Sobre a manifestação do Papa Francisco, POR
QUEM TENHO ADMIRAÇÃO, em suas últimas e criticadas posições, o que tenho a
dizer neste SÁBADO
Em minha opinião, um arriscado
ato de coragem do papa, que se acabou comprovando inútil.
Tentou, mesmo com o risco de
sua credibilidade pessoal, salvaguardar a instituição que dirige.
Quanto à homossexualidade nas
igrejas, é comum, embora lamentável, desde os tempos da criação das mesmas.
Todo ambiente restrito ao sexo
masculino, como a igreja romana com seu absurdo de celibato, ou as privações do
homem a sua natural sexualidade, seja futebol, exército, etc... É um local onde
o homossexualismo viceja clandestinamente.
Lembro quando eu era muito
jovem e ainda pretendia continuar no seminário, foi proposto no colégio
Champagnat da PUC de Porto Alegre, um seminário sobre a igreja dos próximos
séculos.
Apresentei, apesar da pouca
idade, uma rude manifestação, onde dizia que um dos maiores desafios para a
igreja do futuro, seria enfrentar o problema do celibato.
Quando fui “discretamente”
recebido pelos grupos de diversos colégios, e mesmo pelos orientadores, ficou
clara a falta de coragem para enfrentar o problema.
Senti a partir dali que eu não
teria grandes avanços naquela, que eu ainda acreditava ser, vocação.
Quando eu era pequeno fui
menino de rua! Cheguei a dormir na Praça da Alfândega em Porto Alegre!
Num certo dia – um sábado! – um
grupo que visitava as ruas procurando menores em situação de risco para
auxiliar, me contatou. Era liderado pelo padre Antônio, do colégio menor D.
João Calábria.
Estes meninos eram levados
para serem auxiliados materialmente, e catequizados, com a possibilidade de vir
a fazer parte do colégio e um futuro seminarista, isto para aqueles que
demonstrassem vocação.
Ao chegar ao colégio, depois
da visita às instalações, fomos levados a um galpão enorme na beira de uma
sanga e um enorme e florido jardim, onde logo seria servida uma refeição
inicial.
Ao entrar no salão os olhos
saltaram! Tinha de um tudo!
Leitão assado, pão quentinho,
refrescos, frangos caipiras, aipim frito... etc...
Tudo em grandes quantidades,
coisas que os olhos de um menino de rua nunca tinham visto.
Imediatamente disse ao saudoso
padre Antônio, com muita convicção.
– Eu senti a vocação! Fui
tocado pela mão de DEUS! É isto que eu quero ser... um padre!
Hoje conto aos parentes em
geral, com muito humor. Aquilo que eu pensei que era vocação... era fome mesmo!
Texto: Paizote Marques, 1-9-2018
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MB .A revisão,ilustração ,etc... Só tornou o texto mais apresentável.
ResponderExcluirGrato!
Paizote