos brasileiros. E de novo, repetirmos aquela frase de um artigo publicado tempos atrás, nessa mesma revista, nesse mesmo espaço, onde mandávamos um recado ao senhor. Nele, falávamos não da nossa, mas da sua imbecilidade e, no mesmo tom, da nossa vergonha, pelo fato de termos um Podridente vagabundo, sem honra, sem respeito às leis e a moral, sobretudo a moral.

Saiba, caro senhor, pessoas assim, sem respeito, sem âmago, para nós, em particular, fazem parte daquela banda estragada, ou seja, o senhor, para nós, é um amontoado de lixo, de entulho.  Entenda bem: para nós evidentemente, que temos vergonha na cara. Sinceramente, o nobre não passa de uma aglomeração de excremento elevada ao quadrado.

Além de tudo, falastrão e covarde. Não assume as suas próprias chavascadas e quizumbas.  A quem o senhor acha que convenceu com essa história (ou seria istória?!) de chamar as forças armadas, via decreto, para fazer segurança “por meio de uma missão de garantia da lei e da ordem em prédios públicos?”. Na verdade, caro amigo Podridente, o senhor está pouco se lixando para os prédios públicos. Em sua concepção, Brasília que vá para o espaço. E acredite, irá.

O senhor convocou as forças armadas (outra manada de babacas comes-dormes, que vivem nas nossas costas), para proteger a sua pessoa, o seu patrimônio, os seus palácios, a sua vida, os seus passos no ir e vir, entre um regalo e outro, bem ainda os seus vermes. Notadamente os seus vermes.

Se o senhor fosse um Podridente Presidente presente, residente corajoso, destemido, afoito, resoluto, decidido, meteria a cara, de frente e encararia a situação. Enquanto nós, brasileiros, lutamos de unhas e dentes para sobrevivermos nessa selva de pedras (onde a cada manhã matamos um leão, para ganharmos, com honestidade o pão de cada dia, para não faltar o leite das crianças, topando com ônibus lotados, trens com pessoas saindo pelas janelas e portas, e no mesmo trilhar, sendo alvos de uma corriola de assaltantes matando, estuprando, roubando, à mão armada), o senhor está ai belo e formoso, folgazão, como um rei, metido nesses suntuosos palácios, cheios de seguranças e câmeras e, para reforçar a sua caganeira, convocando as forças armadas para não ser molestado, ofendido, importunado, constrangido. Que vergonha!

A isso, caro doutor Michel Jackson Temer, aqueles boçais que tem brio e vergonha chamam ou rotulam essa situação de puro medo e receio. Em outro modo, de temor, apreensão e cisma. Poderíamos etiquetar também de desvalor, de desfalecimento e prostração. Explicamos. O senhor se desvalorizou se desfaleceu, se prostrou em cima de sua própria sujeira. Missão de garantia? Garantia de povo brasileiro que paga seus prazeres e salários? O povo que se exploda.

Missão de garantia para não deixar que manifestantes agastassem, amofinassem, enervassem, cansassem a beleza pérfida de sua linda e querida esposa? Que vergonha, caro Podridente! Que falta de respeito, de pudor, com essa galera desamparada, desassistida, sem eira nem beira, que paga seus impostos, para que a sua pessoa brilhe nessa porcaria de carguinho de presidência do Brasil.

O problema, caro doutor Michel Temer, é que o senhor não quer perder a boca. A mamata. O bem-bom. Não quer largar das tetas gordas, da vaca bem nutrida, que está nesse pasto gigantesco chamado Brasília, berço lamaçal desse Brasil fodido, nação de bandidos e larápios da pior espécie.

Por isso o senhor luta ferrenhamente para se manter no poder, custe o que custar, passe por cima de quem tiver que passar. O senhor esquece que vai morrer amanhã ou depois, vai feder, apesar de andar perfumado e cheiroso, acondicionado em ternos e sapatos de grifes. Tudo ficará aí. O senhor, como todos os demais da sua laia, não levará nada no caixão. Aliás, nenhum de nós. Nesse caso e só nesse caso, SOMOS TODOS IGUAIS PERANTE A LEI. Por essa razão, “Todo poder emana dos mortos e em seu nome é exercido”. E será exercido.

Dinheiro, cargo, mulher bonita, faixa presidencial, joias, pompas, medalhas, palácios, seguranças, smartphone Android criptografado que o senhor acabou de ganhar da ABIN (Agência Brasileira de Imbecis Narigudos), tudo isso o senhor deixará quando o Pai Maior gritar a sua senha. Não sabemos qual o número dela, nem nos interessa. Quem sabe, com seus bons advogados “mutreteiros”, pagos com o nosso suor, com seus ministros de falas bonitas e invejáveis, com suas togas de urubus chafurdando na carniça (chafurdando, kikikiki??!!) com a sua base aliada, com seus conchavos, com suas “mumunhas”, o senhor não consiga adiar a descida e mandar em seu lugar, para os quintos, a Dilma, o Lula, o Moreira Franco, o Eduardo Cunha, o Rodrigo da Rocha Loures, os irmãos Joesley e Wesley da JBS (Jogamos Bosta no Safado), Renan Galheiros, Claudia Cruz, Sérgio Moro, Rodrigo Maia, Eunício de Oliveira, ou qualquer outro miquinho amestrado da sua escória? Afinal, o senhor é o Podridente. O Chefe Maior. O Deus, O Poderoso, O Intocável, O Homem Acima de Qualquer Suspeita.

Se estivéssemos em seu lugar, convocaríamos sem mais delongas, as forças armadas, as desarmadas, o ministério da defesa (de seus bolsos e fraquezas), os dragões da independência, os são jorges de plantão, os guardinhas de transito, a polícia federal, a civil, a militar, os seus apaniguados do PMDB (Partido dos Malandros Destruidores do Brasil) para lhe protegerem do caminho sombrio do cemitério. Perdão, no seu caso, do florido e majestoso CAMPO SANTO, ou JARDIM DA PAZ. Campo Santo e Jardim da Paz soam mais bonito que sumidouro. Cemitério é a mesma coisa que sumidouro. Em contrapartida, o brasil (com b minúsculo) está metido nele, um sumidouro grandioso, monstruoso, do qual não há volta, nem regresso.

Só esperamos que o senhor, ilustre Podridente, deixe de ser o problema. O nosso problema. Um dia, ainda pretendemos ver esse grande avião pousado no planalto, voando para um porvindouro melhor, onde não haja tantos corruptos e “propineiros” envergonhando a nossa desgraçada e infeliz republiqueta de merda.

Era o que tínhamos a comunicar a vosmecê. E aos nossos amabilíssimos leitores e amigos. Fica na paz, senhor Podridente. Sé é que o Celso e Áureo senhor saiba o que significa essa palavra. PAZ.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, jornalista. De Brasília, Distrito Federal. 26-5-2017

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3 comentários:

  1. Os governantes estão entregando nossas riquezas ao exterior para depois terem livre acesso, proteção e contas poupanças protegidas nesses paraísos fora do Brasil. SOS FFAA!!!
    Luciana Liska

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