Almir Papalardo
Se a carapuça couber, coloquem-na na
cabeça!
Será que o nosso Congresso é
tão incompetente e inepto ao ponto de não diagnosticar o mal que aflige a nossa
Previdência Social, permitindo que ela caia num precipício sem fim? Será que
não acham o medicamento correto para salvar a Previdência? Será que não sabem
como reorganizá-la tornando-a altamente superavitária, capaz de atender a todos
os trabalhadores de modo igualitário? Será que é preciso que cidadãos do povo
indique os rumos certos para reabilitá-la? Então sigam rigorosamente as indicações
do senhor Alcides dos Santos Ribeiro, que vossas excelências estarão no caminho
certo, evitando que tais reformas pretendidas acabem por afundar o Barco
Brasil, ora à deriva...
Almir Papalardo, 14-6-2017
Em Quarta-feira, 14 de junho
de 2017 16:43, Alcides Santos Ribeiro <fapems@gmail.com>
escreveu:
ENVIADO A TODOS DEPUTADOS E
SENADORES.
Campo Grande MS, 14 de junho de 2017.
AO SENADOR/DEPUTADO
Mais uma vez estou dirigindo-me a todos os senadores e deputados, nossos representantes do Congresso Nacional. Senhores, antes de votarem pela aprovação das propostas de reforma trabalhista e da Previdência Social, prestem atenção nas ruas, no povo brasileiro. Já li e ouvi muitas opiniões e todas são divergentes com as propostas. Não só pelo conteúdo, como também na ordem em que foi colocado o argumento de “salvar o Brasil”. A voz da sociedade diz que, se realmente o governo precisa com urgência "tirar o país do fundo do poço", deveria ter começado na seguinte ordem:
1- ANALISAR A FOLHA DE
PAGAMENTO de todos os poderes, nos três níveis de governo (Federal – Estadual –
Municipal). Localizar e enquadrar todos os salários em desacordo com as normas
constitucionais.
2- ANALISAR TODOS OS SISTEMAS
DE APOSENTADORIAS DO RPPS (Regime Próprio da Previdência Social), nos três
níveis de governo, visando localizar e enquadrar as aposentadorias dentro da
realidade do Brasil.
3- AUTORIZAR UMA AUDITORIA DA
DÍVIDA, visando localizar a origem e o destinos dessa dívida, os credores, o
que estamos pagando, quanto já pagamos e porque continuamos a pagar. Isto
porque, senhores senadores, em 2015 pagamos aproximadamente R$900 bilhões de
juros da dívida e a mesma subiu R$700 bilhões. Essa conta não fecha! Já estamos
pagando o equivalente a 48% do PIB só em juros e não sabemos o porquê desse
grande endividamento. É preciso que o Congresso Nacional, representante do
povo, seja realmente nossa voz dentro no cenário político e demonstre que nossa
dívida se tornou impagável e está nos levando ao caminho da falência (tomamos
como exemplo o que aconteceu na Grécia).
O problema do Brasil não está
na Seguridade Social, porque essa de 2000 até 2015 apresentou um superávit de
R$ 730 bilhões. O problema está no Executivo que desvia, com a concordância da
Casa de Leis, para outras finalidades. Por fim, cito o que disse o Ministro do
STF, Gilmar Mendes: “No Brasil é preciso ser corajoso para fazer cumprir a
Lei”. É desalentador ouvir uma frase desta, justamente de quem ocupa a posição
de defensor das LEIS E DA CONSTITUIÇÃO.
SERÁ QUE ESTAMOS MESMO
CAMINHANDO PARA O CAOS E, SE FOR VERDADE, O QUE PODEMOS ESPERAR DE TODOS OS
POLÍTICOS? VAMOS MUDAR ESSA ORDEM DAS REFORMAS? VAMOS FAZER JUSTIÇA ANTES QUE
SEJA TARDE?
Por: Alcides dos Santos - Presidente da Fapems
#pensacomafapems #fapemsaposentados #NAOareforma #Brasil#brasileiros #avozdopovo #vamosaluta — em Fapems Aposentados.
Boa parte desses políticos receberam "financiamentos" para as campanhas eleitorais oriundos de empresas de Previdência Privada, Planos de Saúde, Instituições Financeiras e congêneres. Agora pretendem pagar as dívidas de campanha com votos favoráveis à chamada "reforma da previdência". A verdade é que querem garantir aos "credores dos financiamentos eleitorais", como compensação, os pagamentos dos juros dos empréstimos, subtraindo dinheiro da previdência em caráter permanente.
ResponderExcluirPor que o governo central com a concordância dos outros dois poderes, fustiga, humilha e espezinha impiedosamente o aposentado brasileiro? Porque, trata-se, da categoria mais fragilizada e indefesa da sociedade! Além disso, priva-o de boa vontade política por não atender mais aos interesses do governo, que é obrigado a sustentá-lo sem receber mais aquelas cobiçadas contribuições mensais. O aposentado não merece consideração alguma porque não tem representatividade política, não dá Ibope, não tem sobre si o foco dos holofotes, não pode fazer greve e não representa nenhum perigo nas urnas eleitorais! Por tudo isto ele é desprezado, ignorado e esquecido, não merecendo mais aprovação de qualquer projeto e/ou medida provisória que o beneficie...
ResponderExcluirAlmir Papalardo.