quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

[Atualidade em xeque] Aleluia

José Manuel 

A palavra HalleluJah é usada no Judaísmo como parte das orações de Hallel. A palavra Aleluia aparece vinte e quatro vezes no Antigo Testamento da Bíblia cristã, que corresponde, grosso modo, aos conjuntos de livros Tanach (Torah, Neviim e Kethuvim) do Judaísmo.

O termo é usado para iniciar e/ou concluir os Salmos (em hebraico תהלים, Tehillim), com exceção do Salmo 135:3.

Aleluia aparece junto com a palavra "amém" no Salmo 106:48 

Pelo visto, deveríamos estar gritando muito mais do que apenas as vinte e quatro vezes em que aparece essa palavra no antigo testamento.

Conseguiu-se muita coisa em curto período de tempo, desde que o último recurso do governo à Tarifária da VARIG foi rejeitado pelo STF.

Muitos trabalharam para que isso fosse possível, pessoas conhecidas e também muitos anônimos.

Escrever nomes e agradecer, seria uma forma de não fazer justiça a tantos que ainda estão por trás do pano trabalhando com afinco.

Some-se a isso, um fórum realizado pela revista virtual "Cão que Fuma" com a presença de alguns beneficiários credores do Aerus.

Graças a esse fórum e, em especial a um colega que conseguiu à custa de muitas ligações a Brasília, destravar primeiramente a tão desejada publicação do acordão, no Diário Oficial e acredito, juntamente com os membros e comitiva da CPI à AGU, tivemos ontem (5 de dezembro de 2017) a publicação do ansiado "trânsito em julgado" que é o caminho mais curto aonde conseguimos chegar até agora na reta final do nosso sofrimento.

Porém, todo o cuidado é pouco com o número de aleluias que o coração e a boca conseguem gritar, pois ganhar batalhas não significa ganhar a guerra.

O trânsito em julgado, significa o "pague-se", porque justiça é justiça para o bem ou para o mal, deles, é claro. Mas, neste momento se olharem para o céu, verão nuvens de abutres voando em círculo à espera de que a carniça seja jogada no picadeiro.

O que eles não sabem é que depois de tanto apanhar, temos as "calibre 12" engatilhadas para derrubar um a um, que tente se aventurar a um pouso tranquilo. Vão pousar em emergência, com toda a certeza.

Para não me estender muito, a primeira vara empresarial está com olhos enormes e bem abertos para os próximos passos, mas nós somos os credores preferenciais por força de contrato firmado pelo governo, pelo Aerus e pela VARIG.

E que ninguém esqueça: Contrato firmado antes da falência decretada. Não há vento para os abutres planarem.

Então, é bom estar preparado para uma nova batalha, mais fácil do que as anteriores, eu diria, mas como as únicas coisas que caem do céu são chuva e aviões, persistência, trabalho e fé são requisitos básicos neste momento.
Título e Texto: José Manuel - Boas festas a todos, certamente com um Natal bem mais feliz. 6-12-2017

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