João Lemos Esteves
1. Mais uma vez, o Bloco de Esquerda – e os seus blogues e grupos
de amigos satélites, com ramificações nos principais órgãos de comunicação
social portugueses, que apenas vivem para servir às narrativas bloquistas –
mostra a sua natureza totalitária. Amanhã, quinta-feira,
dia 14 de Junho, a Câmara Municipal de Cascais (liderada pelo inexcedível e
cada vez mais competente, Carlos Carreiras) apoiará uma iniciativa assaz
louvável da Embaixada de Israel em Portugal, que concilia a cultura com a
solidariedade social: trata-se do concerto do talento musical israelita, David
D’Or – que já conta com uma extensa projeção internacional, tendo já atuado
para ex-políticos, como Bill Clinton ou Tony Blair e mesmo para o ex- Sumo
Pontífice, Bento XVI – que terá como mote o sugestivo título de “Voice of
Love”.
Uma voz de amor, o amor que é
inato à solidariedade entre povos, entre comunidades, entre pessoas: por
iniciativa do Embaixador de Israel em Portugal, Raphael Gamzou, as receitas do
concerto reverterão para apoiar a reconstrução das áreas afectadas pelos
trágicos incêndios do verão transato na Pampilhosa da Serra.
2. Assim se evidencia – se necessário fosse – os laços de
fraternidade e de amizade inquebrantável que unem Portugal e Israel. Podemos
ter divergências pontuais – como todos os verdadeiros e bons amigos têm –,
contudo, nunca recusamos o apoio recíproco quando os factos e as circunstâncias
o impõem. Israel mostra que nunca se alheia dos problemas que a Nação
portuguesa sofre; Portugal – a maioria esmagadora do povo português – não
enjeitará apoio ao nosso aliado e amigo Israel sempre que a sua segurança e o
bem-estar do seu povo estiverem sob ameaça, seja ela qual de que natureza for.
Porque é assim - com palavras
que se materializam em gestos e gestos proporcionais e adequados aos factos e
aos contextos – que se forjam amizades. Porque é, afinal, assim que o Estado de
Israel sabe que contará sempre com a simpatia do povo português – simpatia,
essa, pelo menos equivalente àquela que o Senhor Embaixador, Raphael Gamzou,
revela para com os nossos compatriotas da Pampilhosa da Serra.
3. Ora, por razões de humanidade e de decência, esta iniciativa da
Embaixada de Israel, com o apoio da Câmara Municipal de Cascais, mereceu um
amplo elogio dos mais diversos sectores da população portuguesa, atravessando
divisões religiosas, políticas ou partidárias. Exceto… os mesmos de sempre: o
Bloco de Esquerda, mais uma vez, depois de ter engendrado aquela campanha
insusceptível de adjetivação indecente contra a cantora Netta, representante de
Israel na Eurovisão realizada em Lisboa, sentiu a necessidade de apelar ao
boicote ao concerto.
No fundo, os responsáveis do
Bloco, mensagem reforçada no seu braço armado“esquerda.net”, exigem que os
espectadores deixem de assistir ao momento musical que será notável (basta
pensar que, por exemplo, o ex-Presidente Shimon Peres manifestou o desejo, já
na fase derradeira da sua vida, de ter David D’Or a atuar no seu funeral e que
vários líderes de movimentos cívicos, de defesa de direitos civis de todos os
cidadãos, convidaram-no para mostrar a sua genialidade nos EUA) simplesmente… porque
o cantor é israelita.
A malta do BE, em detrimento
de apoiar (nem que fosse silenciosamente) a iniciativa que irá ajudar muitas
famílias portuguesas, prefere não perder mais uma oportunidade para alimentar o
seu ódio contra Israel. Ficamos, pois, esclarecidos que entre a defesa dos
interesses do seu povo ou a defesa fanática, extravagante, cega dos seus
“dogmas” fanáticos – o Bloco de Esquerda prefere a segunda opção.
Sabemos agora que para o BE (o
Bloco de Esquerda convertido no Balelas de Esquerda), ajudar os nossos
concidadãos afetados pelos incêndios é um ato “fascista”, de gente terrível que
“viola direitos humanos”. Lá está: para o BE (Bloco que é hoje é Balelas de
Esquerda), quem não é por eles; é contra eles. O que é próprio e típico dos
regimes e das organizações totalitárias….
