sexta-feira, 16 de novembro de 2018

De palácios e palhaços que neles querem morar

Carina Bratt

Fico me perguntando, constantemente, porque certas pessoas querem o poder que representam os palácios. Seria somente para governar de dentro de suas dependências? Ou, via outra, aparecer na mídia, como o Maioral do País exatamente por ocupar uma dessas tranqueiras dos tempos de Branca de Neve e os sete anões? Com certeza, a resposta não seria outra senão esta mesma. Governar de dentro de suas paredes nodosas faz o sujeito se sentir realizado. De seu interior, longe dos olhos eletrônicos, pode se pisar sem medo de arruaças no pescoço de seus concidadãos.

Nessa história toda, governar um país como o Brasil, uma nação sem destino, sem rumo, sem amarras, entregue às baratas é fingir que governa.  Em fluxo idêntico, os cidadãos que compõem a sociedade dos hipócritas fingem que acreditam que estão sendo bem representados. Pura ilusão! Certas pessoas conhecidas por todos nós, brasileiros, como presidenciáveis, sem citar nomes, carregam dentro de si, a famosa e incurável síndrome dos reis descoroados. Este pesadelo não é fenômeno de nossos dias. Remonta desde os tempos de Antero de Quental (1842/1891) poeta português, renomado e conhecido mundialmente.


Não pode ter ou haver outra explicação plausível para tamanha imbecilidade. Aqui no Brasil tem um amontoado de palácios, notadamente em Brasília.  Além de capital mágica da prostituição legalizada que vemos no Senado, temos uma lista enorme de contrapeso. Entre as principais, vou mencionar os ministérios da corrupção galopante, na esplanada do mesmo nome, a balbúrdia incomensurável, da Câmara, dos puteiros do STF e STJ, onde neste último, um bando de boçais manda prender e soltar dependendo do humor que trazem das alcovas de suas casas.

Voltando aos palácios, morar neles, trabalhar em meio às suas paredes, faz parte de uma sacanagem que remonta desde os tempos de Antero de Quental, poeta português que viveu de 1842 a 1891, como mencionamos acima. No tempo deste jovem, os palácios tinham seus adeptos.  Ele mesmo, Antero, se viu preso nessa loucura, como bem descreveu em “O Palácio da Ventura”. Graças a Deus, se curou antes de alcançar a insanidade.

Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busco, anelante
O palácio encantado da Ventura!

Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...
E eis que súbito o avisto, fulgurante
Na sua pompa e aérea formosura!

Com grandes golpes bato à porta e brado:
Eu sou o Vagabundo, O Deserdado...
Abri-vos, portas d'ouro, ante meus ais!

Abrem-se as portas d'ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,
Silêncio e escuridão - e nada mais!

Talvez, por estas idênticas razões, dor, silêncio, escuridão, os canalhas que hoje vemos por aí, como ratos e vermes de esgoto, conseguem ascender a estes suntuosos aposentos, e, ao fazê-lo, se sintam como todos nós: Vagabundos e Deserdados. É isto que queria deixar nesta humilde participação. SOMOS TODOS VAGABUNDOS E DESERDADOS. NADA MAIS!
Título e Texto: Carina Bratt, Secretária e Assessora de Imprensa do Jornalista e Escritor Aparecido Raimundo de Souza. Da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. 16-11-2018

25 comentários:

  1. Pois é !
    Muito bom!
    E ainda temos que votar para colocar alguém dentro destes palácios que custeamos ,nababescamente!
    É nossa a escolha do reizinho da vez.

