Eu tive a graça de acompanhar
as eleições americanas de 2016 do início ao fim, em vários artigos destaquei o
perigo que era apostar em Hillary para o cargo por seu largo histórico de
financiamentos dos globalistas e por seu viés socialista descarado; assim como
destaquei o perigo que era eleger Donald Trump, um protecionista econômico que,
por vezes, parecia beirar a sandice.
Como busco fazer em todas as
minhas análises políticas que tratam de pessoas e não somente de ideias, não
levanto deuses e nem demônios para possuir o espectro que julgo ser o pior ou o
melhor dos candidatos; apenas tento mostrar os males e os benefícios que podem
existir em certas escolhas políticas, econômicas e filosóficas que embasam cada
um dos indivíduos analisados. Em especial aqueles que galgam a cadeira
presidencial.
Todavia, o caso de Donald
Trump frente à mídia extrapolou todos os patamares de parcialismos; um
movimento de assassinato de reputação começou a despontar na mídia mundial
contra o republicano de maneira viral e sem par na história recente. Eram quase
que tangíveis tais investidas retóricas que se valiam de absolutamente tudo a
fim de denegrir e enlodar a imagem do agora presidente dos Estados Unidos; dias
e noites, em noticiários americanos e também aqui no Brasil, um sistemático e
orquestrado ataque contra o americano foi posto em ação. Não se trata de uma
apologética do presidente americano, mas sim de uma constatação pura e simples;
o Jornal Nacional chegou a se utilizar de um GIF compartilhado por Donald Trump
em sua conta no Twitter a fim de atacá-lo e pintá-lo como extremista. Se tornou
uma histeria vexatória para a própria mídia.
De nazista à fascista; de
xenófobo à racista, tudo quanto foi possível atacar em sua reputação e honra
o establishment mundial atacou. O presidente Donald Trump
assumia de maneira afrontosa o título de conservador frente ao progressismo
acéfalo que os globalistas defendem e tentam impor a todo custo.
O resultado dos ataques
deliberados e tolos, como também pude expressar em vários outros artigos, foi a
percepção dos cidadãos comuns do ataque orquestrado e difamatório. Ainda que
emudecidos pelo medo da censura politicamente correta, compraram a briga do
candidato republicano, fazendo como que ele vencesse a candidata democrata,
Hillary Clinton, numa eleição que fez desmoronar o muro tolinho e mentiroso da
suposta imparcialidade dos grandes jornais americanos.
Tal fato se evidencia com
maior força no encontro histórico de Donald Trump e o ditador norte coreano Kim
Jong Un. Após meses de tensões extremas, alguns analistas políticos cogitarem a
possibilidade de uma nova guerra entre os dois países. Trump exerceu uma
pressão internacional nunca antes vista após a guerra entre os dois países
entre 1950 a 1953. Tais pressões envolveram, além das retóricas públicas e
ameaças militares, o bloqueio de vias mercantis, pressões em países que
mantinham relações comerciais com a ditadura, além de clamar aos países
ocidentais de peso militar a ajuda contra a ameaça norte-coreana. Não devemos
esquecer também a via diplomática habilmente construída pela Coreia do Sul que
possibilitou o início dos diálogos indiretos.
Após tal fase, o ditador
norte-coreano foi cedendo e mudando o tom ameaçador de seu discurso para
linguajar mais brando e compassivo. Nutro claras desconfianças frente as
intenções e verdades expressas pelo tirano; nenhum ditador vira santo em um ou
dois meses, a conversão ao estilo Paulo de Tarso de Kim Jong Un, todavia,
trouxe uma perspectiva de paz e desnuclearização sem precedentes após a guerra
fria. E, nesse instante, é a realidade na qual devemos nos apoiar se o que
desejamos é a via diplomática e não a militar.
Se o acordo possui propósitos
sórdidos do único gordinho da Coreia do Norte, não podemos vislumbrar com
clareza nesse instante. E, para o desespero dos profetas da Globo News, é
somente isso o que temos de verdades até o instante. Óbvio que pedirão para que
os EUA diminuam a vigilância e a constância dos aparatos militares ao redor do
país; que esperarão o cessar das sanções que impedem a ditadura de fazer
negócios de maneira internacionalmente livres. Todavia, o que temos para hoje é
o acordo de paz e de desnuclearização inimaginável até há pouco tempo; é sobre
tal fato que se pode fazer diplomacia, é nesse pedestal que se pode erigir
novos acordos e avançar para um campo ainda maior de segurança e paz.
Longe do carnaval populista
entre Obama e do ditador cubano Raúl Castro; carnaval político esse que nada
gerou, que nada mudou de efetivo para além das questões comerciais diminutas e
dos endossos à tirania da Ilha; desse engodo do democrata e ex-presidente
americano nenhum fruto foi colhido, sequer em perspectiva de maiores liberdades
civis, políticas e econômicas para os cidadãos cubanos.
Trump, apesar de sustentar uma
maneira de ser intransigente, parece se mostrar tendente à compreensão de
alguns pedidos do tirano norte-coreano, todavia, sem ceder em suas convicções
democráticas, no apelo à liberdade e na extinção do programa nuclear, que são
as questões medulares do encontro histórico em Cingapura.
Gostando ou não de Donald
Trump; ensejando defendê-lo ou odiá-lo, batendo palmas ou jogando tomates, hoje
temos que admitir que o presidente americano conseguiu o impensável até pouco
tempo. Se há dois anos profeticamente dissessem que qualquer presidente
americano iria conseguir fazer um acordo de paz e de desnuclearização com o
ditador norte coreano, com muita justiça e respaldado por vários argumentos,
nós todos riríamos na cara desse pseudo vidente. Agora, se esse adivinho
dissesse que esse presidente seria um republicano, ou pior ainda, se dissesse
seria Donald Trump, então nós o internaríamos e pediríamos seu rápido
isolamento.
O mainstream jornalístico
terá que lidar com o fato de que aquele mesmo homem que pintaram de fascista,
nazista, reacionário, tirano, déspota, xenófobo, racista e machista, em suma:
“o demônio americano”; é o mesmo que conseguiu um acordo de paz e de extinção
do programa nuclear norte-coreano, jamais sequer imaginado por qualquer lunático
ou abobalhado otimista. Aquele que pintaram como ditador ocidental, já é o mais
cotado para o Nobel da paz; aquele que diziam ser incapaz de diálogos e diplomacias, foi o
primeiro presidente americano a apertar a mão de um ditador norte-coreano após
a Guerra da Coréia (1950 – 1953), o primeiro a estabelecer qualquer tipo de
exigências de desarmamentos à ditadura e conseguir êxito. Enfim, não é um bom
dia para ser o Guga Chacra.
Os famosos dialogadores
profissionais, os pacifistas de pombas brancas, os humanistas de passeatas e os
demais especialistas que das universidades pululavam seus profetismos
histéricos de que Trump causaria uma nova guerra mundial; esses terão que
engolir à seco, a partir de agora, o fato de que foi Donald Trump e sua
administração republicana quem conseguiu um acordo de paz que poderá legar à
posteridade uma seguridade que há muito a comunidade internacional não
experimenta.
Título, Imagem e Texto: Pedro Henrique Alves, Instituto Liberal, 13-6-2018
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