Nas últimas semanas, diga-se logo, no início de um ano que
promete notícias interessantes, três casos nos chamam deveras a atenção, para
que possamos entender melhor a que ponto este país chegou: Correios, Mikael
Medeiros e o novo gestor judicial do caso Varig.
Os correios que foram durante muitos anos, uma das joias da
coroa principalmente durante os governos militares, transformaram-se num circo
de horrores nos governos posteriores, principalmente nos anos PT.
Incompetência administrativa, roubo, corrupção desenfreada,
fonte de recursos de governos corruptos, transformaram essa estatal numa
péssima empresa e fonte de aborrecimentos contínuos de pessoas que usam os seus
serviços.
Empresas que dependem dos Correio para vender os seus
produtos no E-Commerce, bem como compradores aos milhões, têm sido
constantemente assaltados por essa empresa, que desaparece com os produtos, ou
os desvia para outros Estados, entregando-os com atrasos de até noventa dias,
causando desconforto e prejuízo aos clientes. Assalto governamental ao fundo de
pensão Postalis, milhares de demissões, corte de benefícios aos funcionários,
transformaram esses mesmos funcionários em inimigos de seu próprio emprego, mostrado
em filmes nas redes sociais, como são tratadas ou manuseadas as encomendas tão
esperadas. Uma vergonha sem limites.
O jovem Mikael Tavares Medeiros de dezenove anos, que mal
completou o ensino fundamental, com um único emprego em uma loja de óculos e
respondendo criminalmente por porte de drogas, sem qualificação alguma, foi
nomeado pelo ministro do Trabalho, como gestor pela execução orçamentária,
financeira e patrimonial do Ministério do Trabalho pasta essa responsável por
um orçamento de R$ 473 milhões anuais, e com um salário de R$ 5.440 (cinco mil,
quatrocentos e quarenta reais).
Logo de cara, um dia após ter assumido, ele emitiu uma ordem
de pagamento (empenho) no valor de R$ 22 milhões em favor de uma empresa que já
havia sido obrigada a devolver um ano antes, R$ 4,6 milhões por sobrepreço.
Claro, não é preciso dizer que seu pai é de tal partido, que o colocou lá
dentro etc., etc. Agora, depois de muita gritaria na mídia, o ministro teve que
exonerá-lo, porém, o estrago já está feito. O país não receberá de volta os R$
4,6 milhões anteriores, muito menos os R$ 22 milhões atuais, dissolvidos na
penumbra da promiscuidade.
E por falar em gestor, corre nas redes sociais um filme
sobre o gestor judicial da massa falida da Varig. O que está dito nesse filme é
que ele acaba de ter o seu salário como gestor judicial aumentado em noventa e
alguma coisa por cento para gerir um espólio que não paga aos seus credores,
ex-funcionários há mais de doze anos, deixando na rua da amargura milhares de
pessoas que trabalharam uma vida na Varig.
O mais interessante é que o primeiro gestor saiu de lá
escorraçado pelos credores, mas este recebeu uma liminar para não ter que
prestar contas a esses mesmos credores que expulsaram o primeiro.
E aí, como é que fica? Vão deixar que ele continue com essa
liminar?
Liminares são derrubáveis, mas esse grupo altamente
prejudicado parece não saber disso.
Enfim, pelos fatos acima descritos me parece que este país
continuará a ser, infelizmente para todos os que apenas desejam trabalhar e ter
a sua vida plena, apenas um país primitivo.
Título e Texto: José
Manuel - Credor do Aerus e infelizmente não da massa falida. 13-3-2018
Colunas anteriores:
Fomos informados através de video da porta voz da Fentac que uma petição da Aprus , sofreu dos advogados da Varig e do proprio juiz da DT, indignação por petição no processo que terá com este procedimento o adiamento das decisões.
ResponderExcluirCom a palavra a Aprus...
https://www.youtube.com/watch?v=69D54F1gTAg&feature=player_embedded
paizote
JM, sempre bons textos! Vamos em frente!
ResponderExcluirQuanto ao Comentário de Paizote, digo: quem vai morrer na praia é o PT, esta Comentaristas da Fentac, com seu “ego” exaltado, faz acusações sérias à Apvar e Aprus, creio que muito terá que ser esclarecido, e não vejo retardo de um mês ou dois para esclarecimentos e prioridades solicitadas em petições! Como diz Paizote; com a palavra a Aprus! Aguardamos !