4. E por que razão o BE apela ao boicote? Apenas por uma razão:
porque o cantor é israelita. Ignoram que David D’Or já cantou para personalidades
e eventos da esquerda à direita, não discriminando, já organizou e participou
em eventos de apelo à paz e ao diálogo entre Israel e Palestina – e é um ídolo
dos árabes israelitas (e muito provavelmente de árabes, não necessariamente
israelitas).
Mesmo assim, a mentalidade neonazi
do Bloco de Esquerda não o impede de incitar ao ódio, à discriminação em função
da origem: se é de Israel, não entra em Portugal. Não nos podemos esquecer que
o Bloco de Esquerda – e o seu grupo satélite do “Comité de Solidariedade” (?!)
– pretende aniquilar o Estado de Israel. Sim, isso mesmo – aniquilar um Estado,
eis o objetivo último destes democratas tão democratas quanto o democrata
Joseph Goebbels…
5. Mais: é assaz curioso que o Primeiro-Ministro que a comunicação
social reputa como “neofascista”, o austríaco Sebastian Kurz, apenas porque é
líder de um partido de direita (o Partido da Liberdade), se tenha reunido com o
Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, na passada segunda-feira, em Jerusalém,
mostrando a sua total solidariedade com o povo israelita.
Sebastian Kurz teve a dupla
coragem de se reconciliar com a história (o tal “fascista”, “nazi”, segundo a comunicação social dominada pelo “BE -
Balelas de Esquerda”, pediu desculpa pela intervenção austríaca no Holocausto,
afirmando que este país não foi apenas vítima, mas também perpetrador) e de se
comprometer com o futuro (asseverou que fará tudo para que a União Europeia – insensível à luta efetiva
pela promoção dos direitos humanos – perceba as dificuldades e os desafios de
Israel e aos seus imperativos de segurança nacional, exaltando o papel de
Israel na luta contra o terrorismo que tem ceifado a Europa e o mundo).
Conclusão: o tal
Primeiro-Ministro “nazi”, segundo a comunicação social dominante sempre “muito
imparcial”, mostrou uma tolerância, um espírito de abertura e uma vontade de
lutar pela defesa dos direitos humanos – que contrasta com o sectarismo, o
fanatismo intolerante, o ódio da esquerda portuguesa. Quem é, então, o
verdadeiro partido “nazi”, verdadeiramente extremista? Pois bem, caríssima
leitora e caríssimo leitor, é o Bloco de Esquerda, que ultrapassa pela
extrema-direita os partidos ditos como “radicais” por essa Europa fora.
6. Tudo isto dito e ponderado,
importa concluir: amanhã, quinta-feira,
às 21h30, importa dar mais lição aos radicais, intolerantes e inimigos dos
direitos humanos do Bloco de Esquerda – na Eurovisão, apelaram ao boicote à
música de Netta, acabando por contribuir para a vitória de Israel; amanhã, para
mostrar que a intolerância e radicalismo do BE (Bloco convertido em Balelas de
Esquerda) são sempre vencidos, há que esgotar o Casino Estoril.
E ao mesmo tempo que daremos
uma lição cívica e de tolerância ao BE, ajudaremos os nossos concidadãos da
Pampilhosa da Serra.
O BE (Bloco ora “Balelas de
Esquerda”) gosta de dar música aos portugueses; agora é vez de ser oferecida ao
BE a música da tolerância, da paz e do respeito entre os povos, da amizade
entre Portugal e os nossos aliados (como Israel, que comemora a sua história –
saga extraordinária? – de setenta anos) e da compaixão pelos nossos
compatriotas, já amanhã, no Casino Estoril – e certamente não haverá melhor
música para comemorar estes valores que a de David D’Or.
7. Uma última nota, à guisa de interrogação: Catarina Martins, no
Dia de Portugal, lembrou-se de afirmar que a grande nacional seria pedir
desculpa pelo “papel de Portugal no colonialismo e no comércio de escravos”, na
altura dos Descobrimentos. Não iremos comentar, pois não comentamos palhaçadas.
No entanto, fica aqui a dúvida – será que Catarina Martins irá apelar ao
boicote a Portugal nos próximos dias?
Título e Texto: João Lemos Esteves, SOL,
13-6-2014
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