quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Liberdade e tempo são preciosos demais para se jogar fora

Roberto Rachewsky

A educação nos Estados Unidos diz que, em escadas rolantes, quem não quer caminhar pelos degraus deve abrir caminho para quem quer. Quem fica parado, posiciona-se junto ao corrimão do lado direito. Em esteiras rolantes, dessas que se vê nos aeroportos, o procedimento é o mesmo.


A compreensão do quanto é irracional e descortês o descaso com os outros ao se impedir alguém de seguir o seu caminho livremente é uma das mais básicas lições do capitalismo. Já no Brasil, as pessoas não têm a menor noção disso. Bem, se até mesmo nas calçadas elas tomam conta, impedindo que o trânsito de pedestres flua normalmente, imagina naquele negócio que transporta gente onde ficam estáticas como se fossem sacos de batatas. Um hábito tão horrível quanto furar a fila é essa mania de “fincar pé”, obstruindo o caminho que deveria ser livre para as pessoas apressadas não perderem tempo com quem não respeita a liberdade alheia.

Solidariedade para o americano não é só dar o que alguém não tem. Mais importante do que isso é não criar dificuldades que resultarão em desperdício do que os outros têm e não querem abrir mão porque um moscão qualquer resolveu ficar no seu caminho.

Liberdade e tempo são bens preciosos demais para se jogar fora. Afinal, a perda de tempo e a falta de liberdade fazem nossa vida mais curta. Tem lei dizendo que esse deve ser o comportamento das pessoas? Claro que não. Existe a consciência do que é certo e que o certo deve ser feito.

Para impedir o caminho dos indivíduos que querem aproveitar sua vida e seu tempo exercendo sua liberdade já existem os políticos e burocratas do governo. Esses não têm a menor consideração por ninguém a não ser para atrapalhar e desperdiçar o tempo e a vida dos outros. 
Título, Imagem e Texto: Roberto Rachewsky, Instituto Liberal, 10-1-2018

Um comentário:

  1. Adorei seu posicionamento em relação a falta de consciência de alguns ao desrespeitar o direito do próximo de se locomover livremente nas escadas rolantes. Já fui vítima de uma agressão verbal de um jovem que mantinha um carrinho de supermercado atravessado no Sans Club, impedindo minha passagem. Pior é que eu nem havia falado nada, apenas balancei a cabeça em sinal de reprovação, pois estava com pressa. Uma pena que isso ocorra, pessoas cultas, porém totalmente ignorantes no trato com as pessoas.

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