Haroldo P. Barboza
O problema da violência urbana (como todos os demais) tem solução.
Aliás, possui diversas. No entanto, não há interesse das autoridades (?) em
acabar com ela, pois secaria a indústria da venda de segurança, grades para
prédios, carros blindados, circuitos de TV e outros artefatos que pouco reduzem
a ação dos desocupados (alimentados pela impunidade) que estão dispostos a
superá-los. Além do mais, é um forte trampolim
eleitoral. E as Leis não podem ser aprimoradas para não fisgar os
próprios autores.
Muitos deles são os líderes dos bandos das ações danosas aos
cofres públicos que se multiplicam e se aprimoram. A sociedade anestesiada pela
falta de cultura já se colocou docilmente de
joelhos diante de seus algozes. Só levanta a voz para ser ouvida ao
telefone quando está votando no infeliz que vai ser “sacrificado” no paredão do
Big Bordel Besta Brasil, que dá um lucro de R$ 4,5 milhões para a rede “lobo”
(de boba não tem nada) por quinzena através destes telefonemas.
Há menos de vinte anos, quando anunciavam três mortes numa semana,
o fato era rotulado de chacina. Hoje em dia, se anunciam cinco execuções por
dia, agradecemos pelo baixo número. A violência foi banalizada para que as
vendas dos "serviços de proteção" sem garantias razoáveis possam
prosperar, assim como os corruptos que editam as leis. Pagamos impostos que não
são aplicados na área e iludidos, contratamos seguranças que em muitos casos,
são observadores de futuros assaltos aos próprios clientes. E a Igreja corre
para defender o "di menor" de
17 anos e 11 meses, mas não procura as vítimas que tiveram suas famílias
destruídas.
A OAB não pune seus filiados que ferem a ética e o juramento de
preservar a sociedade onde convivem e vendem sentenças nos tribunais (palco de
circo) junto com “vossas excrescências” que cobram por solturas. É mais
lucrativo defender marginal que é capturado, paga fiança e advogado, fica
retido dois meses para reciclagem (com direito a retrato segurando a Bíblia) e
depois é liberado para mais uma atrocidade previsível.
Título e Texto: Haroldo P.
Barboza – Andaraí/RJ – Matemático e Poeta. 8-1-2018
Autor do livro: Brinque e cresça feliz!
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