mrk
De acordo com o Painel da
Folha, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), apresentou uma
queixa-crime por calúnia, difamação e injúria contra Ciro Gomes (PDT-CE),
pré-candidato à Presidência. A ação de Doria menciona palestras e entrevistas
em que Ciro o chamou de “farsante” e lobista. O ex-ministro e ex-deputado
também disse em mais de uma ocasião que o prefeito fez fortuna “às custas de dinheiro
público”.
A matéria segue: “Os advogados
de Doria sustentam que Ciro ofendeu sua honra como indivíduo, mas também como
‘prefeito, gestor, marido e pai de família, colocando em descrédito toda a sua
trajetória e vida profissional’. A banca chama de ‘delirante’ a afirmação de
que Doria teria estimulado turismo sexual e diz que as declarações de Ciro ‘se
amoldam, perfeitamente, às condutas descritas nos tipos penais’ de calúnia,
injúria e difamação”.
Ciro Gomes se move unicamente
por teste de limite. De forma animalesca e anticivilizacional ele ataca tudo e
a todos, sem qualquer freio ético, pois entende que pode fazer o que quiser.
Mas isso vai até o momento em que alguém impõe um limite. E deve ser
estabelecido um limite no momento em que o discurso é unicamente usado para a
prática de crimes, como a calúnia.
Ao agir com uma queixa-crime,
Doria mostra que Ciro já não pode mais fazer tudo que der na telha. Deveria se
tornar um exemplo para os políticos de direita, que precisam processar seus
inimigos e registrar mais boletins de ocorrência.
Título e Texto: mrk, Ceticismo Político, 18-7-2017
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