A ex-comissária de voo na
Varig, Angela Arend, declarou na sua
excelente entrevista a esta revista “Na aviação de hoje não gostaria mais de voar como comissária.”.
A declaração, ou desabafo, de Angela,
tem muito de verdade e de fatos.
A ‘aviação de hoje’, sem juízo de valor, não é a ‘aviação’ das décadas de 50, 60, 70 e 80...
Você, generoso leitor, aeronauta,
aeroviário, passageiro, familiar de... como você responde?
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Não 60% (3 votos)
ResponderExcluirNem pensar 40% (2 votos)
Como profissional, hoje está muito mais profissionalizado ser tripulante.
ResponderExcluirQuem reclama são os passageiros.
Antigamente em voos lotados de uma hora era difícil servir o que a Varig oferecia a bordo, que super ultrapassava a capacidade física dos comissários e dos apertados corredores das aeronaves.
No cockpit tudo ficou simplificado, ficou mais fácil pilotar.
A meteorologia é de excelência, radares e GPS modernos e confiáveis.
Motores com muita potência e longa vida útil.
Os comissários de hoje são mais responsáveis pela segurança do que pelo gourmet.
Hoje as promoções não são mais pelo QUEM INDICOU, mas pela proficiência.
Nós trabalhamos numa VARIG semi-humanizada, muitos em muitas posições sem capacidade técnica.
Na década de 80 e 90 cansei de viajar de Nova Iorque para Miami nas companhias pequenas por 25 dólares, de Newark para Fort Lauderdale, sem lanche, cafezinho e somente bagagem de mão.
hoje em dia de Boston a Fort Lauderdale custa 62 dólares pela Spirit airlines e são 3 horas de voo.
Vejam bem, como Comissário ou Chefe de Equipe, como encerrei minha carreira, trabalharia sim numa Empresa como a Lufthansa, mas no Brasil, com este nível de aviação Brasileira, com estes salários e nível de seleção, nem pensar! Até digo nem pagando mais! E porque, transitar em Aeroportos hoje esta chatíssimo, quando outrora era um prazer!
ResponderExcluirAbs,
Heitor Volkart
Etihad, Emirates companhias aéreas americanas, KLM, Lufthansa, há varias nas quais os profissionais são bem tratados e treinados, mas no Brasil nenhuma.
ExcluirNas últimas viagens que fiz na TAP não senti nenhuma saudade do meu tempo de profissional...
ResponderExcluirA 'invenção' de dois pratos, a escolher, na Econômica, só serve para indispôr passageiros... porque sempre os passageiros das últimas fileiras já não têm o que escolher!
Sou de um tempo em que servíamos na Econômica do B 707 (transportando duas bandejas nas mãos) uma única opção: um 'tornedô' delicioso. Ainda sinto o gosto.
Os passageiros podem pedir antecipadamente refeição especial...
Não
ResponderExcluir(9 votos)
Talvez
(5 votos)
Sim
(4 votos)
Nem pensar
(4 votos)
De 23 participações, 10 não trabalhariam na aviação de hoje...
ResponderExcluirNão: 15 votos
ResponderExcluirTalvez: 6 votos
Sim: 5 votos
Nem pensar: 5 votos
Total de Votos: 31
Não: 16 votos
ResponderExcluirTalvez: 6 votos
Sim: 5 votos
Nem pensar: 5 votos
Definitivamente não. Não me enquadraria na aviação de hoje.E se trabalhasse seria por pura sobrevivência financeira.
ResponderExcluirEx-comissário Dirney Guedes
Gérard Gorokhoff tornou-se Comissário na Air France, na Idade de Ouro da aviação intercontinental, dos pernoites de dois ou três dias em hotéis luxuosos e, sobretudo, em um planeta onde a insegurança ainda não era a regra em uma viagem.
ResponderExcluirNão: 18
ResponderExcluirNem pensar: 7
Talvez: 7
Sim: 6
Total de Votos: 38
Não: 27
ResponderExcluirTalvez: 13
Nem pensar: 10
Sim: 9
Total de Votos: 59
Não: 37
ResponderExcluirTalvez: 13
Sim: 12
Nem pensar: 11
Total de Votos: 73
A expressiva maioria, presumo ser de antigos trabalhadores na aviação, não trabalharia na aviação atual.
ResponderExcluirÉ compreensível.
Com todo o respeito pelos ônibus, a atual aviação nada mais é do que ônibus voadores. Sendo que algumas, quiçá, muitas, viagens interestaduais de ônibus sejam muito mais confortáveis do que uma viagem de avião...