Agência Senado
Reunião da Comissão Mista de
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. Ao centro, o presidente da
comissão, senador Dário Berger. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
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A Comissão Mista de Planos,
Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) divulgou nesta quinta-feira (22) novo
calendário para apreciação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
para 2018. A intenção dos parlamentares é votar o relatório final sobre a peça
orçamentária no dia 13 de julho, poucos dias antes do início do recesso
parlamentar, que ocorre anualmente de 18 a 31 de julho. O presidente da CMO é o
senador Dário Berger (PMDB-SC).
O novo calendário altera o calendário anterior, divulgado pelo relator da LDO 2018, deputado Marcus Pestana
(PSDB-MG), no início da semana e que previa a votação da LDO somente em agosto.
Na terça-feira (27), a partir
das 14h, a CMO promove audiência pública para ouvir o ministro do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira sobre o projeto da LDO 2018. No mesmo
dia, o relator deve apresentar seu relatório preliminar e, após a audiência, a
comissão promove reunião para eleger os três vice-presidentes e indicar os
relatores setoriais da Lei Orçamentária Anual (LOA), além de analisar correção
de erros na lei orçamentária deste ano.
De acordo com o artigo 84 da Resolução 1/2006-CN, o ministro do Planejamento tem de comparecer anualmente ao
Congresso para prestar esclarecimentos sobre a LDO antes da apresentação do
relatório preliminar sobre a peça orçamentária. Durante a audiência pública,
devem ser abordadas questões como prioridades para o próximo ano; metas para
receita e despesa, resultado primário e nominal; montante da dívida pública;
critérios para distribuição de recursos e outros.
Ainda de acordo com o novo calendário, a CMO deve votar o relatório preliminar e suas emendas no dia
29 de junho. Deputados e senadores terão de 30 de junho a 5 de julho para
apresentar emendas ao projeto da LDO 2018. O relatório final de Marcus Pestana
será publicado no dia 10 de julho e a votação da LDO e suas emendas deve
ocorrer na CMO no dia 13 de julho. No dia seguinte, a proposta será encaminhada
para a Mesa do Congresso Nacional, que agendará sessão para votação final da
LDO 2018.
A LDO para 2018 (PLN 1/2017) traz como meta de resultado primário de 2018 para o setor público
consolidado um déficit de R$ 131,3 bilhões (1,8% do produto interno bruto –
PIB). Esse montante, que é a diferença entre receitas e despesas primárias,
reúne os déficits de R$ 129 bilhões da União (Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social) e de R$ 3,5 bilhões das estatais (exceto as empresas dos grupos
Petrobras e Eletrobrás) e o superávit de R$ 1,2 bilhão dos estados, Distrito
Federal e municípios.
Já o déficit nominal do
governo federal, que inclui o pagamento de juros da dívida, previsto para 2018
é de R$ 421,9 bilhões (5,82% do PIB).
O projeto prevê ainda reajuste
do salário mínimo, em 2018, de R$ 937 para R$ 979. Como o PIB de 2016 não
apresentou crescimento real, o salário deve ter apenas o reajuste
correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2017,
estimado em 4,48%. Há ainda a previsão de um crescimento real do PIB de 2,5%
para o ano que vem, taxa Selic em 9%, Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) acumulado de 4,5% no ano e dólar a R$ 3,40 no fim do período.
Esperando estarmos inclusos nela novamente, nós do Aerus, temos ainda esta preocupação, que espero também ser decretada definitiva é vitalícia judicialmente, para que tenhamos uma paz e que tudo isto seja em prol de nossa saúde mental e física, evitando ansiedades, stress e angústias constantes a cada ano.
ResponderExcluirVamos em frente!
Heitor Volkart
Meu Amigo, o blog pode nos informar qual o próximo passo? Se há agenda prevista? Ou temos que aguardar o Recesso? Creio ser um Tema importante! Veja aí!
ResponderExcluirAbração,
Heitor Volkart