Cristina Miranda
Vou ser dura sem poupar nas
palavras porque o tema assim o impõe. Começo por perguntar que raio de
irresponsabilidade é esta que põe um partido político (não, não são um grupo de
doidos varridos acabados de sair do manicómio), que está representado no
Parlamento, a querer crianças menores de 16 anos a decidir sozinhas sobre a mudança de sexo com direito a processar os pais caso se oponham? Ficaria
surpreendida se esta iniciativa partisse de qualquer outro partido com assento
parlamentar, mas do Bloco de Esquerda, não. O BE é o resultado da concentração
de vários partidos de extrema-esquerda tais como UDP, PSR, Politica XXI e
dissidentes do PCTP-MRPP. Gente capaz de tudo para desconstruir uma sociedade e
impor uma agenda de política ultrarradical para criar uma nova moral.
Debaixo de uma falsa capa de socialismo democrático anticapitalista (ah! ah! ah!)
movem-se perigosamente por entre as minorias, não para lhes resolver problemas
de igualdade, mas sim para os revoltar contra as maiorias que querem
eliminar. Ao fazer crescer estas minorias, cresce também o voto.
Porque é nas minorias que eles procuram militantes pois doutra forma não têm
hipóteses. Simples.
Ora quem tem ou teve
adolescentes em casa sabe o quão absurdo é um decreto desta natureza. Eu que
sou mãe de três criaturas lindas, que o diga! A minha mais velha a certa altura
quis cabelo azul, espetado como uma catatua, correntes, piercings e tatuagens.
A do meio luta agora ferozmente por rastas, furar-se como um crivo e tatuar-se
como um tapete persa. O outro ainda vamos ver o que me reserva. Na adolescência
é assim. A busca pela autodeterminação baralha-os completamente. Querem fazer
tudo e nada. Gritam, esperneiam se são reprimidos nas suas vontades de autoafirmação.
Faz parte desse período conturbado. Depois de sobreviver a ele (pais e filhos),
são os filhos que vêm depois dizer-nos: “Ena, lembras-te quando quis fazer
aquela cena e não deixaste? Ainda bem mãe que foi assim…” Factos.
Ora, deixar que estas pobres
criaturas possam decidir sobre a mudança de sexo (sim, porque
não se trata de mudar de cor de cabelo ou tatuagens), algo tão sério e
irreversível, é criminoso. Como adultos temos o dever de os orientar,
de os proteger, de os encaminhar. Deixá-los a decidir sozinhos sobre uma
matéria tão delicada é abandono. É negligência. É crueldade. Pior
ainda é dar-lhes o poder de processar os próprios pais que, no seu
papel de pais, têm de impedir que tomem decisões mal ponderadas.
É demencial. Sabe-se que há imensos casos de gente, já adulta, que muda de sexo
e se arrepende. Outros, que mantêm relacionamentos homossexuais e depois
enlouquecem. Lembram-se do fim macabro de Carlos Castro? Citando o psiquiatra Dr. Pedro Afonso “(..) a disforia de género não pode ser tratada como propriedade política”.
Mas o Bloco Esquerda quer ir
mais longe nesse decreto. Quer que seja possível mudar o assento de nascença
(já não nasce homem ou mulher, nasce o que entender), medidas contra o “Generismo”
e “Transofobia” (mais léxico estúpido para aplicar na perseguição a quem
discorda desta ideologia marxista de doidos varridos). Lindo!
Mas não são assim só nesta
questão. Veja-se a luta desalmada pela liberalização de drogas numa sociedade que,
está a mudar e bem, seus padrões para uma vida saudável, mas onde alguém quer
que sejam permitidos consumos de estupefacientes por tudo quanto é canto sem
qualquer controlo e acessível a todos criando uma futura sociedade de
dependentes a adições. Ah! mas há mais lutas construtivas, claro, como as casas
de banho mistas ou a perseguição à religião cristã que se abomina em
detrimento de outra, culturalmente invasora e dominadora que cresce
assustadoramente, ou ainda a facilitação de entrada de estrangeiros que fez disparar os pedidos em 1300%,
ou os que perseguem o capitalismo atacando turistas. São reacionários.
E preparem-se que na
agenda financiada por Soros, bilionário que ganhou a sua fortuna através
de especulação no mercado financeiro e financia partidos de esquerda
radical (veja aqui), a seguir à ideologia de gênero nas escolas,
virá a pedofilia, zoofilia e o incesto.
É o Mundo novo.
Título e Texto: Cristina Miranda, Blasfémias,
22-9-2017
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Não entendo porque usam o termo "MUDANÇA DE SEXO".
ResponderExcluirPrimeiro porque por mais que você se sinta e aja como se fosse do sexo oposto, simples assim, você nunca o será.
Os fatores essenciais da sexologia são:
1 - DNA ou cromossomos,
2 - Testículos e ovários,
3 - a fabricação de hormônios
4 - As características sexuais primárias e secundárias.
O DNA ou cromossomos jamais serão substituídos.
A genitália pode ser removidas, e trocadas ou substituídas por pseudo genitais.
Os hormônios são trocados artificialmente podendo causar sérios danos hepáticos.
As características primárias e secundárias podem ser até certo ponto substituídas mas nunca completamente.
Sendo particularmente grosseiro, não há mudança de sexo, nem de gênero, apenas uma mudança de concepção social, com a extirpação da genitália original.
Também acho que essa opção não pode ser decidida por adolescentes.
Teria de haver no Brasil uma PEC de mudança constitucional no ECA.
Também não entendo como a justiça autoriza mudança de sexo se biologicamente ela não existe.
Há entre os animais alguns que são hermafroditas, como minhocas ou os Amphiprions que possuem as características sexuais de ambos os sexos em seus cromossomas.
Usando o linguajar correto não há mudanças de sexos ou gêneros.
FUI...
Bien joué!
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