segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Alemanha: Agora é Oficial, Censura Total

Tribunais Reescrevem a História

Judith Bergman

A Alemanha não fez segredo em relação ao seu desejo de ver sua nova lei replicada em toda a UE.

Quando funcionários de empresas de redes sociais são contratados para desempenharem o papel de patrulheiros ideológicos do estado e a eles é dado o poder de moldarem o presente formato do discurso político e cultural, decidindo quem tem o direito de se expressar e o que é passível ou não de ser dito e quem será censurado, a liberdade de expressão não passa de um conto de fadas. Não seria este o objetivo?

Talvez lutar contra a "islamofobia" seja uma prioridade maior do que combater o terrorismo?

Um tribunal alemão condenou recentemente o jornalista Michael Stürzenberger (foto acima) a seis meses de prisão por ele ter publicado em sua página do Facebook uma foto histórica do Grande Mufti de Jerusalém, Haj Amin al-Husseini, apertando a mão de um alto funcionário nazista em Berlim em 1941. O promotor acusou Stürzenberger de "incitar o ódio ao Islã" e "denegrir o Islã" ao publicar a fotografia. (Imagem: captura de tela de do video da PI News)
Uma nova lei alemã que introduz a censura oficialmente sobre as plataformas das redes sociais entrou em vigor em 1º de outubro de 2017. A nova lei exige que as plataformas das redes sociais, como o Facebook, Twitter e YouTube censurem os usuários em nome do estado alemão. As empresas de redes sociais são obrigadas a excluir ou bloquear todo e qualquer "delito penal" online em suas respectivas plataformas, tais como calúnia, difamação, vilipêndio e incitamento, dentro de 24 horas do recebimento de uma reclamação de usuário - independentemente do fato da reclamação proceder ou não. As empresas de redes sociais têm direito a sete dias para casos mais complicados. Caso não cumpram a lei, o governo alemão poderá multá-los em até 50 milhões de euros por não cumprirem a lei.


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3 comentários:

  1. Pergunto-me se o Gatestone Institute também está preocupado com a violação à Liberdade de Expressão no caso dos "negacionistas do Holocausto" (revisionistas históricos) ou, convenientemente, silencia a esse respeito e só enxerga o que lhe convém. A censura na Alemanha é oficial há muitas décadas, e não apenas esse recorte de duplo-padrão moral feito pela articulista.

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  2. Deixa ver se eu entendi... ‘negacionistas’ são aqueles que negam ter existido o holocausto dos judeus durante a segunda guerra mundial, certo?
    E quando estes (os negacionistas) querem se expressar são censurados ou reprimidos, tadinhos.

    São reprimidos pelo Gatestone Institute?

    E o Gatestone Institute é obrigado a se “preocupar com a violação à Liberdade de Expressão” de antissemitas, antissionistas, antijudeus, ou seja, o Instituto tem que se preocupar com a “liberdade de expressão” dos que querem empalar judeus e deletar o Estado de Israel!!

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