sábado, 22 de dezembro de 2018

[Pernoitar, comer e beber fora] O frango do BomJardim ou Bonjardim, tanto faz

Well, depois da cobertura da manifestação dos coletes amarelos, rumei ao local (muito) habitual de ‘peregrinação’ da malta da finada Varig.

Exatamente! Adivinhou!

Pedi uma sem elas. €1,40, em copinho de vidro.


Aí, já que estava a três passos, pensei em ir tirar a teima sobre o restaurante Bonjardim, o dos frangos, onde levei os Encontrantes do 3º Encontrão a jantar: uma experiência a não mais se repetir.

Então, como dizia, resolvi, tranqulis, ir a esse restaurante almoçar.



Impressionante o tanto de restaurantes vazios nessa rua. E algo de incomodativo é ver/ouvir/negar os, como dizer?, angariadores de clientes. Deprimente! Os restaurantes não têm nada de português, só as placas externas. Mas, está prometido, voltarei à Rua das Portas  de Santo Antão, e assentarei num desses restaurantes. Pode ser que tenha uma boa surpresa.

Voltando ao “Frango”. Como a tarde estava ensolarada sentei na esplanada. Consultado o menu, só para mexer nele, pois desde séculos eu sabia o que queria comer/avaliar, encomendei, como entrada, dois pastéis (bolinhos) de bacalhau, depois, meio frango grelhado acompanhado do ‘arroz à brasileira’ (?!).


Pastéis de bacalhau sem bacalhau e com gosto a óleo de fritar. Horríveis!

Meio frango grelhado. Absolutamente comum, talvez pior do que o comprado no take away do Pingo Doce.

O arroz à brasileira, cozido depois fritado com fígado de galinha esmigalhado, sou suspeito, sempre gostei muito.

O vinho, meia garrafa do alentejano D.O.C. Reguengos, bonzão.



Quanto custou a garrafinha? 8 euros!!

Quanto custou o banquete? €20,10!

Para o leitor ter uma ideia: uma garrafa do afamado vinho ‘Periquita’ está custando, na rede Continente, €4,49 (!!).

Não sei, não me lembro, o que tanto nos seduzia, tripulantes da Varig, pois não saíamos do frango, trinta anos atrás.

A mim não mais estenderão o cardápio.

Anteriores:

3 comentários:

  1. Jim, o que nos seduzia era o frango muito bem assado, pois chegávamos lá famintos, a salada de folhas com cebola, o pão e os vinhos que bebíamos, era muito bom, simples e não era caro, era um ponto de encontros também, pelo que vejo os tempos mudaram, também por aí.

    ResponderExcluir
  2. Jim é realmente uma desilusão ver o estado a que chegou a Baixa de Lisboa e a cidade em geral

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Falando na Baixa, me surpreendeu, tristemente, o número dos sem-abrigo e volume (dos seus pertences) na frente do Teatro Dona Maria II...

      Excluir

Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.

Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.

Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-