    Paizote

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  2. Adoro Antero de Quental.
    Esse "SONETO", "O Palácio da Ventura" é a saga dos que lutam pela pátria.
    Dos que recebem apenas medalhas de Bravura.
    Daqueles que não se pergunta sentimentos, quando buscam ajuda é só silêncio.
    Silêncio da pátria e dos seus cidadãos.
    Infelizmente CARINA, eu entendo diferente.
    Nós não somos os vagabundos e deserdados.
    Somos os imorais da história, que não respeita ninguém que lutou pela dignidade e glória dos seus.
    Até hoje vejo "GENTE IMBECIL" que joga a culpa de nossa arrogância e corrupção nos portugueses.
    Temos esse tamanho "ENORME" GRAÇAS AOS PORTUGUESES.
    Fôssemos colônia espanhola talvez tivesse 27 países aqui dentro e outro tantos revolucionários como Simon Bolívar ou guerrilheiros como Guevara.
    Nós somos os intolerantes de nossa própria história.
    Nossa república sempre foi uma farsa, apenas 11 presidentes eleitos cumpriram seus mandatos.( talvez 1 a menos ou a mais)
    De 1989 até hoje apenas 3.
    fui...


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    1. Belo esclarecimento:

      “Até hoje vejo ‘GENTE IMBECIL’ que joga a culpa de nossa arrogância e corrupção nos portugueses.
      Temos esse tamanho ‘ENORME’ GRAÇAS AOS PORTUGUESES.
      Fôssemos colônia espanhola talvez tivesse 27 países aqui dentro e outros tantos revolucionários como Simon Bolívar, ou guerrilheiros como Guevara.”

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    2. Grato...
      É muito fácil jogar a culpa no passado, é o bandido que coloca a culpa na sociedade.

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  3. Pois é ...
    Nos idos anos 70 eu dizia isto exatamente, numa sala de Universidade,ao me insurgir contra a mentira e a ignorância.
    Eis que agora ao ler este artigo do colega Vanderlei,vejo que não estava errado...
    A verdade tarda mas se revela
    José Manuel

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  4. Ao ler o texto da Carina , inicialmente , interpretei de forma diferente !

    Mesmo sem conhecer a obra do poeta Antero de Quintaes ,não vi nada no poema que pudesse ser interpretado como , “saga épica”, ou manifestação polÍtica , diferente do restante do texto ,que entra por um caminho anarquista e crítico dos beneplácitos dos últimos governantes deste país.

    E a este absurdo,me manifestei,pois assim interpretei - pois é de conhecimento geral- minha opinião de que o voto ,ou o sistema que nos é imposto , obriga a escolher um “ reizinho da vez”,e “empoleira-lo em um palácio mundano” , gera mais corruptos, salvo raras exceções.

    Com a discussão aberta sobre o significado do poema , fui buscar mais informações e me deparei com uma interpretação ,muito mais ampla , onde a política e a luta cívica ,não tem vez,nem fazem parte do sentimento do poeta ao escrever.

    A busca é pela "ventura” -_felicidade-, e o palácio é o encontro deste ,através do amor.

    Equivocaram-se a autora do texto, e os comentaristas -eu especialmente - , o escrito de Antero é um poema de amor, sem evocar política ou conquistas épicas.

    Quanto a “herança” portuguesa que alguns alegam , é uma falta de conhecimento!
    (E que para bem da justiça não é citado no texto comentado!)

    Ou como se diziam antigamente , “quem conta um conto aumenta um ponto” !

    Nos tempos do Brasil império , costumava-se dizer que “herdamos do portugueses” definições depreciativas , e defeitos importados ,e divulgado posteriormente amplamente- principalmente nas colônias de imigrantes de outras raças ,que buscavam isolamento.

    Tudo levado pela errônea interpretação da chegada de degredados , pessoas condenadas por crimes.
    O degredo era utilizado para forçar o povoamento das colônias; e vinham ainda muitos criminosos fugitivos.: pessoas que vieram para o Brasil fugindo ao cumprimento de penas por crimes cometidos em Portugal.

    Esquecendo-se de que a grande maioria dos que aqui desembarcaram na nova colônia , eram escravos africanos , e alguns nobres portugueses, que vinham com suas famílias e agregados . migrando , em busca de melhores oportunidades , em função de problemas enfrentados na europa à época.

