Três fenômenos históricos (os Descobrimentos, a Revolução Industrial e a
Revolução Francesa) – ocorridos entre os séculos XVI e XIX – estimularam
pensadores das mais diversas origens a elaborar profundos projetos de reforma
social e política. Surgiu então uma vasta literatura utópica, composta por
registros imaginários de sociedades perfeitas, inexistentes na realidade
empírica. Essa literatura serviu de inspiração direta às grandes reformas e
revoluções que aconteceriam a seguir.
O cenário otimista se esvaneceu no século XX, especialmente depois do
triunfo da Revolução Bolchevique e da imposição do estalinismo na nascente
União Soviética. Como resposta ao fracasso dos projetos utópicos, emergiram
textos que apresentam sociedades cruéis, totalitárias e esmagadoras da
liberdade humana: são as distopias. Nessas obras, a engrenagem de poder é tal
modo opressiva que a vida individual converte-se em um infinito e sombrio
pesadelo.
Obras a serem analisadas:
Utopia (1516) – Thomas Morus
A cidade do
sol (1623) – Tomaso
Campanella
Nova Atlântida (1659) – Francis Bacon
Sistema
industrial (1821) –
Saint-Simon
O novo mundo
industrial e societário (1829)
– Charles Fourier
O que é a
propriedade (1840) –
P.J. Proudhon
Nós (1921) – E. Zamyatin
Admirável
mundo novo (1932) –
Aldous Huxley
Do zero ao
infinito (1940) –
Arthur Koestler
1984 (1948) – George Orwell
QUANDO: 15/01,
22/01 e 29/01.
ONDE: Centro
Municipal de Cultura, Avenida: Erico Veríssimo, 307.
HORÁRIO: 18h30min
às 20h.
CUSTO: R$40
e R$20 (estudantes, professores e funcionários da Prefeitura).
Cordialmente,
Universidade Aberta.
Para mais informações:
32898050 / 32898052
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