quinta-feira, 13 de julho de 2017

A Incessante Encenação das Mentiras Palestinas

Bassam Tawil  

§  A atual política da liderança da Autoridade Palestina é evitar alienar a administração Trump, fazendo de conta que Abbas e seus cupinchas estão empenhados seriamente em alcançar a paz com Israel. É por esta razão que os representantes de Abbas estão pisando em ovos para não criticar Trump nem seus enviados.

§  Quando Israel não concorda em aceitar a lista de exigências, os palestinos acusam o país de "destruir" o processo de paz. Pior do que isso, os palestinos usarão esta acusação como desculpa para redobrar os ataques terroristas contra os israelenses. A reivindicação palestina, como sempre, será a de que eles estão sendo forçados a recorrer ao terrorismo em face ao fracasso de mais um processo de paz patrocinado pelos EUA.

§  Não há dúvida que Abbas não tem condições de mostrar aos enviados americanos que ele não foi incumbido pelo seu povo para dar um passo na direção da paz com Israel. Abbas sabe, mesmo que os representantes americanos não saibam, que um movimento nessa direção acabaria com sua carreira e possivelmente com a sua vida. Abbas também não quer entrar para a história palestina como o líder traidor que "se vendeu aos judeus". Além disso, mais tarde poderá surgir alguém e dizer, com toda razão, que como Abbas excedeu seu mandato legítimo no cargo, qualquer acordo feito por ele é ilegal e ilegítimo.

Jared Kushner (à esquerda), assessor sênior do presidente dos EUA, Donald Trump, no encontro com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em 21 de junho de 2017 em Ramala. (Foto: Thaer Ghanaim/PPO da agência Getty Images)
Os enviados Jason Greenblatt e Jared Kushner dos Estados Unidos, que se encontraram nesta semana em Jerusalém e em Ramala com funcionários do alto escalão de Israel e da Autoridade Palestina (AP) com o objetivo de viabilizar a retomada do processo de paz, descobriram o que os enviados anteriores americanos ao Oriente Médio constataram nas últimas duas décadas - que a AP não mudou, não tem como mudar e que não vai mudar.

No encontro em Ramala com o presidente da AP, Mahmoud Abbas, os dois emissários americanos foram informados que os palestinos não aceitarão nada que não seja um estado independente na fronteira pré-1967 tendo como capital Jerusalém Oriental. 

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