    Felizmente este problema, e definição equivocada perdeu-se no tempo , e não se sustentou, salvo na cabeça de imigrantes de outras raças que o mantiveram vivo durante quase um século., e que tinham por costume evitar a miscigenação, fazendo uso deste preconceito inventado com fins específicos.!
    E afirmavam que os brasileiros descendentes ,de outras raças ,que não a sua eram deserdados de bens ou qualidades morais.
    Tudo visando sua própria colônia, e aqui no Rio grande foi muito comum este costume.

    O Brasileiro é resultado desta “mistura” de povos ,com qualidades e defeitos , inerentes a qualquer povo ou raça em formação!

    paizote

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  5. Comentário da academia de letras de Lisboa.
    : "Eu sou o Vagabundo, o Deserdado..." Novamente as maiúsculas a conferir significados transcendentes às palavras. Que significará Vagabundo? Não o sentido a que nos habituámos a colar a essa palavra. Os alunos já viram o uso do adjetivo "vago" em Bocage e em Garrett com o significado de andante, que vagueia. É esse o significado neste contexto, aumentado da transcendência que lhe advém de estar maiusculado: será então aquele que procura algo de essencial, de vital. E Deserdado? Aquele que tem de conquistar a Ventura, porque a felicidade não é um rebuçado que cai do céu: tem de ser merecida. Belo tema para os nossos jovens ganharem o ideal de saber viver, tendo presentes as palavras de Fernando Pessoa: "Quem quer passar além do Bojador/Tem que passar além da dor."
    Vagabundo, aquele que vagueia
    Deserdado, aquele que conquista

    O cavaleiro terá de recomeçar tudo de novo.
    Quem não vê neste poema a história de tantas tentativas fracassadas? Quem não vê neste poema a distância que vai do sonho à realidade? Quem não vê neste poema o próprio Antero, utópico, revolucionário, cheio de força, erguendo a espada da Liberdade, do Amor e da Justiça, mas incompreendido, recusado? Quem não vê neste poema a alegoria de tantos jovens sonhadores e incompreendidos? Terá sido então inútil esta procura? Nada é inútil quando os objetivos por que se luta são autênticos. Nunca se deve desistir. Quem sabe se da próxima vez este cavaleiro não encontrará a sua Ventura! O que terá falhado? Perguntas que motivam outros textos que poderiam ser escritos.

    fui

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  6. Existem duas formas de conhecer a Historia do Brasil , uma politicamente correta ,e outra verdadeira,mas não tão simpatica!

    Recomendo conhecer os livros (ou videos!) do prof Eduardo Bueno (Peninha) , mesmo que seja para perder a empafia , fomos no inicio um povo com formação confuso.
    É além de verdadeira(fruto de muita pesquisa) muito divertida!

    Paizote

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  7. Degradados no Brasil
    https://www.youtube.com/watch?v=6KmYdLMLNyE

    Capitanias her3ditárias

    https://www.youtube.com/watch?v=YecTflR59u4


    Paizote

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    1. Ok, e pronto! O Eduardo Bueno é que sabe das coisas! E o Brasil é assim, ou assado, porque o Cabral deixou TRÊS degradados... que se multiplicaram e... acabam de eleger... Bolsonaro!

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    2. Muito bom! RSRSRS
      Mas vou livrar a cara do Bolsonaro ,ele é de origem Italiana!

      Paizote

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  8. E ainda dpPeninha!

    Direita ou Esquerda!

    https://www.youtube.com/watch?v=uFEyYdM8x58

    Paizote

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  9. Voltando ao princípio, que modifico: o Brasil está assim, ou assado, por ÚNICA e EXCLUSIVAMENTE graças aos... BRASILEIROS: os legítimos, índios; e os que para lá emigraram: negros (contra a vontade), brancos e asiáticos (fugindo de guerras, da fome, ou em busca de uma vida melhor).
    Mas, como bem lembrou Rochinha, o Brasil é intercontinental porque ou por causa dos... degradados.

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  10. Existe ainda uma terceira forma de conhecer a História do Brasil: a de tê-la estudado porque apaixonado, antes do nascimento de Eduardo Bueno.

