Carina Bratt
Jorge Luiz Borges assevera que
“a única coisa sem mistério é a Felicidade porque ela se justifica por si só”.
Acreditamos, todavia, que a Felicidade vai um pouco mais além do que se
justificar por si mesma. O sentido é mais amplo, mais complexo.
Na área dos negócios, por
exemplo, é sempre um fluxo de caixa positivo. Nesse mundo conturbado em que
vivemos no nosso cotidiano, um lugar onde estancamos os passos sem medo. Entretanto,
jamais conseguiremos edificar um ninho. Ninho, aqui, entendido no sentido amplo
de se criar raízes, formar um lar, ter filhos... e viver, de fato, a Felicidade.
Richard Carlson, autor do
livro “Não faça tempestade em copo d’água” leciona, magistralmente, que “não
existe um caminho para a Felicidade. A Felicidade é o caminho”. Por certo, não
só ele, o caminho, mas todas as sendas e estradas que aparecerem diante de
nossos olhos.
Para toparmos com a Felicidade,
precisamos nos desapegar de pequenas coisas que empatam a nossa vida. O marasmo
é uma dessas pragas. A outra, o desassossego, seguida pela falta de vontade. A
falta de vontade é tão inoportuna, tão peçonhenta, que nos cega o espírito e,
de lambuja, nos desvia da senda de sermos completamente felizes.
Deus, quando fez o mundo e nos
colocou nele, direcionou apenas um objetivo para nossa estada aqui: o de sermos
felizes. Se tivermos Felicidade, se nos considerarmos felizes, seremos
evidentemente realizados. Felicidade, pois, é ser feliz sem pensar no amanhã. O
que está por vir, por seu turno, será para nós mais cômodo, se vivermos com a
paz que hoje temos ao alcance das mãos.
A Felicidade vai ainda aquém
das expectativas. Na opinião de Adriana Falcão, “é um agora sem pressa”. Pode
ser também (e, de fato é) um modo de viajar sem destino. Felicidade é mais que
tudo isso que dissemos acima. É o desejo constante, conseguido pelo cansaço.
Pela vontade de vencer.
Não só de vencer, igualmente de
se alcançar o almejado. A Felicidade se completa, se formos fortes, coesos,
pacientes, humildes, e não nos esquecermos de busca-la sempre, pela magia da
REPETIÇÃO. Não deu certo hoje, dará depois.
A Felicidade é como aquele
homem que amamos em silêncio, todavia não podemos ter porque é proibido. Tipo a
flor rara de um jardim onde olhamos, contemplamos, desejamos, mas no final das
contas, não temos como colher.
Para darmos de cara, com a
Felicidade, precisamos estar em paz. Viver em harmonia. A Felicidade é um
hóspede elegante, que nos visita de quando em vez. Chega discreto, de mansinho,
sem pedir nada. Só damos conta da sua presença, quando ele sai pela porta de
entrada e nem percebemos que estava tão próximo.
Por derradeiro, se queremos,
de verdade, sem meios termos, sermos felizes, nada melhor que seguirmos os
passos de Leon Tolstoi, autor de “Guerra e Paz” Ele disse: “sejam”. Portanto,
amigas, MÃOS NA MASSA.
Título e Texto: Carina Bratt. Secretária e assessora de
imprensa do escritor e jornalista Aparecido Raimundo de Souza. Rio de Janeiro,
22-7-2017
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