domingo, 14 de outubro de 2018

Diocese de Campo Limpo: “Padre agiu à revelia do bispo”

FratresInUnum.com

A Diocese de Campo Limpo divulgou nota pública em que deplora a instrumentalização política-partidária da Missa de Nossa Senhora Aparecida, em que Fernando Haddad (com esposa) e Manuela d’Ávila participaram e receberam sacrilegiamente — dada a defesa obstinada, por ambos, de princípios frontalmente contrários à Lei de Deus — a Santa Comunhão, e depois da qual fizeram um comício na frente da Igreja.

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Segundo a assessoria de comunicação da Diocese, o Padre irlandês Jaime Crowe agiu à revelia do bispo e recebeu uma advertência canônica pelo delito eclesiástico (embora o sacerdote tenha, também, cometido um ilícito eleitoral, pelo qual a diocese e os candidatos poderiam perfeitamente ser autuados e multados, por propaganda política ilegal).

Caberia, de passagem, a reflexão sobre a aptidão para o governo de bispos, que, uma vez confrontados justamente por fiéis, refugiam-se em seus palácios, acostumados com o bajulador corporativismo de seu clero, alegando simplesmente não ter tomado conhecimento do fato — quando este era divulgado amplamente, causando alvoroço, na internet dois dias antes de sua realização.

A nota reafirma a orientação de que os fiéis devem aproximar-se da Comunhão apenas em estado de graça e também salienta que a Igreja não apoia nenhum candidato.

A Diocese, porém, não faz nenhuma menção a um ato público de desagravo à Santíssima Eucaristia. Lembramos aos nossos leitores que o pecado público de sacrilégio atrai as maldições e os castigos divinos sobre todo o povo.

Santo Afonso, quando escreve sobre a Missa Sacrílega, conta que a religiosa Maria Crucificada (Palma, Sicília, Itália, 1668) certa vez presenciou o pecado de sacrilégio de um clérigo que celebrava. Após ter terríveis visões, “permaneceu a serva de Deus de tal modo aterrada e abatida pela dor, que não pôde fazer outra coisa senão chorar. O autor da sua Vida nota que foi precisamente no mesmo ano de 1688 que se deu o grande terremoto, que tantos estragos fez na cidade de Nápoles e seus contornos, donde se pode concluir que *tal castigo foi efeito da celebração desta missa sacrílega*” (S. Afonso Maria de Ligório, A Selva, Parte I, VIII – A Missa sacrílega).

A Diocese de Campo Limpo poderia, em reparação à santidade de Deus, ofendida por este tão grave sacrilégio, — a comunhão recebida por ateus e abortistas, bem como pelo escândalo ocasionado à alma dos fiéis — realizar um dia de desagravo ao Coração Eucarístico de Jesus, na esperança, também, de afastar de nosso país o castigo merecido pelo gravíssimo pecado de um clérigo. Mas quem, no catolicismo evoluído e “adulto” da CNBB, acredita nisso?
Título e Texto: FratresInUnum.com, 14-10-2017 

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