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  11. Resumo do poema acordo mesma fonte portuguesa ; (J. Guerra e J. Vieira, Aula Viva. Português A. 12º Ano, Porto Editora, 1999)

    Assunto: busca de uma felicidade (palácio encantado) e o encontro da desilusão. Procura-se sempre a felicidade mas, a maioria das vezes, só nos desiludimos durante essa busca. A felicidade é tão fugaz como uma miragem

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  12. 1)Como eu já disse...Como é bom aqui vir ,principalmente quando as pessoas estão dispostas ao debate sadio!

    2)O quadro do Peninha e do Madureira debatendo Direita ou esquerda , vira definição cômica das ideologias quando eles mudam de posição , e não faz diferença quem é o quê!

    3)A senhorinha Carina não imaginaria ,ver seu texto , mesmo que controverso, originar tantas variações.

    4)Em Tempo; Peninha é um debochado , mas, um dos grandes conhecedores da história do Brasil. A verdadeira , não a encomendada , por governantes de diversas épocas!
    Somente tem o "mau hábito" de contá-la e ensiná-la de forma politicamente incorreta, o que lhe causa muitos dissabores.

    Paizote

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    1. Sei, compreendo: "Somente tem o 'mau hábito' de contá-la e ensiná-la de forma politicamente incorreta, o que lhe causa muitos dissabores."
      Um querido!

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    2. Vai tentar governar "politicamente incorreto" e verás (e lerás) o que te acontecerá... podes mesmo ser esfaqueado!

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  13. DIGO EU:
    Bolsonaro abriu as portas do palácio da ventura e viu que tema de limpar, passar graxa nas portas, calafetar e fazer reformas.
    Talvez consiga deixar as portas abertas aos cavaleiros que vagueiam pelo mundo a procurar caixa de pandora que esconde dentro de si a "esperança".
    fui...

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  14. Vou tentar ,doravante ,me manter alheio a qualquer assunto que envolva ou cite o Bolsonaro!
    Não comentando ,mas principalmente não o citando em meus comentários!

    Primeiro por respeito as pessoas daqui , que são fãs deste, e podem se sentir desconfortáveis por notarem que ainda tenho dúvidas!

    Com isto espero estar evitando polêmicas desnecessárias .
    Segundo , por não ter nada a acrescentar sobre o mesmo!

    Reconheço que foi eleito legalmente por quase metade dos votos da última eleição , obtendo a maioria dos votos válidos ,o que legaliza seu mandato!

    Tem direito ao cargo que vai assumir, incontestavelmente!

    E apesar de minha desconfiança, nada posso afirmar que denigra a imagem dele, só o tempo dirá ,se eu cometi um erro em não votar.

    Foi eleito , por ser o menos ruim , e pela aversão que o Brasil -eu inclusive- criamos pelo PT.
    Portanto legítimo presidente do Brasil!

    Não há o que discutir , vamos aguardar os resultados de seu trabalho , até lá não me interessa mais nada sobre o novo presidente.
    Nem para o bem ,e menos para o mal , pois do sucesso dele, passamos todos a depender.

    Como não pretendo mais ser mal entendido, o assunto Bolsonaro ,está fora de meus interesses doravante.

    E este em especial,, já “deu” para mim!

    Tô fora!

    Obrigado se puderem me ajudar neste quesito ao qual vou me dedicar, pois apesar de tentar evitar, sempre me envolvo em assuntos polêmicos , e nada ganho com isto !


    Isto ocorre com quem tem opiniões próprias , e costuma manifesta-las publicamente, sem se omitir!

    Sorte tive ao encontrar , aqui uma tribuna livre para tanto , no que agradeço ao JIM , mas já não faz diferença a minha opinião , sobre este assunto..

    Grato !

    paizote

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  15. “Portanto, legítimo presidente do Brasil! Não há o que discutir, vamos aguardar os resultados de seu trabalho.
    Perfeito.

