Rodrigo Constantino
Os símbolos importam. São nos pequenos atos simbólicos que muitas vezes deixamos transparecer nossa visão de mundo. Por exemplo: Obama retirou o busto de Churchill da Casa Branca quando assumiu o governo, enquanto Trump o trouxe de volta. Ali estava simbolizado um abismo entre ambos, do ponto de vista do respeito ao legado ocidental.
O mesmo Trump, neste domingo,
desejou por seu Twitter uma Feliz Páscoa. Pode parecer algo trivial, simples,
mas tem muita relevância simbólica, num mundo em que autoridades e mídia têm
feito de tudo para ocultar valores judaicos ou cristãos para não “ofender” as
“minorias”, no caso os muçulmanos. O Google, que faz homenagem a tudo com seus
“doodles”, simplesmente ignorou a data.
Lula, quando esteve com Bush,
ostentava um broche do PT, o que deixou o presidente americano perplexo, uma
vez que ele já era o presidente do Brasil. Bush tinha a bandeira americana em
sua lapela. O mesmo Lula, não podemos esquecer, mandou colocar uma estrela
vermelha no jardim da casa oficial. Ali estava o símbolo do governo que mais
confundiria república com partido e interesses particulares.
Se o patrimonialismo é nosso
velho conhecido, pode-se afirmar sem rodeios que “nunca antes na história deste
país” houve um partido que misturasse tanto público com privado, achando que a
“coisa pública” era “cosa nostra” e colocando como prioridade o partido, e só
depois o governo e, lá no fim, o estado.
Pois bem: a bandeira
brasileira gerou nova “polêmica”. Um advogado resolveu doar várias bandeiras
nacionais a São Paulo, com autorização da Prefeitura de João
Doria, que não gastou um tostão. Mas houve quem não gostasse da ideia de
espalhar bandeiras do Brasil pela cidade.
O site do
G1 escreveu uma matéria sobre o assunto, em tom de
crítica. Nessa reportagem, vemos o apresentador da TV Globo, César
Tralli, criticando a decisão, que merecia mais “discussão com a sociedade”:
Talvez os jornalistas da GLOBO
ficassem menos chocados com esses petistas, que preferiram queimar a bandeira
brasileira em praça pública:
Não lembro de ter visto isso
virar notícia na televisão, assim como não lembro de ter visto aquele Babá do
PSOL, suplente de Marielle Franco, queimando a bandeira de Israel:
Bandeiras são símbolos importantes, de respeito e amor à Pátria. Alguns adoram a bandeira de seu país, no caso o Brasil, e respeitam as bandeiras de outros países, especialmente aqueles mais livres e avançados, como Estados Unidos e Israel. Outros preferem atear fogo nas bandeiras para protestar contra o patriotismo ou o “imperialismo”, enquanto vibram com a estrela vermelha ou a foice e o martelo estampados em desafio aos valores republicanos e democráticos. Cada um com suas escolhas, mas depois não venham chamar o povo patriota de “alienado” e “fascista”…
Título, Imagem e Texto: Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo, 2-4-2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-