Haroldo Barboza
A violência diária que nos
assola exibe a incapacidade de atuação de dirigentes (em todo o país) da área
de segurança no gerenciamento de um modelo falido. O caos de autoridade
desgastou tanto a credibilidade dos dirigentes inúteis (alguns até são sócios dos
marginais) que a população aceita qualquer tentativa de restabelecimento da
ordem pública, onde a inversão de hierarquia está estampada nas regiões onde
não podemos transitar. Em suma: quem paga impostos não tem a certeza de voltar
vivo para casa. E 75% dos legisladores que podem endurecer as leis se omitem
pelos seguintes motivos:
- eles mesmos (ou parentes)
desejam leis brandas para que possam escapar impunes quando descobertos em
mutretas;
- usam elementos da força
pública (que faltam nos bairros) para escolta particular;
- alguns estão comprometidos
com pilantras que os patrocinam;
- já possuem plano para evasão
quando a situação estiver insustentável.
Quando o General Hamilton
Mourão explanou (sem hipocrisia, em 15 de fevereiro de 2018) a necessidade de
mudança de atitude para a retomada do estado social equilibrado, logo surgiram
“defensores dos direitos de lorotas” mais interessados no cenário de impunidade
que geram polpudas somas em suas contas bancárias.
Algumas “dondocas” que vivem
usando mordomias numa confortável “bolha” de Brasília (transporte, moradia,
alimentos de alto gabarito, segurança) se sentiram “ofendidas” pelas palavras
que estão na boca de 98% da população oprimida e foram externadas por um
patriota que possui sensibilidade e coragem para dizer a verdade.
Poderiam ser mais úteis
policiando os congressistas (da mesma “bolha”) que estão sabotando a aprovação
da intervenção federal no RJ.
Não é difícil concluir que
estabilizar o cenário para termos condições de crescimento não está nos planos
dos que produzem peças midiáticas para embromar o povo.
Título e Texto: Haroldo Barboza, 19-2-2018
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