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  16. Sou prolixo para tudo.
    Sou bom entendedor.
    Aceito argumentos lógicos.
    Detesto a "burrice".
    Não acredito em "ESPERANÇA".
    Creio que todos deveriam ler a lenda ou o aforismo, como queiram, da "CAIXA DE PANDORA".
    EU ACREDITO EM EXPECTATIVAS.
    O entendimento assim como as soluções é o resultado matemático de somas e multiplicações.
    O desentendimento a as nulidades resolutivas é o resultado matemático das divisões e subtrações.
    Depois da constituição de 1988 me senti frustrado.
    Não houve adições nem multiplicações, apenas divisão do povo e subtração de direitos ao povo.
    Como a velha constituição de 25 de Março de 1824 que somou direitos apenas ao Imperador e seus asseclas do legislativo e judiciário e DIMINUIU os do povo.
    DOM PEDRO II, um grande brasileiro foi nefasto às oligarquias, que lhe tomaram o trono, sem nenhuma resistência, aceitou e morreu no exílio.
    Explico que não sou "BOLSONARIANO", NÃO SOU DE DIREITA, apelido imbecil aos dias de hoje.
    SOU CONSERVADOR...
    Amo as tradições, a família, enfim tudo que é "TELÚRICO" ÀS NOSSAS VIDAS.
    Muitos acham que o Brasil perdeu o "RUMO" ou o "PRUMO", eu acho que o POVO os perdeu.
    Eu penso que cada lê e entende de maneiras diversas.
    Os puristas socialistas brasileiros chamam MONTEIRO LOBATO DE RACISTA.
    Nunca leram-no.
    Nunca leram o romance "O PRESIDENTE NEGRO".
    Juremir Machado da Silva, nascido em 29 de janeiro de 1962, em Santana do Livramento, pincelou em seu saite:
    Em carta ao amigo Godofredo Rangel: “(…)Dizem que a mestiçagem liquefaz essa cristalização racial que é o caráter e dá uns produtos instáveis. Isso no moral – e no físico, que feiúra! Num desfile, à tarde, pela horrível Rua Marechal Floriano, da gente que volta para os subúrbios, que perpassam todas as degenerescências, todas as formas e má-formas humanas – todas, menos a normal. Os negros da África, caçados a tiro e trazidos à força para a escravidão, vingaram-se do português de maneira mais terrível – amulatando-o e liquefazendo-o, dando aquela coisa residual que vem dos subúrbios pela manhã e reflui para os subúrbios à tarde. E vão apinhados como sardinhas e há um desastre por dia, metade não tem braço ou não tem perna, ou falta-lhes um dedo, ou mostram uma terrível cicatriz na cara. “Que foi?” “Desastre na Central.” Como consertar essa gente? Como sermos gente, no concerto dos povos? Que problema terríveis o pobre negro da África nos criou aqui, na sua inconsciente vingança!…” (em “A barca de Gleyre”. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1944. p.133).

    Descrever os costumes da época foi considerado Eugenia.

    As vezes escrevemos o que pensamos, os outro entendem diferente.
    Não creio nas ideologias.
    Não faço promessas nem para mim mesmo.
    E corrijo o JIM sem remorso.
    "VAMOS AGUARDAR OS RESULTADOS DO CONGRESSO BRASILEIRO".
    FUI...

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  17. Uauiuuuuu! Minha simpática secretária está abafando. Mais comentários que em meus próprios textos. Parabéns minha linda. Estou gostando de ver. Você já é uma jornalista famosa. Seu fã. Aparecido Raimundo de Souza, de Florianópolis Santa Carina perdão, Santa Catarina.Auau...uaua...

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  18. Realmente Carina essa busca de poder ou melhor dizer de palácios,transforma qualquer um em palhaços governantes. Os palácios estão situados em um enorme picadeiro, onde os palhaços usam e abusam tirando de nós pobres idiotas risadas e aplausos, no final seremos meros expectadores ou melhor dizendo marionetes desses governantes de palácios. Parabéns Carina pelo excelente texto. Abraços Carla

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