O detetive Magalhães está
preocupado. Tudo indica que um dos seus três inspetores de maior confiança seja
um traidor que anda a passar informações confidenciais à imprensa e aos
criminosos investigados pela sua brigada. Decide interrogar cada um dos
suspeitos individualmente.
Começa pelo Alberto,
perguntando-lhe se sabe quem é o traidor. Este afirma que está inocente: o
traidor é o Bruno.
O detetive vai falar com o
Bruno e faz-lhe a mesma pergunta, ao que este responde que não, ele não é o
traidor; é o Célio.
O Célio, sob a pressão do
interrogatório, fica muito nervoso e afirma categoricamente que o Bruno está a
mentir.
O detetive Magalhães sabe que
só o traidor teria motivos para mentir, e que os outros dois inspetores estão a
dizer a verdade.
Depois de ouvir os três
suspeitos, o detetive prendeu um deles.
[Quem é afinal o traidor?]
Título e Texto: Joana Pereira da Silva, Maria João Vieira,
Renato Rocha
Solução:
ResponderExcluir“O traidor é o Bruno.
Se o traidor fosse o Célio, isso significava que estaria a mentir, e que o Bruno dizia a verdade. Como Bruno acusou o Célio, ele não podia estar a dizer a verdade, logo o traidor não é o Célio.
Se o traidor fosse o Alberto, isso significava que tanto o Bruno como o Célio estavam a dizer a verdade, e que Bruno não era o traidor. Mas se Bruno não é o traidor, está a dizer a verdade quando denuncia o Célio, o que seria impossível se o traidor fosse o Alberto.
A única possibilidade não contraditória é a seguinte: se o traidor estava a mentir e os outros dois inspetores estavam a dizer a verdade, então o Alberto disse a verdade quando afirmou que o Bruno era o traidor, o Bruno mentiu ao dizer que era o Célio e o Célio, por sua vez, disse a verdade ao afirmar que o Bruno está a mentir.”