Fernando de Oliveira Diniz
A imprensa
nacional publicou hoje (19-9-18), sem grande destaque, as declarações do atual
presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, o qual, enquanto integrante da equipe
econômica do governo do PT, foi um dos responsáveis pelos empréstimos
bilionários dessa instituição bancária a Cuba e Venezuela, agora “admite” que
ambos os países “não tinham condições de pagar”, concluindo
que “temos que ir atrás do dinheiro”.
Enquanto ele vai atrás do
dinheiro, o governo federal, para tapar o buraco do calote venezuelano e moçambicano,
teve que desembolsar, à custa do contribuinte brasileiro, R$ 1,16 bilhão do
orçamento deste ano para o Tesouro Nacional.
O surpreendente dessa notícia,
que deveria figurar (e não figura) na primeira página dos jornais, é que o Sr.
Dyogo Oliveira continue ocupando a presidência do mesmo BNDES que ele ajudou a
lesar por improbidade administrativa.
Fiquemos na expectativa de que
o ministério público se debruce preferencialmente sobre esse grande escândalo,
e concentre seus esforços — inegavelmente meritórios — não apenas em investigar
corrupção por favorecimento pessoal ou a partidos, mas em desvendar essa trama
de favorecimento internacional de regimes comunistas e bolivarianos às custas
do erário público, conduta muito mais grave do que, por exemplo, o caso do
triplex do Guarujá ou do sítio de Lula em Atibaia.
Título, Imagem e Texto: Fernando de Oliveira Diniz, ABIM,
19-9-2018
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